A criança em ruínas

A criança em ruínas José Luis Peixoto




Resenhas - A Criança em Ruínas


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Larama 12/08/2023

Profundo
Gostei muito da escrita do autor, que é um dos escritores de maior destaque da literatura portuguesa contemporânea.

Seu livro, dividido em três partes, cada uma focando em uma fase da vida ou momentos específicos, é recheado de sentimento, profundidade e reflexões. Os poemas são, em maioria, acompanhados de uma melancolia e solidão que alcançam o coração do leitor.

Ótimo livro! Recomendo!!
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Bianca Sabatino 12/11/2022

Poesia pura
Gostei muito!!
A linguagem poética de José Luis Peixoto é realmente boa demais. Mesmo assim, prefiro ?Morreste-me?. É mais arrebatador.
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Talita | @gosteilogoindico 20/11/2022

Uma grata surpresa
Poemas é algo que estou aprendendo a apreciar. Este livro foi uma grata surpresa: consegui me conectar na melancolia descrita pelo autor.
O tema principal é o luto, mas acompanhamos a angústia, medos e demais sentimentos da infância de uma criança.
Uma sensibilidade imensa!
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Erica 23/12/2022

Eu não sou nem um pouco de poemas, mas os trechos que contam a história das crianças são realmente tocantes.
Mas como a maioria dos livros de poesia, tem partes onde tudo fica muito abstrato e pára de fazer sentido.
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Danilo 15/01/2023

Desafios
O livro é belíssimo com poemas profundos e de uma linguagem riquíssima. O autor aborda temas como solidão, luto, infância e maturidade. Ótima descoberta!
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Thais 22/03/2023

Poesia
Como seu iniciante na poesia, achei um livro de difícil entendimento, algumas poesias precisei reler para fazer sentido. Não foi uma leitura fluída.
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Luisa.Falquer 03/04/2023

?A criança em ruínas? parece uma continuação de ?morreste-me?, possui a mesma carga pesada, melancólica e sensível.

Ao terminar a leitura, cheguei a conclusão de que não se trata apenas de sua infância, mas também, da sua criança interior e do reflexo de suas ruínas em sua vida adulta. Da sua maneira de não saber lidar com as situações difíceis que lhe aconteceram. Vi até um pouco de imaturidade e vitimismo algumas vezes, podendo ser o reflexo do seu interior, da sua criança em ruínas?

Amei a estrutura diferenciada dos textos, apesar de sua difícil compreensão. Sinto que esse livro ganhou força nas suas últimas páginas ao relatar sua experiência com o amor romântico um tanto quanto trágica e que gera um grande aperto no coração.

Um livro muito lindo e interessante!
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cecis 01/01/2024

É um livro que não se trata apenas de um tipo de luto ou apenas um tipo de poema. E sim, de várias facetas da dor da perda, seja de uma amada, um ente querido ou então de alguém que nunca chegou a conhecer. Foi bem interessante de ler. Confesso que tive que ler alguns trechos mais de uma vez pra entender, porque é como o autor disse: não se explica o poema, se interpreta através das palavras, porque um poema pode significar varias coisas ao mesmo tempo.
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Thai 18/11/2024

Palavras bonitas arruinadas
Eu entendo que José Luís Peixoto é altamente premiado e reconhecido dentro da literatura contemporânea portuguesa, mas isso não significa que eu vou concordar, rs. Tudo bem que eu já tenho um histórico de desgosto literário com poemas (principalmente escritos por homens), mas esse conseguiu estar no top piores. Peixoto consegue dar um check em todos os sintomas dos Poetas Loucos (como eu costumo chamar, brincando): recuperar a infância como um momento de paz, condenar a própria individualidade se colocando como pessoa-vítima-vilã e acionar o elemento Mulher sempre inserida na esfera romântica, capaz de levar o pobre poeta ao melhor e ao pior da sua vida. Pessoalmente, acredito que o que Peixoto faz é usar palavras bonitas e (des)construções poéticas para ecoar o repetitivo sofrimento do Poeta Louco. De toda forma, o que se salva dessa literatura é utilizar a infância (a criança em ruínas) como base para o resto do livro: sem perceber, vamos crescendo com o locutor e nos arruinando entre o que é contado e o que é sentido. Temas como aborto e traições são tocantes ao que podemos rememorar das ruínas, quem era criança e quem está em ruínas pertencem a mesma linha temporal... Acredito que não vou dar outra chance ao autor, mas foi interessante o ter conhecido.
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cinnamongirl612 13/04/2024

"quando nasci. tinha o mundo. todo."
Meu primeiro contato com a obra de José Luís Peixoto e foi interessante por ter um sentimento de familiaridade me acompanhando durante a leitura, sua escrita melancólica, saudosa da infância e com aquele ar de tédio e angústia para com a vida me lembrou um pouco a sensação de estar lendo um texto do Pessoa, principalmente o Livro do Desassossego. Amo Pessoa, então pra mim valeu a leitura sim.
Os poemas de Peixoto me proporcionaram uma leitura bastante agradável e introspectiva.

"a saudade
e o poema escritos numa janela
aberta para o frio como um
[poço para a noite,
a saudade e o poemas sob a lâmina
da guilhotina de um livro
[a espalhar solidão,
o poema e a saudade a subir as escadas do ar, a ondular como
[um oceano e a
desaparecer como uma rodela de fumo, um parágrafo ardido,
[uma estrela no inverno"
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Lilian 16/01/2024

Necessário
O autor não deixa os amantes de poesia na mão, que livro lindo, forte, denso e necessário. Li pelo aplicativo da BibliON, mas preciso do exemplar físico.
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Alessandra.Dias 15/11/2023

"Não vás porque a vida é aqui e o esquecimento é longe
e as minhas palavras não valem nada"

Meu primeiro livro do autor, leitura fluida com poemas diversos, excelente!
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jullie.pereira 12/08/2023

Poesia com classe
Desde que meu pai morreu, o luto ocupa parte do meu tempo, inevitavelmente, todos os dias. São pequenos momentos que se manifestam com força, mas que me impedem de elaborar qualquer mísero pensamento a respeito. Apenas sinto. Neste livro, José Luís Peixoto faz, com seu próprio luto, o que eu não consigo fazer. De forma corajosa, ele não procura escapes, não visita farmácias, não preza pela ignorância. Mais do que elaborar pensamentos, ele faz poesia com classe. É possível identificar muitas das características que nós, como estudantes, aprendemos sobre esse gênero. Subjetividade, ritmo, metáfora e catarse. São alguns aspectos que diferem este livro do seu já conhecido ?morreste-me? e que me levaram a concluir que foi a obra poética que mais me tocou neste ano, até aqui.

?Os nossos sonhos atravessam a janela e estendem- se no chão?
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Ubiratan 06/09/2022

Poesia de angústias do primeiro mundo
Amo livros sombrios e desesperados, mas este aqui não me causou comoção. Ele me parece uma manifestação típica de um homem do 1º mundo. Angústias de alguém bem de vida. Uma dor difusa, angústia sem ponta, angústia da angústia, tristeza sem centro e substância. Vazio generalizado. Dois versos pesados como estes, "estou muito cansado. apetece-me dormir até morrer", abundam, o livro dá socos o tempo inteiro, mas com a consistência de papel.

O estilo é refinado, sonoro (mas sem ser canoro, cantante). Muita clareza nas imagens, e uma organização meticulosa dos poemas no todo. O tema é a passagem do tempo e o esfacelamento da história pessoal.Na primeira parte, há o relato sobre a ruína familiar: o pai que morreu, as irmãs e a mãe que se afastaram, as lembranças da infância. A segunda parte conta a ruína pessoal, a solidão, a descoberta de estar ficando velho, a impossibilidade de se ser alguma coisa. "sou criança e sou logo velho e só passou um domingo" e "sou demasiado novo e cansado" definem essa seção. A última parte fala da ruína do amor, dos relacionamentos.

Talvez o impacto deste livro cheio de socos se disperse por conta da linguagem: ela pouco alude à materialidade do mundo. Sinto que está expressando a si mesma, como se as palavras tivessem sido higienizadas demais antes de entrarem no poema, e submetidas a um processo onde perderam suas "propriedades nutricionais" e se tornado apenas palavras. É o poema dizendo a si mesmo.

Há momentos em que despontam cores, cheiros e texturas nessa camada pasteurizada de palavras. Poemas lindos rompem a neutralidade do todo. Há o "Arte Poética". O "Na hora de pôr a mesa, éramos cinco", expressa luto com muita força, e ao mesmo tempo com uma frieza desconcertante. Há o "Este foi o ano em que nasceste", com um maravilhoso barco sem leme e sem remos carregado de rosas. Coisas lindas despontam, mas a experiência do todo é algo insípido.

Devo dizer que um livro de poemas não foi feito pra me agradar. Logo, não confie nesta resenha. Talvez este livro seja pra você. E mesmo não tendo curtido a experiência do todo, levarei comigo alguns versos deste livro.
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