Os Anões

Os Anões Veronica Stigger




Resenhas - Os Anões


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lucianomdjr 18/02/2022

Sei nem o que dizer, sinceramente...
....................................................................................................
Rodrigo 18/02/2022minha estante
Kkkkkk


J. Macleam 19/02/2022minha estante
kkkkkkkkk eu ia até resenhar maZzZzzZ


Thallys.Nunes 19/02/2022minha estante
Fiquei curioso! ?


mpettrus 20/02/2022minha estante
Kkkkkkkkk como assim?! Kakakakakakakakakaka


lucianomdjr 20/02/2022minha estante
gente, eu não gosto de compartilhar meu juízo de valor das leituras que não me agradam, porque gosto é gosto, mas esse livro eu achei bem difícil de defender. PÉSSIMO. umas histórias sem sentido. e o conto que dá título ao livro ainda traz uma visão super degradante das pessoas com nanismo...


mpettrus 21/02/2022minha estante
@lucianomdjr super sensato você não compartilhar uma avaliação negativa de um romance. Quisera eu ter essa postura. Parabéns ??? mas quando o romance é ruim mesmo, difícil defender.




Nara 19/08/2021

?? Os Anões - Verônica Stigger
Um livrinho pequeno com uma baita proposta de leitura.

Digo proposta porque abrir um livro é dar de cara com o projeto artístico de alguém e o modo com que esse livro enquanto objeto foi organizado faz parte dessa proposta. Inclusive vale repetir as palavras de Mario Bellatin na contracapa:
?Estou convencido de que uma das características de um livro contemporâneo é que, antes de ser uma leitura, ele é uma experiência.?

Em Os Anões, Verônica Stigger nos convida a conhecer um universo repleto de situações absurdas, permeadas de violência e espetacularização da vida. O índice nos oferece uma organização dos contos entre: (1)Pré-Histórias, (2)Histórias e (3)Histórias da Arte, no entanto, o primeiro conto: Os Anões está em História. Ou seja, ela conduz a experiência de leitura e o tempo no qual o leitor deve situar-se.

Somos tomados de tamanho estranhamento, porque utilizando distintas linguagens ? como no conto Curta-Metragem I e II -  são cenas descritas com indicações de ângulos de câmera, rubricas como em um roteiro.

Podemos nos sentir tanto participantes, dado o convite a fabular as lacunas e preenchê-las com a nossa imaginação. Quanto como espectadores, cujo horror e violência passa a ser algo suscitado de maneira orgânica por nós mesmos, no decorrer da leitura. E isso é assombroso.

Fiquei fascinada pela autora que, também é crítica de arte e assisti uma palestra em que responde sobre como as ideias chegam até ela e, que são muitas as formas, desde imagens até frases, como foi com o conto que dá título ao livro: ?Ele tinha a altura de um pigmeu e ela batia na cintura dele...?

É bem interessante enxergar na experiência de leitura, essa questão da imagem. Pois, munindo-se de diversas linguagens e formatos, Verônica cria a sua própria e que me pareceu bem performática, no sentido de cruzar limites entre a imagem enquanto enunciado e, a imagem enquanto algo dado por meio de um direcionamento. AMEI!!
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xayhllnd 04/03/2024

Li agora porque o professor de redação passou pra ler e misericórdia parecia o cidade alerta versão livro de tanta violência que loucura te juro
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Luiz Pereira Júnior 15/11/2023

É isso uma literatura?
Transitando entre vários gêneros, “Os anões”, de Veronica Stigger, parece mais uma coletânea e pertence à chamada literatura contemporânea, no que essa rotulação tem de melhor ou de pior, e seja lá o que esse termo for.

Crônicas, arremedos de peça teatral, anúncios classificados fictícios, poemas de três ou quatro versos em uma edição caprichada (e certamente caríssima à época do lançamento) da Cosac Naify (hoje ainda mais cara nos sebos). Isso tudo pode desnortear, irritar, deslumbrar o leitor em diferentes graus mas também pode fazê-lo se perguntar se não seria pura e simples enrolação (o que, a bem da verdade, é uma pergunta bastante válida: tome-se como exemplo o texto “Poeta Drummond Flat Service”).

A meu ver, as crônicas são o melhor da obra: ótima construção e desenvolvimento em um flerte bem-sucedido com o surrealismo misturado ao naturalismo mais cruel, com finais que podem deixar o leitor atônito e uma escrita ágil que não deixa tempo para deixá-lo entediado.

Enfim, “Os anões” é um livro para ser lido de uma sentada, com graus variados de emoções e sentimentos que fazem o leitor questionar se isso é literatura ou mera enrolação para deslumbrar os críticos em seus pedestais. Se achar o livro por um preço camarada (duvido muito), compre-o: no mínimo, você terá uma edição completamente diferente das demais em sua estante...
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Alex S. Buck 11/01/2011

A Poética do Absurdo
Me deparei com este livro completamente ao acaso. Um amigo designer me mostrou por ter achado o formato e a diagramação bastante interessantes. Peguei pra ler, já que o mesmo amigo não tinha lido sequer uma página. O conteúdo realmente me surpreendeu. São contos, micro contos, roteiros de curta metragens etc. Os temas? O absurdo, o inesperado, inusitado e as ações completamente irreais. Não recomendado para pessoas sensíveis demais. Li o livro de uma só vez, méritos da escrita ligeira, rica e completamente sem noção de Veronica Stigger. Depois de Auschwitz o romantismo não faz o menor sentido, por isso me encantei tanto com essa poética do absurdo proposta por Stigger. Uma grata e peculiar surpresa. Foi divertido ler alguns dos contos do livro numa roda de amigos e vê-los nauseados (risos).
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Mag 10/07/2010

Nah!
Nonsense demais pro meu gosto!
Paty 25/04/2014minha estante
Concordo!




juliasp_o 12/09/2021

Os anões de Verônica Srigger
Livro: Os anões
Autora: Verônica Stigger
Editora: SESI-SP
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Um livro pequeno, 60 páginas, folhas grossas e que chama muito a atenção de quem está apenas "dando uma olhadinha" na livraria.
O livro é dividido em PRÉ HISTÓRIAS, HISTÓRIAS e HISTÓRIAS DA ARTE e cada conto não passa de umas 3 páginas de um completo "não entendi" ou "eita, o que eu acabei de ler?".
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Em alguns casos, tive que ler mais de uma vez pra entender o que a autora queria dizer ou se a história era aquilo mesmo que eu li. São contos BEEEM incomuns e isso é legal, mas não senti que adorei o livro.
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Juntando a arte do livro + os contos, a autora conseguiu passar esse ar de diferenciado, mas não curti muito. Alguns contos, na minha opinião, não senti que tinha um final e acabava lendo mais de uma vez para entendê-lo. Outro ponto é que, esse não é um livro fluído, você tem que pausar entre cada história pra tentar entender o que você leu.
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Mesmo assim, vale a pena conhecê-lo!
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Instagram: @livroelivro
juliasp_o 12/09/2021minha estante
STIGGER, perdão pelo erro! ?




Interaubis 03/03/2011

Um Pequeno e Literário Livro de Artista
As edições da Cosac Naify têm essa característica física que possivelmente garantirão a sobrevivência do objeto livro apesar da desmaterialização imposta pelos meios digitais.

Este pequeno 'Os Anões' traz também essa característica de objeto: as páginas de uma grossa gramatura impõe sua presença dando um peso a mais às perturbadoras histórias narradas pela autora.

São contos pequenos e intensos. Nem chamaria de histórias, são antes imagens construídas e oferecidas à fruição do leitor.

O pequenino livo contém histórias de alguma violência mas também traz pequenos recortes líricos da realidade como anúncios de imóveis possivelmente reais e um fragmento da certidão de nascimento da própria autora entre outros 'objets trouvés'. E foi a presença destes fragmentos que me trouxe uma chave para tentar chegar à alma deste livro um tanto perturbador.

Porque este livro de contos, além de literatura também pode ser compreendido como um 'livro de artista'. Ou seja, um livro cuja força não vem das palavras e sim de sua própria forma enquanto objeto físico e das imagens sugeridas por esta forma.

As imagens literárias criadas pela autora e geradas pelas palavras encadeadas por ela descrevem cenas onde o impacto é sobretudo visual. Ao final do conto, fica uma impressão na memória. Uma imagem, mas uma imagem em movimento. Essas palavras no entanto são acompanhadas por este enigmático e versátil retângulo negro de bordas arrendondadas que faz o papel de ilustração ao longo do livro marcando sua presença incômoda e pesada.

Retângulo negro que poderia bem ser uma tela de vídeo, ou de cinema. Ou um quadro.

Ou apenas e simplesmente uma presença física, uma marca a ser recolhida pela memória e, quem sabe, servir de repositório e epitáfio na memória para os curtos e perturbados contos de 'Os Anões'.


Priscilla 30/05/2016minha estante
Muito perspicaz a sua resenha! Sintetizou tudo aquilo que eu não saberia dizer por ter me inquietado em demasiado. São histórias perturbadoras escritas de uma forma encantadora.




Xandy Xandy 31/10/2017

Absurdo e maravilhoso. Tudo ao mesmo tempo!!!
Pensem num livro inusitado, com formato totalmente diferente do usual e com histórias absurdas e fantásticas, como vocês nunca viram antes.

Sim, este livro existe. Trata-se de Os anões, livro de estréia da autora gaúcha Veronica Stigger.

A capa é toda em cor preta, sem qualquer imagem além do título, que mais parece uma etiqueta colada em algum tipo de agenda; o formato é de bolso e conta com apenas 60 páginas, todas muito grossas, por conta da escolha do miolo em papel cartonado de gramatura bem alta, algo bem diferente do que estou acostumado a ver nos livros.

As histórias selecionadas são bem curtas e exploram temas violentos, como espancamentos e até canibalismo. Tudo é abordado de uma maneira muito leve e ao mesmo tempo distorcida, flertando muitas vezes com o ilógico, mas sem ferir de modo algum o leitor.

O resultado final é maravilhoso, por mais absurdo que possa isso parecer. Mérito do talento de uma autora que escolheu fugir do lugar comum, para marcar seu nome para sempre na literatura nacional, como expoente de uma nova geração de autores que não ligam para o convencional.

Quer saber mais?
Então visite o Lendo Muito!
https://lendomuito.wordpress.com/2017/10/31/os-anoes-veronica-stigger/

site: https://lendomuito.wordpress.com/2017/10/31/os-anoes-veronica-stigger/
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arineko 23/08/2012

Conheci o livro por uma promoção que me concedeu este livro autografado.
Achei o livro muito incrivel, louco, crú, diferente de tudo que estamos acostumados. Um modo frio e generalista de ver a vida, e de que somos todos iguais, cruéis, não enxergamos a dor do próximo. Faz um pararelo da vida usando da violência, do bizarro até fazer o leitor pensar realmente sobre tudo.
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Lívia 05/09/2022

Nonsense
O livro é dividido entre contos, mini-contos, roteiros de curta-metragem e uns pedacinhos que eu não entendi bem o que eram. As histórias são imprevisíveis, doidas e brutais. A autora brinca com a violência e o nonsense ao máximo, a cada final eu olhava para a página à minha frente e só se passava uma coisa na minha cabeça: "que porr* foi essa aqui???"

Doideira. Se fosse pra resumir esse livro em uma palavra seria "doideira". E em uma frase? "Doideira pra caralh*"
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Bia 01/06/2015

Os anões
Fantástico! Externa formas disformes do pensamento humano de um jeito cru e denso. Atos feitos no auge da fúria, regado com inúmeras pequenas crueldades inerentes à quase todo ser humano.
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Jhessika Lariss 06/09/2015

Pertubações do cotididanio
Este livro e fascinante, com uma aparência e textura infantil, os anões já nos surpriendem pela capa, com contos bizarros que demonstra os pensamentos de muitos de nós... adorei me surpreendeu e agradou do começo ao fim.
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spoiler visualizar
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Meire Elen 29/05/2021

Absurdos do cotidiano
Os contos deste livro beiram realmente o absurdo / bizarro ao tratar de alguns assuntos como : violência e canibalismo. Em alguns deles, pensei que estava lendo Mário Bellatin - mais especificamente - o livro Flores. O livro é diferente e essa contemporaneidade apesar de louca, é uma experiência diferente. Vale a leitura!
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