Marisofia 05/04/2024
?No qual Phileas Fogg se mostra à altura das circunstâncias?
No começo a leitura não era tão fluida, cheia de termos e detalhes que tornavam a história um tanto maçante. Porém, as aventuras que os senhores percorreram foram surpreendentes e imprevisíveis para mim (mas, não para o senhor Fogg!) kkkk.
Além da jornada enfrentada, o que mais me chamou a atenção foi a discrepância de comportamento do Fogg em relação ao Passepartout.
Fogg se mostrava despreocupado, tranquilo e sereno, independentemente do que acontecesse no trajeto, sempre tendo a intuição, a sorte, a habilidade de achar soluções (e acredito que até a lei da atração para se livrar das intercorrências). Já o criado Passepartout, além de causar diversos problemas, se estressava, reclamava e era motivo de preocupação no decorrer da viagem. Os dois possuem personalidades e comportamentos opostos que deixava a leitura divertida de acompanhar (e as vezes um pouco chata também).
O que fica no final é que a resiliência do Fogg para cumprir sua missão, aproveitar as oportunidades para fazer o bem, fez com que a sua conquista de completar a volta ao mundo em 80 dias se tornasse admirável, porque por mais que valesse uma aposta, ele nunca deixou seus companheiros e princípios para trás (mesmo que isso acarretasse atrasos, até mesmo porque ele sabia que tudo iria se resolver, de um jeito ou de outro).
Adorei a leitura e a história, poderia das 5 estrelas, mas o começo e algumas questões não me fizeram amar a leitura, que no geral foi bem proveitosa.