A Arte de Pensar

A Arte de Pensar Ernest Dimnet




Resenhas - A Arte de Pensar


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Saulo115 29/04/2020

Perspicácia...
"... Vale a pena fazer a si mesmo algumas perguntas: Não há nenhum tempo para reaver? Não do seu trabalho, da sua atividade física, da sua família ou amigos, mas daquele prazer que não lhe dá tanto prazer assim, das conversas vazias no clube, das peças medíocres, dos fins de semana não tão agradáveis ou das viagens que não valem tanto a pena?

Você sabe dizer não aos ociosos? Consegue resistir a tentação de agradar pessoas cuja preguiça não precisa de assistência? Sabe diferenciar gentileza de fraqueza, sem se recusar a fazer um favor, mas se recusando a se fazer de idiota? Você é escravo do telefone? Você sabe reunir os fragmentos de tempo para que não se percam? Sabe o valor dos minutos?

Um dos Lamoignons tinha uma esposa que sempre o deixava esperando alguns minutos antes do jantar, [...] depois de um tempo, ocorreu-lhe que oito ou dez linhas poderiam ser escritas durante esse intervalo, e então pediu que colocassem papel e tinta num local conveniente para esse fim. Com o tempo, pois os anos são curtos, mas os minutos são longos, desses breves momentos de meditação resultaram vários livros.

A humanidade pode ser dividida entre a multidão que odeia esperar, porque se sentem entediada, e os poucos indivíduos que gostam, porque isso lhes dá tempo para pensar. Estes últimos lideram o resto, é claro."
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Vinícius 18/12/2020

Excelente Leitura.
As primeiras 100 páginas são de um primor excepcional. Nos mostrando a importância da leitura de autores clássicos e aproveitamento do tempo com lições e reflexões que podem ser usadas no dia-a-dia. Recomendo e leitura! Mais um livro para uma releitura futura.
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Wes Janson 16/05/2021

Objetivo e prático!
Uma leitura muito agradável, objetiva e prática, mostrando que o ato de pensar é, ou deveria ser, muito mais que um vagar infinito de imagens que aparecem na nossa mente sem controle nenhum. E por ser nossa mente, nós que deveríamos estar no comando de nossos próprios pensamentos, e não como um cavalo desembestado galopando em qualquer direção.
Através de uma lógica simples e cativante, com exemplos práticos, mostra como podemos realmente ser os mestres de nosso cérebro, usar de sua capacidade de forma mais efetiva em nosso benefício. Uma leitura rápida, que vale muito a pena para todos!!
Muito recomendado!!
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jistired 26/09/2021

pensar é mais sobre olhar pra si mesmo do que pra métodos
demorei um pouco pra entender o que o autor queria dizer, mas gostei da proposta de que cada um deve fazer uma investigação introspectiva pra só depois aprender a pensar bem. acho que as referências a autores literários atrapalham um pouco a leitura, afinal é um livro escrito em 1928 e eu não faço ideia do que as pessoas costumavam ler naquela época.
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ferkw 31/05/2022

Livro muito bom o qual o autor nos mostra que somos protagonistas de nossos atos e pensamentos e diretamente responsáveis pelos resultados disso. Demostra que através de bons exemplos, leituras e proximidade com pessoas eruditas podemos ter pensamentos mais interessantes e produtivos para nosso crescimento intelectual. Gostei muito.
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Phelip 28/07/2020

O que é realmente pensar
O livro trás uma abordagem saudável sobre o que seria a vida intelectual. O autor consegue apresentar o utilitarismo americano e a intelectualidade francesa, demonstra que o essencial é a personalidade e a individualidade. Particularmente, em relação aos livros sobre a vida intelectual o considero superior aos demais do gênero.
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13marcioricardo 21/01/2021

A Arte de Pensar
É um livro que traz poucas dicas de como pensar, mas que traz as recomendações certas.

Como já li alguns manuais sobre desenvolvimento pessoal, não me surpreendeu tanto, mas nem por isso deixei sublinhar muito.

A leitura é fluida e pode ser boa também para quem quer escrever, pois o autor fala bastante de escritores e outros pensadores.

Recomendo, sem dúvidas. É daqueles livros que fazem sempre bem e dos quais se pode retirar várias citações que nos fazem refletir.
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Yasrir 16/04/2022

Resenha amadora: A arte de pensar
Eu conheci esse livro através de uma lista de recordações que vagamente descreve o conteúdo e o objetivo, mas que deixaram bastante coisa de fora.

A escrita é de uma maneira que há 15 palavras para descrever um ponto, isso é maravilhoso, pois, pelo menos para mim, tiveram tantas palavras desconhecidas que tive que reler e refletir sobre o parágrafo ( irônico, vendo o objetivo do livro).

O autor usa bastantes exemplos de escritores franceses, estes que, a menos que você possua um gasto conhecimento dessa galeria, terá que quebrar bastante a cabeça para entender o que foi proposto.

Caso haja alguma dúvida a respeito da validade do livro para os tempos de hoje, pode ficar tranquilo, mesmo o livro tendo sido publicado em 1928, podemos facilmente incluir suas orientações e visões, algo que deve se destacar, pois não é qualquer livro que as ideias se fortificam tanto a ponto de durar quase um século.
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Joaozinho, Artista, Jonas 06/09/2023

Pense por si mesmo, não seja uma maria vai com as outras
Eu comecei a ler esse livro por conta da coleção sobre a vida intelectual e achei formidável. O autor em vários capítulos nos alerta para o perigo do pensamento de manada muito comum nos dias de hoje, na carência do imaginário dos jovens e sobre a baixa literatura, que nada mais é que apenas algo que afasta a pessoa daquilo que a pode eleva-la a um patamar mais contemplativo e intelectual. Nós últimos capítulos do livro, o autor fala que se quisermos produzir algo grandioso e de fato original, precisamos ser nós mesmo e nos isolarmos em nosso eu, buscando a solidão, para que assim tenhamos ideias. O artista segundo o autor, é visto como uma criança devido a sua capacidade de abstração da realidade.
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Escr 25/06/2021

A mente.
Capaz de fazer mudanças reais e significativas.
Ler com atenção e perceber a arte, os momentos as verdades
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Lala 16/01/2022

Tudo começa com passos de bebê
Quantas pessoas hoje em dia conseguem entrar em um debate e usar fatos e argumentos para defender seu ponto de vista? Quando foi que a ciência e a literatura foi deixada de lado em prol do ceticismo e alienação? Esse livro fala sobre a capacidade do ser humano de pensar, não de forma científica, mas se baseando na experiência de grandes escritores. O conhecimento interno e externo é importante para o pensamento, a definição de pensamento no livro: é a capacidade de refletir sobre um mesmo assunto durante um bom período de tempo, sem deixar esse reflexão ser invadida por pensamentos triviais. O pensamento é algo construído lentamente e precisa ter foco e resistência para semea-lo. Em geral é um bom livro, tenho minhas ressalvas. Pretendo ler novamente.
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Zaqueu 19/09/2022

Autoridade no pensar
Leitura interessante que nos leva a ter nossas próprias maneiras do pensar tendo assim um raciocínio próprios.
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Emanuelle238 27/10/2024

Talvez essa resenha te incomode!
Dimnet critica um sociedade e educação que reduz o poder do pensamento de seus cidadãos. Fala sobre como os EUA e -eu digo Brasil- conseguiram inscrever nas pessoas que a cultura não lhes pertence, é privilégio de outros, não é para seus olhos e, certamente, não é para seu pensamento. Isso quando não pensam ser inútil. O pensamento da inutilidade da cultura apenas distancia cada vez mais as pessoas de pensamentos de maior qualidade, diversidade e liberdade. O pensamento livre, certamente, não é de interesse de quem está por trás da instituição educação e dos conteúdos que somos ofertados aos baldes ao usar uma rede social. Crianças veem o mundo e as coisas com curiosidade, qualquer declinação ou dificuldade é algo que ?não aprenderam ainda?. Isso deixa de existir conforme crescem e não exercitam o pensamento, coisas como escrever, ler, pintar, criticar, teorizar? pensar? ?não são pra nós?. É como se fosse um esforço que não vale a pena. E, quando, encontram com alguém com aptidão para alguma dessas tarefas muito ?difíceis?, criam diversos pensamentos de insegurança. Esse complexo vai surgir toda vez que se proporem a pensar sobre aquilo e a realizá-lo. A mesma coisa acontece aos que dizem ?não consigo me concentrar? ou ?não tenho memória?, as inseguranças viram como fantasmas para assombrá-los. Não sei fazer, não devo. Esse retraimento gera a convicção de que é melhor não tentar ser melhor do que é para não ser confrontado com não ser tão bom quanto pensa.

Estando cegos para o fato de que qualquer tentativa será benéfica. Aprender algo novo vai desenvolver seu pensamento, criar relações entre coisas que você conhece, gerar curiosidade, paixão e seus pensamentos deixaram de ser ?distrações?. É preciso haver poemas que você jamais esqueça.

A leitura, por exemplo, vê-se milhares de livros sendo publicados todos os anos. Uns se sentiram sobrecarregados só de pensar em criar o hábito de ler, como se houvesse uma obrigação de ler todos esses livros, conhecê-los e falar sobre todos. Enquanto, os que leem, se impressionam com a quantidade de livros - que julgando são cada vez mais rasos, rápidos e fáceis de consumir como se fossem um lanche de fastfood com um ótimo gosto e uma péssima tabela nutricional- e sentem que devem ler todos, como se estão sendo publicados, devem ser bons livros? ?esse acabou de lançar, serei o primeiro a ler? a capa é bonita, devo ter vários livros na minha estante, separá-los por cor, ficarão bem bonitos?. Enquanto, não percebem, que a vida é muito curta para gastar com o que não é extraordinário.

Ele também comenta sobre hábitos para uma boa escrita como experimentar fazer uma tradução artística de algo, traduzir e apenas consultar dicionários posteriormente, escrever sobre um tema sem consultas, deixar a mente enveredar, se inspirar na vida de grandes pessoas, sejam santos, revolucionários, heróis? lê-los, ouvi-los, estudá-los e examiná-los. A inspiração intensa, a emoção do contato com uma música, um livro, uma personalidade nós guia a cantos da nossa alma que nem sempre estamos conscientes, mais desejaremos cada vez mais chegar até eles.
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