Um Coração Simples

Um Coração Simples Gustave Flaubert




Resenhas - Um Coração Singelo


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Flavio.Vinicius 04/07/2021

A beleza da simplicidade
Flaubert publicou essa novela belíssima em 1877, 20 anos depois de ter lançado a obra-prima Madame Bovary (1857). É um conto muito bonito, que nos leva a refletir sobre a simplicidade, e também nos faz enxergar a beleza contida nas pequenas coisas, nos atos singelos e nos corações simples. Esse conto me faz lembrar A Hora da Estrela de Clarice Lispector, e também me lembra os ensinamentos religiosos de Santa Terezinha de Lisieux, de que é possível alcançar a santidade a partir dos pequenos atos. Curiosamente, Lisieux é citado diretamente no texto de Flaubert. Leitura maravilhosa.
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Anna Araújo 04/02/2021

Leitura deleite
Uma leitura um pouco melancólica, muitos acontecimentos trágicos na vida de Félicité. A novela foi lida como recomendação do Prof. Ramon para as aulas de Leitura literária.
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poly 06/03/2020

Eu deveria ter entendido o propósito?
A história é bem corrida, apesar de não ser tão extensa a história, ela retrata vários anos dos quais eu entendi um total de: N A D A.

Não entendi a personagem principal, só que ela é muito estranha... tipo...? As relações foram mais aleatórias ainda e MEU DEUS QUANTA DESGRAÇA.

Sei que eu deveria estar lendo esse conto com um olhar mais crítico, mas Deus que me livre, foi uma luta tão grande para eu terminar ele que agora só quero falar mal.

Estou lendo Madame Bovary e a escrita do autor é bastante diferente nas duas obras, até porque são gêneros diferentes e finalidades diferentes também.

Eu nem sei o que falar na verdade... Só que... Uma viagem essa história. Loucura.
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Lorena 19/12/2020

Ótima primeira leitura de Flaubert
Uma vida simples ainda pode ser uma vida digna de ser lida e de habitar para sempre as páginas de um livro.
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Gabs.Taylors 02/10/2020

Um coração simples
É um conto sobre uma mulher que desde o início de sua vida se contentava com as coisas simples e tinha uma vida dessa mesma forma. Sinceramente, fiquei o conto inteiro esperando que algo acontecesse, mas é exatamente o que o título anuncia. Simples. Não leiam esperando grandes mudanças, revelações e cousas assim.
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Cíntia 28/02/2009

Uma vida nada singela para um coração singelo
Faz muito tempo que li esse livro, não me lembro por exemplo do nome da protagonista. Mas lembro que era tipo a Macabéa de 'A hora da estrela', mas na Europa, acredito que nos anos 1700-1800.

Muita fé, sem reclamações, de uma vida miserável, que deixaria uma pessoa 'normal' endurecida, revoltada.
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Marina.Castro.F 28/08/2020

Uma novela realista
A obra traz a história de Felicité, a criada de uma família burguesa que, mesmo sem ter tido grandes acontecimentos na vida, na sua simplicidade, amava com uma enorme amplitude.
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Ana Letícia 06/04/2020

A Félicité não tem nada de extraordinário, mas é fácil sentir empatia por ela. É um bom conto.
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Paulo Sousa 29/09/2018

Um coração singelo, de Flaubert
Livro lido 6°/Set//47°/2018
Título: Um coração singelo
Título original: Um coeur simple
Autor: Gustave Flaubert (FRA)
Tradução: Luís de Lima
Editora: @roccodigital
Ano de lançamento: 1877
Ano desta edição: 2014
Páginas: 88
Classificação: ??????
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"Seus lábios sorriam. Os movimentos de seu coração afrouxaram aos poucos, cada vez mais vagos, mais suaves, como uma fonte seca, como um eco desaparece; e, ao exalar o último suspiro, ela acreditou ver, nos céus entreabertos, um papagaio gigantesco, pairando acima de sua cabeça" (Posição no Kindle 524).
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Felicidade, a personagem desta novela, passa meio século servindo a mesma patroa, numa vida de abnegação e dedicação em detrimento de sua própria vida. Isso porque, numa série de perdas, se vão o noivo, a quem ama verdadeiramente, o sobrinho, morto numa cidade distante por uma doença avassaladora, a patroa, a cuja morte precoce da filha ainda jovem, vem definhando desde então, e a um velho amigo que simplesmente a esquece. Todos mortos, perdidos, esquecidos. Existências que se desligaram da pobre Felicidade, dona de um coração terno e sincero. Como é comum na sociedade em que vive, Felicidade encontra no seio da religião o consolo necessário para suportar tantos desmandos e infelicidades...
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Certa feita ela ganha de presente um papagaio - Lulu era seu nome - a quem dirige toda a afeição que seu bom coração pode despender. Cuida no animal com tamanho esmero que, à morte de Lulu, Felicidade se opõe a enterrá-lo: manda empalhar a ave e a guarda num quarto onde costuma manter as quinquilharias que foi acumulando e de onde pode, vez ou outra, admirar a ave.
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Tamanha afeição que a figura estática de Lulu toma, na cabeça de Felicidade, a forma do Espírito Santo, e a veneração pela ave redobra quando nossa infeliz personagem convence o padre local a permitir que a ave ganhe um lugar numa procissão. Vendo o seu objeto de veneração no lugar - que a seu desejo - lhe cabe, o estranho mistério da (des)construção da imagem pelo ser acontece, e é quando Flaubert usa da sua maestria para adornar essa pequena obra com um belíssimo "finale", digno por si só.
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Faz alguns anos li Madame Bovary, um dos primeiros clássicos que enfrentei. É um grande livro, merecidamente incluído na série A da literatura mundial. Por tabela, soube que Julian Barnes, um autor que me apetece, escreveu seu romance "O papagaio de Flaubert" baseado nessa pequena grande novela e é maravilhoso esse bate-rebate de obras literárias que se justapostam num emaranhado de desdobramentos e efeitos que qualquer leitor adora. Preciso ler o livro de Barnes. E preciso revisitar Flaubert. Vale!
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Vicky 01/10/2021

Uma história cativante
Acabei essa novela de Flaubert ontem já sentindo em suas páginas finais um crescente aperto, quem é leitor conhece bem e sabe como é a sensação física de imergir numa história completa e cativante. A trajetória de Félicité e, em certa medida, de madame Aubain, marcam uma divisão de classes poderosa, que permeia o individual, o religioso e o intelectual (diria que são esses aspectos comuns da constituição do homem do século XIX), mas que se comparada por exemplo a Senhores e Servos de Tolstói, se acentua de maneira distinta e até mais branda, pois a singeleza é uma virtude muito mais atrelada ao feminino e que acaba por se manifestar frequentemente nas relações construídas entre patronato e serviçais. A dicotomia entre essas duas posições sociais, entre o ter e o não ter e até o direito ou não de reivindicar sentimentos legítimos são bem elaborados nesse curto trabalho literário.
Destaque para a tradução de Luís Lima, que é cativante e apenas faz despertar ainda mais a curiosidade de embarcar novamente nessa história, agora a partir das palavras originais de Flaubert, que são sempre carregadas de precisão e realidade atemporal.
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Mr. Jonas 08/01/2018

Um coração simples ...
Sinopse: Com uma atenção aos detalhes da vida burguesa considerada quase escandalosa na época, Um coração simples fará com que muitos se lembrem, ou descubram, por que Gustave Flaubert foi aclamado como o primeiro grande mestre do realismo. Esta novela traz a história de uma mulher simples, Félicité, que trabalha décadas como criada para a Sra. Aubain, uma viúva de alguns recursos. Zela por tudo na casa, ajuda a criar os pequenos Paul e Virginie, mima seu sobrinho Victor, que entra em sua vida por acaso. Sua compreensão pouco sofisticada do mundo, pautada por suas realidades próximas e por sua própria história sem grandes acontecimentos, é acompanhada por um grandioso sentimento de amor, no sentido amplo da palavra. Escrita perto do fim da vida do autor, o trabalho era para ser uma homenagem a George Sand, que morreu antes do texto ficar pronto, e foi concebido em resposta a uma discussão entre ambos sobre a importância do realismo. Embora o texto mostre seu virtuosismo para contar detalhes e se baseie em uma de suas serviçais da vida real, Julie, Flaubert disse que a novela exemplificava sua declaração ? ?beleza é o objeto de todos os meus esforços?.
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@Umpouquinhodemim 31/01/2020

Bom
gostei muito é um livro de poucas páginas mas rico em conteúdo, algo assim é extremamente importante na nossa bagagem de leitores!
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Dalvan.Linhares 04/07/2017

Da felicidade e da simplicidade
Que conto! (ou que novela!) - uns dizem que é conto, outros, que é novela, mas que é incrível é inegável. Sabe uma leitura arrematada por suspiros, em que você respira sutileza a cada página lida? Um coração singelo é essa leitura. Tocante e sensível e acima de tudo, realista, traz à tona valores, emoções e atitudes que nos faz refletir muito, culminando em uma leitura altamente prazerosa, rápida e emocionante. Em oito palavras: Coração. Simplicidade. Amor. Emoção. Realidade. Devoção. Reflexão. Verdade.
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