Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Quincas Borba


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Dama 13/03/2021

Quincas Borba: humanitas, dinheiro, filosofia e delírio.
Humanitas, dinheiro, filosofia e delírio. Essa é uma definição que apesar de tomar quatro palavras mostram a profundidade típica das obras de Machado de Assis. Se em Dom Casmurro o delírio dá-se por uma paixão obsessiva, em Quincas Borba, culpar-se-á o dinheiro.

Apesar da característica folhetinesca que toma muito tempo com personagens secundários (e muito tempo nosso rs), Machado cria uma trama que por meio de um narrador omnisciente permitirá a visão completa de todos os personagens, suas intenções e seus ardis em razão de um simples objetivo: o dinheiro de Quincas Borba. Com uma narrativa mordaz e irônica, Machado nos tira risadas e em seguida, nos traz culpa do riso diante da desgraça humana.
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Anezio 24/10/2023

Ao vencedor as batatas
O que vem fácil, vai fácil!

Uma história fenomenal que mostra que, se não tivermos uma boa base moral e não formos vigilantes, logo nos esqueceremos de onde viemos.

Convicções erradas, levadas ao extremo de forma persistente, podem ter consequências nefastas.
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Luisa ð 29/06/2024

Eu odeio pessoas.
Já tinha lido alguns contos do Machado e conhecia um pouco da sua escrita, mas esse foi o primeiro livro que li inteiro dele. A escrita é surreal!
O Machado quebra a 4 parede desde 1860! Adorei como ele conversa com o leitor, parecia que estávamos vendo os personagens em uma maquete e ele ia guiando a história como quisesse. Sem contar o puro deboche.
Agora sobre o enredo. Genial, triste e real.
O livro conta a história do Rubião que ganha a fortuna de um amigo e passa a levar a vida de um novo rico no Rio de Janeiro, capital. Ele faz muitos amigos, se apaixona, tenta virar político, abre negócios e empobrece.
A relação de todos os personagens amarrada ao Rubião é muito bem trabalhada, a personalidade deles, os detalhes das relações... Você sai com raiva de todo mundo, incluindo do próprio Rubião.
No fim quem sobra é o melhor amigo do homem, já que o Rubião não pode nem contar consigo mesmo.
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Laurinha. 26/09/2023

Na pandemia queria ter lido mas enrolava parei e me surpreendi até. A leitura fluiu bastante e foi rapida.
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Ribamar.Moreira 22/03/2021

Humanitas tem fome
Em mais este passeio pelo universo machadiano, o Bruxo do Cosme Velho nos conduz pela história de Rubião, humilde professor do interior de Minas Gerais que se vê milionário após a morte e testamento do amigo Quincas Borba, aquele das Memórias Póstumas. Machado nos convida a reflexões sobre amizade, egoísmo e, por que não, sobre o capitalismo, na sociedade de aparências da Capital do Império. Percorremos, com o ilustre narrador, o movimento de Humanitas em busca de vida, imerso em traição e falsidades, até o leito de morte de nosso Herói, junto a seu único amigo, que lhe acompanhara desde o princípio, em homem, em cão, fiel na ventura e na desgraça.
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Cat Lu 23/07/2023

Chato ou genial: depende do leitor
Não consigo elaborar uma sinopse para a história, já que ela não decorre sobre um enredo específico, mas sobre a vida de Rubião, o protagonista, depois que um amigo morreu e o deixou uma herança, além de seu cachorro (Quincas Borba), que leva o nome do falecido dono.

Achei que a herança e o cachorro representariam coisas mais significativas para o clímax do livro, mas foi praticamente uma abertura, apenas.

Salvo algumas reflexões e sarcasmos do narrador, não gostei do livro. Minhas partes preferidas foram o começo e o final. O começo foi bom para
me fazer ler; e, o final, para não me decepcionar tanto.

Contudo, não li o livro de forma atenta e engajada; demorei bastante para terminá-lo, quase como se fosse uma obrigação, e muitas vezes lia sem entender de verdade o que as palavras queriam dizer. Provavelmente, isso contribuiu bastante para que eu não gostasse do livro. Creio que ele é bem melhor do que eu posso expressar.
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Valquiria.Beltramini 03/04/2021

Quincas Borba
Uma crítica à sociedade da época, e um pouco atual também , o livro narra a trajetória de Rubião, um homem que no início da narrativa não tem grandes perspectivas de vida. Tendo sido professor e se arriscado em alguns negócios , sem sucesso, agora um cuidador de um amigo, Quincas Borba, que se encontra enfermo, dividido entre a amizade e a herança vindoura. Após receber a almejada herança, muda-se de Barbacena para o Rio de Janeiro, então capital, onde conhece os mais variados tipos de pessoas, cada um representando uma camada da sociedade , com suas ambições na maioria das vezes vazias, sem considerações pelas emoções alheias, preocupadas apenas consigo mesmas.
O livro, apesar de não ter nenhum personagem que eu, particularmente tenha gostado, é muito gostoso de se ler, com referências externas e muito sarcasmo.
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Ana Flávia 03/04/2021

O menos famoso da trilogia realista
O livro é engraçado e envolve no começo, cria uma expectativa de acompanhar como será a vida do personagem principal após receber uma grande herança e mudar-se de cidade.
Porém do meio ao fim achei a leitura enfadonha, a relação de Sofia e Rubião fica arrastada e não gera entusiasmo.
O que mais gostei foi de ler as críticas à sociedade da época e as qualidades e defeitos atribuídos a cada personagem. Desses, não consegui me apegar a nenhum.
Enfim, contudo, é uma boa história e Machado de Assis é sempre recomendável.
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Ivonete 18/05/2023

Quincas Borba - Machado de Assis
Ler Machado de Assis é como convidar um amigo à sua casa, e, sentados no sofá com uma xícara de chá, ele se põe a contar a história de algum conhecido de ambos, do tipo que não vemos já faz tempo.

Ele poderia começar te falando daquele velho conhecido, o Quincas Borba, amigo do Brás Cubas, lembra dele? Pois é, ele morreu...e não é que deixou toda a sua fortuna para um professor de Barbacena chamado Rubião?!

Assim ele começaria, e depois contaria tudo o que aconteceu ao malfadado Rubião, que herdou do amigo não só a fortuna mas também um cão e uma filosofia.

E ele contaria de todos que de alguma forma se aproveitou da ingenuidade e da boa vontade do Rubião, de como ele se apaixonou por uma mulher casada, dos diferentes tipos de pessoas, iguais apenas por serem na maioria interesseiras, começaram a fazer parte do círculo de amizade do nosso herdeiro, agora não mais habitante de Barbacena, mas morando no glamour da Corte brasileira, o Rio de Janeiro.

Tudo isso você lerá nesse livro, e vai se sentir mesmo em uma conversa, porque Machado fala com o leitor o tempo todo. Chama nossa atenção para certos fatos, relembra o que foi dito em capítulos anteriores, faz suas reflexões, cita outros livros e autores...um verdadeiro diálogo entre autor e leitor.

O que mais admiro em suas obras é o desnudamento dos personagens, crus em seus defeitos, caricatos dos mais diferentes tipos. Não é incomum pensar que alguns deles poderia ser alguém que conhecemos...alguns pensamentos não tão virtuosos poderiam ser os nossos, mesmo que nunca confessados a ninguém.

E a ironia e humor ácido presente em todo o livro é a propria filosofia de Humanitas demonstrada na prática pela trajetória de Rubião:

"Ao vencedor as batatas" - é o modo irônico de justificar as desigualdades sociais por mérito, quando sabemos que, no Brasil, sempre foi por meio de opressão.

"Ao vencido ódio ou compaixão" - de toda a herança e filosofia, ao nosso amigo só restou a compaixão.

E ainda terminamos o livro com uma escolha e uma lição:
"Fica ao leitor escolher entre o choro e o riso, que no final é a mesma coisa, pois as altas estrelas não discernem entre os risos ou lágrimas dos homens".

- Só deixo aqui a minha recomendação para esse livro riquíssimo do meu autor pessimista realista irônico sagaz bruxo do cosme velho favorito.
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Isabel 09/04/2021

Bom
Contrariando o resto do mundo, esse foi o meu preferido em comparação ao Dom Casmurro e Memórias Póstumas, eu estava gostando de ler, e me peguei até torcendo pelo Rubião.
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Rodrigo 26/08/2021

"Ao vencedor, às batatas!"
Impressionado com a magistral escrita do Machado. Quanta criatividade para trazer a sociedade da época de forma tão intensa e ainda nos brinda com personagens tão bem construídos. Sem falar na linguagem tão bem executada, com uma melodiosa entonação que me fez sonhar com algumas descrições.
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Mah 01/05/2024

"Ao vencedor, as batatas!"
E olha só Machado de Assis se tornando meu escritor favorito da literatura brasileira. Obra clássica sensacional. Apesar de escrito em um tempo diferente, a compreensão não se faz difícil. Claro, um dicionário para auxiliar em alguns termos será ótimo para interpretação e enriquecimento do glossário pessoal.
Recomendo a leitura para conhecer um pouco mais da literatura brasileira, e esse, para conhecer um pouco mais do movimento realista.
A obra em si tem muitos capítulos, justo de quando era publicado em forma de folhetins. Ao término do romance, também é muito legal pesquisar mais sobre a história.
Fiquei com dó do Rubião, nosso protagonista, durante toda a história. Mas, tudo que ele passou se fez necessário para a mensagem que Machado quis passar.
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Gabi Rocznieski 07/03/2022

Finalmente chegou ao fim!
Não gostei do livro! Achei a leitura arrastada com desenvolvimento lento e sem muitas surpresas. Chegar aí fim foi de fato muito difícil.
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Sales 23/08/2021

ao vencedor, as batatinhas!
sinceramente, li esse livro como leitura obrigatória da FUVEST, e preciso dizer que achei ele chato!
O enredo da obra não me fez ficar, de fato, com vontade de saber seu final.
Para quem quer um resumo:
- Na grande parte do livro, vemos o Rubião sendo um talarico insuportável, até porque não consegue ficar UM SEGUNDO sem falar da Sofia, que é uma vendida.
Temos também o Palha que é um frouxo, e o resto dos personagens se torna totalmente irrelevante.
Enfim, triângulos amorosos, eu não aguento mais vocês!!!
ps: Eu queria adotar o Quincas Borba - o cachorro - que apelidei, carinhosamente, de Quinquinhas ?? te odeio Machado por ter matado o dog!!!!!! é isso fãs ???
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