Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Quincas Borba


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Adelson 30/04/2021

Ao vencedor as batatas.
Machadão sempre com uma frase nos seus livros, no caso de Quincas Borba é a mesma coisa.
Assim como seus outros romances vemos novamente a burguesia carioca sempre pensando em si mesmos.
Neste caso temos Rubião que recebe a total herança de seu amigo Quincas Borba (Aquele mesmo amigo do finado Brás Cubas) deixa-o como herdeiro universal portanto que cuide de seu cachorro, assim também chamado Quincas Borba, nisso Rubião vai se perdendo no famoso mundo burguês que tanto amamos odiar criado por Machado.
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Mauricio Gonçalves 05/03/2022

Muito arrastado
O livro é muito parado, chega a nem dar vontade de continuar quando passamos a leitura. Os acontecimentos são dignos de sub núcleos de novela das 6 clássica. Muito do que é escrito não acrescenta nem pra história e nem pro objetivo do livro.
Falando no objetivo, a filosofia que o livro tenta demonstrar fica muito perdida, e o leitor realmente precisa ser um admirador do autor, ou estar mais engajado em uma formação em letras ou filosofia pra sacar com facilidade. Nem com a edição que li, que traz auxílio no final de como interpretar o livro ajudou muito na compreensão.
Como sempre é interessante o contexto histórico, a sociedade e a vida na corte, mas não é interessante o suficiente pra salvar o livro
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laurelin 01/08/2023

O pobre daquele cachorro...
O Machado de Assis na fase realista deveria ser pack de leitura de todo o brasileiro.

Nesse livro, é narrada a história de Rubião, um homem de vida mais simples, que vivia em Minas Gerais, que de repente se vê rico ao ganhar toda a herança de seu amigo, Quincas Borba.

A loucura, tema recorrente das obras realistas do autor, se faz mais uma vez presente e escrita de um jeito muito discreto no início ? você nem percebe que Rubião está apresentando sinais de declínio mental até ele começar a achar que era o próprio Napoleão III.

Impossível sentir apreço por qualquer personagem da obra, exceto pela D. Fernanda e pelo cachorro. Todos os outros são vãos, supérfluos, corrompidos pela sociedade em que vivem, crítica assídua de Machado em suas obras.

Leitura recomendada!
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rebeccavs 12/02/2020

Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas
O romance Quincas Borba, de Machado de Assis, traz em seu desenvolvimento, ao meu ver, uma crítica e aprendizado às sabotagens de considerados amigos perante a ingenuidade da vítima, portadora de determinado privilégio, o qual a primeira pessoa mencionada não possui.


Convém ressaltar, a princípio, a resumida sinopse da obra: Quincas Borba, após a morte de Brás Cubas (protagonista do livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas", do mesmo autor), passa a viver próximo a seu humilde amigo Rubião. Quando (relaxa, não é spoiler) Quincas Borba morre, deixa seu cachorro - chamando Quincas Borba também - aos cuidados de Rubião, como também sua, hiperbolicamente, imensurável herança financeira.


Uma parte tocante do livro, em minha concepção, foi a filosofia de vida proposta por Quincas Borba: Humanitas.


A respectiva filosofia tem como contexto o pensamento: "Há duas tribos e uma plantação de batatas suficiente para apenas uma delas. Se forem dividir, metade das duas morrerá. Cabendo ao chefe da tribo o dever de protegê-la, ele tentará conseguir as batatas para a sua própria. Entretanto, enquanto uma, após vencida a batalha, alimenta-se, a outra parece. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas".


Qual a reflexão presente em tal pensamento?


Vejamos: O ser humano é, naturalmente, egoísta, isto é, pensa, antes do próximo, em si mesmo. É justamente esse o contexto inserido no destino de Rubião. Que contexto é esse? Leia o livro, hahah.


Uma belíssima obra, na qual me diverti bastante, tornando a leitura um prazer inefável.


Não entendeu a interseção entre o primeiro parágrafo e o sexto? Novamente, leia o livro :).


O Bruxo do Cosme Velho sabe como fazer uma reflexão crítica à sociedade realista.
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.geo. 16/08/2024

A dinâmica dos "amigos" de Damião é muito interessante, usaria muito na redação do ENEM (ainda bem que não sou mais vestibulanda?).
Confesse que fiquei com pena quando ele começa a enloquecer.
Sinto que não aproveitei a leitura o suficiente. Vou lê-lo novamente algum dia.
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joaoggur 15/01/2022

TE AMO MACHADÃO
Ha quem diga que clássicos são chatos, sem nenhum coloquialismo e sempre sendo monótonos. Eu discordo (gosto se discute?). Ou pelo menos tenho certeza que nunca leu Machado de Assis de verdade, sem nenhuma obrigação escolar.

Rubião, um antigo e pobre professor da cidade de Barbacena, tenta casar a sua irmã com o seu amigo Quincas Borba, mas tudo vai por água abaixo pois sua irmã morre, fato que aproxima o protagonista com o seu amigo. E, após algum tempo de forte amizade, Quincas Borba também vem a falecer, coisa que acarreta em Rubião se tornar o único herdeiro de seu amigo, o tornando rico. Mas percebe que o mundo dos ricos é extremamente sujo, e Rubião deve lidar com isso.

Machado de Assis é sem dúvida alguma um dos maiores gênios da história desse país. Chega a ser inacreditável um livro publicado em 1892 ser tão genial e inovador. A sua escrita é extremamente envolvente e chamativa, onde queremos cada vez mais consumi-la e aproveitá-la. Nesse livro temos uma história muito pesada e triste, aonde o pessimismo reina: o livro é nada mais nada menos que uma extrema crítica ao ser humano, que para se manter vivo precisa oprimir o outro. Até mesmo o ?Humanitismo? é uma grande crítica a tudo isso. Mas esses fatos até são um pouco contraditórios em relação ao protagonista, Rubião: o personagem principal é o unico ingênuo da história, o unico que realmente não queria tirar vantagem das pessoas. Isso é extremamente interessante, pois ao meu ver mostra-se como a alma de uma pessoa de origem humilde pode ser muito mais caridosa e honesta do que aqueles que já nascem em uma boa condição, querendo sempre cada vez mais, sendo ganancioso.

Não é uma escrita da qual eu recomendaria para iniciantes em Machado de Assis, mas para aqueles que já conhecem o autor, temos aqui um prato cheio.
luluvegana 15/01/2022minha estante
amo essa história!!!




spoiler visualizar
@tayrequiao 21/05/2024minha estante
A forma como tratam o Quincas Dog me deixou LOUCA!!!!!


BeatrizLeone 21/05/2024minha estante
Simmmmm, o póbi. E aquele capítulo na perspectiva dele? Doeu meu coração ?




Paloma 10/02/2022

Cansada de alpinistas sociais
Jamais me atreveria a tentar resenhar uma obra de Machado de Assis, porque simplesmente todas elas são uma caixinha de surpresas. Qualquer interpretação que eu tenha feito sobre a história não esgota o potencial interpretativo que a obra do autor possibilita. E é isso o mais encantador em Machado de Assis. Não dá para limitar, simplificar ou esgotar todos os caminhos críticos que as suas obras - e essa não seria diferente - abrem. Ele era genial!

Tão genial que esse livro pode até ser considerado uma biografia da nossa sociedade ainda hoje. Interesse, hipocrisia, vantagens, inveja, falsidade, loucura, mentira? (falsa ideia de) meritocracia. Com quantos alpinistas sociais se faz uma elite brasileira? Não sei, só sei que Machado de Assis já sabia que seria (e continuaria) assim.

No final das contas, o que adoça a boca é a fina ironia do narrador que me tira sempre boas gargalhadas. Nada como o narrador machadiano, nada como Machado de Assis!
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Giselle Abreu 17/04/2021

Bom demais!!
Esse livro de Machado de Assis é muuuito bom! Mais um do autor pra conta! O final é triste, mas foi legal ver a trajetória do Rubião, Quincas Borba dog e os demais personagens.
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Elianne.Franchella 17/04/2021

Uma descoberta
Apesar de gostar muito de Machado, este em especial nunca havia me chamado a atenção, pura desinformação de minha parte. É um livro muito agradável, um retrato de uma época,com todas as sutilezas não tão sutis caracteristicas de Machado. Rubião é um personagem que amamos, odiamos, queremos ajudar - enfim, o nosso Brasil.
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Cynthia 12/04/2021

Um retrato delicioso do final do século XIX no Brasil. Um romance folhetinesco que narra a trajetória de Rubião, um mineiro de Barbacena que após receber uma herança se aventura no Rio de Janeiro.
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Fernanda.Zaccaria 08/04/2021

A ironia Machadiana
Mais um livro do Machado de Assis cheio de ironia e criticas à sociedade e politica da época.

Nesse livro Machado nos conta a história de Rubião, um sujeito simples e não muito inteligente que, do dia pra noite, se vê herdeiro de uma grande fortuna. A partir de então sua vida muda completamente e ele passa a morar na Corte e frequentar as festas da alta sociedade. Toda essa glória leva o personagem à conseguir muitas amizades novas, totalmente interessadas em seu dinheiro e status. Um desses amigos é o Cristiano Palha, casado com uma jovem chamada Sofia. Rubião se encanta pela moça e passa a nutrir por ela uma grande paixão, que no futuro trará sérias consequências à ele.

Um livro muito bom, que discute o quanto as pessoas são atraídas pelo dinheiro, como a maioria delas só age com segundas intenções e como, tendo dinheiro, é possível conquistar "amizades" e influência política e social.
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Joao.Vitor 05/07/2023

Humanitas é o princípio!
É um livro incrivelmente complexo. Os personagens a exceção do Quincas Borba (cão) não são fáceis de acompanhar ou de criar qualquer simpatia.

A minha percepção é de que esse é um livro sobre o orgulho, competição por dinheiro, amor e status, sendo aqueles que usaram os métodos mais sujos vitoriosos.

De um modo ou de outro, o mergulho no orgulho acaba por afogar os personagens no fim.
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isapoirot 26/11/2020

bom, eu acho que sou suspeita pra falar.
quincas borba é contagiante, mesmo com sua riqueza de detalhes e ritmo moderado, a escrita é tão bem feita que não tem como fugir!
as construções metafóricas ao fim de alguns capítulos me pegavam de jeito, eram lindas e realmente fazem pensar, seja de forma poética ou filosófica.
só o final que foi um pouco corrido. a forma com que a burguesia consome e destrói a personagem principal, Rubião, é tão sutil que quando ele finalmente chega ao fim do poço, o leitor se encontra surpreso.
enfim, vale a pena a leitura! ainda prefiro Memórias Póstumas, mas com certeza foi prazeroso!
gabriel 21/02/2021minha estante
Eu já achei o final da medida, se é outro autor fica um ano descrevendo como Rubião ficou louco, etc e tal. Machado já vai direto ao ponto, ele fica louco meio que "do nada", e aí você se pergunta: será que ele já não tava louco antes? Esse detalhe eu adorei.




Ana Heloísa 21/03/2021

Mais uma leitura obrigatória da fuvest. Eu tava gostando muito no começo, mas depois fiquei meio perdida e achei que foi um pouco rápido demais.
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