O Alienista

O Alienista Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - O Alienista


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Mayara_bulcao 29/03/2018

O Alienista
Conta história de um médico que decide focar na ciência onde relata que o ser humano julga pessoas ao mesmo sem conhecer!
Ana Paula Paim 06/04/2018minha estante
Recomendo uma nova leitura para compreender melhor o estilo machadiano: sutilezas, ironia e pessimismo.




gica 06/11/2022

um clássico muito bom, primeira obra de Machado de Assis que leio, e pretendo ler mais. Tem uma história bem legal e um plot twist interessante no final! Gosto muito da forma como Bacamarte enxerga a mente humana e seu desequilíbrio. Machado tem uma forma de escrita e pensamento interessantíssimo.
Laura 07/11/2022minha estante
arrasou na resenha, gica!???




Levi.Capitão 29/03/2018

O Alienista é um livro de Machado de Assis, que conta a estória de simão bacamarte, um médico bastante conceituado que começa a estudar os loucos, uma espécie de Freud Brasileiro, embora não possuisse a alcunha de Psiquiatra, termo muito pouco comum, afinal essa especialidade esta engatinhando se é que existisse. Bem, Bacamarte, era um sujeito especial, bastante filantropo, casado com Dona Evarista, mulher que não possui certos predicados, mas que na visão de bacamarte tinha as características perfeita para lhe dar filhos fortes e sãos. Bacamarte, não gostava do tratamento dos loucos tanto de Itaguaí, vilarejo em que morava como do brasil, resolve então montar a Casa Verde um asilo para esse coitados, na visão de bacamarte eles poderiam ser tratados e a Casa Verde seria o lugar ideal para ele poder trabalhar em suas pesquisas. No começo Bacamarte era alvo de chacotas, pois as pessoas de sua cidade achavam que ele estava louco, não acreditavam no seu método para tratar dos loucos, apesar disso tudo viram e se surpreenderam com a quantidade de loucos que foram para o asilo e o tratamento que o brilhante médico dava para eles.
Ana Paula Paim 07/04/2018minha estante
Recomendo uma releitura do texto para compreender melhor o estilo machadiano: sutilezas, ironia e pessimismo.




Gusta 30/03/2018

Gostei mt da crítica social apresentada. Características ocultas dos homens como ambição, sede de poder, mentiras,é algo que chega a ser atemporal,livro interessante.
Ana Paula Paim 07/04/2018minha estante
Recomendo uma releitura do texto para compreender melhor o estilo machadiano: sutilezas, ironia e pessimismo.




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Ana Paula Paim 07/04/2018minha estante
Recomendo uma releitura do texto para compreender melhor o estilo machadiano: sutilezas, ironia e pessimismo.





Tassio.Ferreira 30/03/2018

Tassio2f
O conto o alienista retrata uma narrativa é recheada, de críticas, ironias e sarcasmos que estão geniosamente arrojados nas linhas e entrelinhas da narração.gostei muito e recomendo a ler.
Ana Paula Paim 07/04/2018minha estante
Recomendo uma releitura do texto para compreender melhor o estilo machadiano: sutilezas, ironia e pessimismo.




Glenda 05/04/2018

O ALIENISTA
A narrativa começa com a volta do Dr. Simão Bacamarte à sua terra natal, Itaguaí. Ele tem por objetivo dedicar-se inteiramente à ciência, passando a estudar a loucura humana. Torna-se obcecado pelo tema e funda seu próprio manicômio, a Casa Verde. O médico continua seus trabalhos envolvendo loucura e, subitamente, aceita a teoria de que onde não há razão, supostamente há desequilíbrio mental. Decide expô-la ao padre Lopes e este não concorda com a ideia, achando-a uma ameaça à tranquilidade da cidade. Simão engata as internações em sua casa. As pessoas até então eram consideradas normais pela sociedade, uma gente sadia aos velhos conceitos. Os primeiros internados na Casa Verde foram os com mania de orar, como Matim Brito, aqueles ditos como vaidosos a exemplo do alfaiate Matheus, os que eram gentis demais, como Gil Bernardes e até os que emprestavam dinheiro não escaparam do doutor. Numa noite, a mulher de Simão estava indecisa quanto ao colar o qual deveria usar para o baile. Para Bacamarte não lhe restaram dúvidas: internou a própria esposa classificando o seu comportamento como uma insanidade. Todos os critérios eram regidos pelo alienista, contando também com o apoio e a ordem da Igreja e dos poderes da época. Seguindo esse conceito, o Dr. Simão internou um número alarmante de pessoas. O povo indignado resolve tramar uma rebelião contra as injustiças cometidas. O levante foi liderado pelo barbeiro Porfírio o qual promete pôr abaixo as paredes do manicômio. Todavia, Porfírio entra em acordo com Simão. O consentimento foi suficiente para uma nova revolta liderada, agora, por João Pina, outro barbeiro da cidade. Milícias de outro território deram um fim às discórdias e o doutor prosseguiu seus estudos.

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Na minha opinião, o conto O Alienista é um conto um pouco meio doentio, mas ao mesmo tempo, bem interessante, por contar a história de um médico que olha para o lado mais “estranho” das pessoas ( na opinião dele), e que de certa forma também seja insano por querer mergulhar de cabeça nessa parte da medicina, a ponto de criar seu próprio manicômio. E é importante frisar, que ao ver dele, o lado insano das pessoas era por elas fazerem coisas normais, como por exemplo, quem tinha seu hábito de orar, quem era vaidoso, gentil demais, então, daí já podemos ver que ELE era o insano da coisa por querer internar pessoas que agiam de forma normal.
Grace 05/04/2018minha estante
ok




Clara.CodeAo 05/04/2018

O alienista /Ana Clara Almeida 2L
Dr. Simão Bacamarte voltou da Europa para sua cidade natal para se dedicar a sua profissão medicina, ele passou um tempo na cidade casa-se com a viúva D. Evarista; ela não tinha nenhuma formosura e nem era simpática,por isso ele escolheu ela na intenção de ter filhos e no final acabou não tendo.
O Dr. Bacamarte resolve se dedicar aos estudos da psiquiatria e constrói na cidade um manicômio chamado Casa Verde para abrigar todos os loucos da cidade e região. No começo os internos eram realmente casos de loucura e a internação aceita pela sociedade, mas em certo momento Dr. Bacamarte passou a enxergar loucura em todos e a internar pessoas que causavam espanto,em seguida diversas outras personagens serão internadas pelo alienista.
Todas as pessoas da casa verde foram curadas a partir disso ele fechou as portas da casa verde e decidiu estudar a cura de si mesmo meses mais tarde morreu do mesmo jeito que entrou na casa verde.
Grace 08/04/2018minha estante
ok




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Grace 06/04/2018minha estante
OK




Gabriel.Henrique 05/04/2018

o livro é uma critica que Machado de Assis faz as definições de loucura. O livro é bom, possui muitas surpresas a cada pagina que você le. O livro tambem retrata o fato de o ser humano rotular os outros sem conhecer a pessoa antes. Um livro que vale a pena ser lido.
O Alienista também apresenta uma critica e uma análise do comportamento, expondo assim as mais diferentes manias e ambições do ser humano, e de certa maneira mostrando que não é possível se chegar a uma resposta exata para nada, e que somos seres que não seguem um padrão, sendo assim todos diferentes um do outro.
Grace 06/04/2018minha estante
OK




Amanda.Souza 05/04/2018

O Alienista
Machado de Assis é um grande escritor da literatura brasileira e obviamente traz com sigo uma abundância de obras, tais que "mexeram" com os brasileiros de maneira literária, uma delas por exemplo é O Alienista.

O Alienista é um dos livros de Machado que conta a história de Dr. Simão Bacamarte que começa com sua volta à sua terra Natal, Itaguaí. Inicialmente ele casa com D. Evarista, uma mulher não muito atraente, na visão de Simão, mas para ele, ela possuía um corpo apropriado para gerar filhos dele, no entanto não aconteceu o planejado. Visto que não teria herdeiros, Simão decide se dedicar a ciência sobre o estudo da loucura humana, sendo assim ele criou um obsessão e criou seu próprio asilo.

A princípio o médico agia de maneira correta e tratava pessoas que realmente possuíam alguma doença mental, mas ao decorrer da história ele começa a prender pessoas que considerava insanas por motivos um pouco duvidosos. Todos o seus atos causaram remorso na população da cidade trazendo então um final inesperado.

Por conta da época a história possui uma linguagem mais antiga, no entanto não impede a leitura e trás um pensamento do que é normal e louco realmente.

Grace 08/04/2018minha estante
ok




cristianlima 19/05/2020

Simão Bacamarte guiado pelos princípios do positivismo científico busca "estudar profundamente a loucura, os seus diversos graus, classificar-lhe os casos, descobrir enfim a causa do fenômeno e o remédio universal" aprisionando a todos que ele acredita estarem loucos. Triste pensar o quanto que esta lógica manicomial guiada pelos mesmos princípios de Bacamarte se convergem tão bem à realidade histórico-sanitária da psiquiatria ao longo dos tempos, e mesmo o conto tendo sido escrito no século XIX, e com tudo aquilo que se poderia ter apreendido da irresponsabilidade científica do alienista nos próximos tempos, poderíamos ter evitado o acontecimento da triste história do Hospital Colônia de Barbacena e muitos outros manicômios espalhados pelo país. Voltando às aspas inseridas anteriormente, gostaria de notar a busca pelo remédio universal, que ao meu ver, serve pra que pensemos o quanto que nos tempos passados e infelizmente em alguns casos atuais, se buscou tratar de saúde mental seguindo uma lógica de saúde do corpo, se buscou tratar de sofrimento psíquico como se trata de uma dor muscular ou coisa equivalente. Nesse ponto, minha argumentação começa a se fragilizar porque pra se discutir saúde mental, e necessário ter leituras, discussões e aulas sobre psicologia da saúde, saúde mental e psicopatologia: sofrimento psíquico (que terei daqui a dois semestres), mas quando tiver vai ser muito cabível a essa leitura. Outro ponto presente no livro que me chama muito a atenção é o recorrente afastamento da razão à loucura. Será que realmente são coisas distantes e incompatíveis? Deixo aqui esses pontos pendentes. Um alusão interessante que posso deixar com o mínimo de embasamento se refere a toda a força das argumentações de Simão Bacamarte em relação à saúde da população de Itaguaí, sempre pautadas por um diagnóstico, que nao faz sentido algum, mas que convence a quase todos. Isso me faz pensar nos escritos e discussões propostas por Foucault em relação ao uso da ciência como dispositivo de poder sobre pessoas, regindo normas sociais e ditando o que é certo, errado, bom e ruim. Sinto que a partir daqui preciso reler a Arqueologia do Saber de novo.
Leitura e . 19/05/2020minha estante
Oii.. boa tarde, tudo bem? Gostaria de te convidar para seguir meu instagram literário e me acompanhar em minhas leituras... já somos quase 1000, poderia me ajudar a chegar nesse número? Obrigado ?

@leituraeponto




Lana 23/05/2024

Foi uma boa experiência!
Bom, fiquei com receio de dar minha opinião sobre o livro, pq provavelmente deixei passar muitos detalhes e riquezas presentes nele, mas enfim....

Há muitas palavras difíceis e frases que eu tive que me esforçar MUITO pra entender, mas no geral essa dificuldade foi mais no começo, depois fui me acostumando e conseguindo mergulhar de cabeça na história.
Gostei dos personagens, eu ri bastante em algumas partes, e tbm gostei da forma que a historia é contada (é basicamente um narrador em terceira pessoa que "reconta" uma história sobre um médico que existiu). O livro também traz toda uma discussão sobre a linha tênue entre a sanidade e a razão.

Mas dito isso, a história em si não é nada de mais, é bem curta e simples, não tem nenhuma reviravolta ou algo impressionante, é um livro com um humor sarcástico e alguns absurdos que vão fazer vc soltar umas risadinhas aqui e ali. Enfim, não é um gênero que eu costumo ler.
Lana 25/05/2024minha estante
Insanidade*




Mayra.Perpetua 13/01/2023

Fora da concepção pessoal de normalidade, todos são loucos
Este breve conto nos leva a refletir sobre assuntos que nunca saem da atualidade, como política e seus posicionamentos. Alem disso, é bastante perceptível a principal crítica de que ao ver do personagem principal (e que também agimos assim) a definição de loucura parte da nossa definição pessoal de normalidade, quem não se enquadra na norma estão moralmente incorretos, ou seja, são loucos.
Isabella1982 17/01/2023minha estante
Perfeito!




Newton_Lopez 08/01/2022

Você não ouve estes gritos?
Nessa obra tão curtinha, Machado consegue inserir diversos elementos da cultura da época, bem como construir um cenário que vai transmitido ao leitor o aumento da tensão na cidade, nos levando a perceber que algo está prestes a dar errado, explodir. Além disso, dentro de poucas páginas ele consegue analisar, de maneira criteriosa e muito bem construída, as nuances da sanidade e da loucura.

"Mas as tempestades só aterram os
fracos; os fortes enrijam-se contra elas
e fitam o trovão"

O tema central da obra é um debate sobre a sanidade e a normalidade humanas e até que ponto estamos aptos a afirmar o que é ou não é ?normal?.

O final é surpreendente!
Suani 09/01/2022minha estante
Excelente resenha! ??




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