O Processo (eBook)

O Processo (eBook) Franz Kafka




Resenhas - O Processo


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Babi 09/11/2022

Achei uó
Li várias resenhas que relatavam o quanto esse livro despertou ansiedade, angústia e sei lá mais o que, mas o mais perto que tive foi ansiedade pra terminar logo. Pensei em desistir desde que comecei e descobri tarde dms que o livro não foi concluído.
Rafael 09/11/2022minha estante
vc leu quase 300 páginas em dois dias?


Babi 09/11/2022minha estante
3 dias kkkkk eu to desempregada, oq me resta é ler




Lucas.Wolney 08/11/2022

Ler Kafka é bom demais, é cômico, inteligente, mordaz e fascinante. Ele tece críticas sociais em sua literatura por meio do absurdo e transforma essa arte com seu estilo próprio. Conheci o autor por meio da sua obra mais famosa (A Metamorfose)) e agora terminei de ler O Processo. Em ambas me diverti muito, por mais que neste livro em algumas passagens a leitura possa ser mais arrastada. Mas o próprio autor teve dificuldade em concluir essa obra, tanto que trata de uma publicação pós óbito, com a reunião de seus escritos e rascunhos. Mas posso dizer que eu gostei muito inclusive desse formato, como se pudéssemos estar mais próximo do autor no momento da feitura. Talvez esse livro tenha me cativado um pouco mais que A Metamorfose por questões de formação e as vezes até profissional. De toda forma, não há dúvida de que Kafka foi um autor único e genial que infelizmente partiu cedo.
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Marcelo Duarte 08/11/2022

Não recomendado a pessoas com ansiedade
Um livro que te deixa agoniado. O processo é basicamente uma sentença de condenação prévia. É impressionante como Kafka escreve tão bem acerca das coisas mais comuns e triviais do dia a dia. Ele eleva o nível das narrativas. Minha segunda obra do autor, e certamente, não será a última.
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Laurex 26/10/2022

Pesado
Um livro pesado, difícil um pouco entender algumas coisas, final bastante tenso.
Não sei se há problema com essa tradução/edição e sinto que preciso ver o texto de outra editora.
Ainda estou digerindo o texto, mas gostei bastante.
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Alexandra 24/10/2022

Franz Kafka é um gênio
O capítulo da catedral é aonde tudo faz todo o sentido. O sacerdote é incrivelmente sábio e este trecho é um resumo, o sumo da obra.

"...O camponês não esperara tais dificuldades parece-lhe que a lei tem de ser acessível sempre a todos, mas agora que examina com maior atenção o guarda, envolto em seu abrigo de peles, que tem grande nariz pontiagudo e barba longa, delgada de negra à moda dos tártaros , decide que é melhor esperar até que lhe dêem permissão para entrar..."
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Lucas.Silva 22/10/2022

Nessa obra, Kafka traz de maneira sufocante a história do personagem Joseph K. Uma pessoa que está sob um processo que não sabe sobre o que se trata, assim como as pessoas que o conduzem também não sabem. Mostra uma grande inexatidão no sistema judiciário, cheio de complicações, abstrações e poucas (quase nenhuma) respostas concretas.
O autor não apenas traz o ambiente jurídico sufocante, mas sim toda a burocratização que acompanha a vida na cidade, sendo o protagonista muitas vezes também ator de ambiguidades em sua profissão.
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M.R. 15/10/2022

"Por que deveria querer alguma coisa de você? O tribunal não quer nada de você. Ele o acolhe quando você vem e o deixa quando você vai."
QUE LIVRO SUFOCANTE. E eu digo em todos os sentidos da palavra. Eu já tenho problemas com minha respiração, que muitas vezes se escassa, principalmente quando fico ansiosa, e Kafka conseguiu com exímio me deixar sem fôlego por toda a leitura, tanto que me falta ar ao escrever essa resenha. Muito bom livro, mas nunca que eu leria de novo.
A trama do livro envolve Joseph K., um sujeito sentenciado a algum crime que ele não sabe que cometeu. Muitos dizem que a obra é uma explícita crítica ao sistema burocrático, mas para mim esse livro possui mais de uma interpretação plausível, como qualquer peça de arte. Para mim, representa culpa, desumanização, ansiedade e desamparo. Tem aqueles que dizem ainda que tudo não passou de um sonho. Tudo é possível, já que Kafka nunca terminou seus escritos.
Mesmo inacabado, esse livro consegue ser incrível. Desde a primeira linha, achei os personagens e a construção dos ambientes todos inesperados e estranhos, o que é digno de Kafka. Foi um ponto chave pra ajudar na construção da narrativa absurda.
O fato de não ser revelado o motivo da acusação até o final só serviu pra me deixar agonizada, imagina então K.? "- Os dois métodos têm em comum o fato de que impedem uma condenação do acusado./ - Mas impedem também a absolvição real." Era um caso sem pé nem cabeça, com o fim resultando em sua inevitável, e ainda sim ignóbil, morte. "Como um cão." Esse livro é um clássico, merecedor do título.
P.s.: a história do porteiro e do homem do campo...
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Rafael 12/10/2022

fluxo de consciência incrível
O homem, que havia se equipado com muita coisa para a viagem, utiliza tudo, por mais valioso que seja, para subornar o porteiro. Muito embora este aceite tudo, sempre acaba dizendo: ?Eu apenas aceito para que não acredites ter deixado de fazer alguma coisa?.
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Max 11/10/2022

Kafkaniano!
Lembro na adolescência o impacto do texto em Metamorfose, nunca esqueci. Agora já preparado pelo absurdo, o livro justifica o termo consagrado: kafkaniano! Muito bom!
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Joao.Alessandre 09/10/2022

Processo infindável
Pesadelo constante, absurdos, sistema judiciário caótico e asfixiante são componentes de "O processo" . Obra que exige atenção máxima, muita dedicação e mais momentos de reflexão que de leitura. Kafka nos conduz por uma teia de acontecimentos bizarros que desnudam um universo burocrático onde o desenrolar infinito e as conclusões obscuras partem do nada e caminham para o lugar nenhum.
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Sté 08/10/2022

"Era como se a vergonha devesse sobreviver a ele"
"Para o suspeito, o movimento é melhor do que o repouso, pois aquele que repousa sempre pode, sem o saber, estar no prato de uma balança a ser pesado junto com os seus pecados", p. 193

Então, fico triste, já que é Kafka, mas esse livro não me cativou.
Sempre que tinha que retornar a leitura ficava com preguiça e muitas vezes acabei lendo outros livros...
Tudo isso não afasta a qualidade narrativa da obra que é incrível, em muitos momentos um sentimento claustrofóbico tomou conta e também de confusão, eu acho genial quando autores conseguem inspirar sentimentos diferentes de raiva e felicidade (que na minha opinião são os mais fáceis de causar).
Realmente uma pena não ter me prendido, nem o mistério que cerca a narrativa me deixou tão curiosa a ponto de devorar o livro rápido, acabei demorando bastante na leitura mesmo sendo um livro pequeno...
Em suma ainda pretendo ler Metamorfose, escuto falar muito bem, quase sempre, talvez funcione para mim...
"...A jovem e o oficial de justiça o fitavam como se, no minuto seguinte, devesse acontecer com ele uma grande metamorfose, que não queriam perder a chance de observar", p. 71

Gostei desse trecho dito por K.: "... A justiça precisa estar em repouso, senão a balança oscila e não é possível um verdicto justo", p. 145
Reflete bem o nosso princípio da Inércia da Jurisdição, o juiz age de ofício salvo raras exceções, no geral, permanece inerte e só atua quando provocado pelas partes. A intenção é distanciar o julgador de forma que se obtenha um resultado imparcial, e, consequentemente, justo.
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Lilian_89 06/10/2022

Sufocante
O livro impressiona por fazer o leitor sentir as mesmas sensações de desconforto, sufocamento, impotência e pessimismo da personagem principal e sua trajetória para se livrar de um processo judicial que não se sabe de onde veio e sobre o que é.

Uma crítica forte ao funcionamento da justiça a partir da luta de um funcionário de um banco para entender e resolver um processo que é vítima, acusado de algo que não se sabe o que é, ninguém sabe a acusação, e sequer é recebido por um tribunal, mas por uma série de pessoas que mais parecem atores lhe pregando um peça no dia de seu aniversário.

O livro tem uma narrativa lenta e detalhista que de forma impressionante nos faz sentir as mesmas sensações que o personagem, ansiedade, nervosismo, descrença com o absurdo da situação, etc.

Muito boa obra!
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Rebeca.lousz 29/09/2022

A sensatez nada pode contra a violência irracional
?Alguém certamente havia caluniado Josef K. pois uma manhã ele foi detido sem ter feito mal algum.? É com essa frase que temos uma das melhores aberturas de livro que já li. Curta e sucinta, com uma única frase se tem o resumo de tudo o que vamos ler, a partir dela que tudo se desdobra.

Como a própria frase o diz, não sabemos o motivo da detenção de K., ele é detido e ponto. Nosso protagonista se envolve em um emaranhado processual onde nunca sabemos o porquê das coisas: quem o acusa? do que é acusado? qual o crime? A única resposta plausível é: não sei.

Todo o processo de K. envolve o não-saber, é um processo irracional, onde a ignorância constantemente sobrepuja a lógica e a razão. E isso vai desde os acontecimentos do processo em si até aquilo que o circunda, são cenários, pessoas, localidades, atitudes, é tudo extremamente incômodo e irracional. Irritável ao extremo. K. está tão refém do Estado e das amarras judiciais que não podemos fazer outra coisa se não nos apiedar dele. Ele não tem outra escolha se não ceder.

Kafka cutuca e evidencia justamente essa pressão que o Estado exerce sobre nós. São processos que, em tese, deveríamos estar a par e ter todos os nossos direitos assegurados. Mas, na prática, temos as coisas sendo resolvidas na portinha dos fundos, no porão, nas conversinhas sociais, na roda de influências. Estamos completamente cegos em nossas próprias causas.

O livro estar incompleto o prejudica como história, na resolução e organização de ?roteiro? e de alguns personagens. Mas como mensagem e crítica, detém uma força gigantesca.
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Jazi @jazibooks 28/09/2022

Atemporal e necessário
Publicado postumamente em 1925 e traduzido pelo Prof. Modesto Carone, O Processo é um clássico de Kafka, uma obra intrigante e perturbadora em que o autor tece uma crítica direta a um Poder Judiciário distópico e arbitrário, uma história complexa e atemporal que começa com a seguinte frase: “Alguém certamente havia caluniado Josef K. pois uma manhã ele foi detido sem ter feito mal algum.”

Nesta obra, Josef K. é um bancário que acaba de completar 30 anos e é detido em seu próprio quarto por dois guardas, sendo informado de que está sendo processado por alguma razão que ele desconhece e que aqueles homens alegam não ter permissão para lhe contar. O protagonista se vê então com a absurda missão de descobrir as razões de estar sendo processado, mantendo a esperança de que tudo aquilo não passe de um mero mal entendido.

Em que pese a detenção, Josef não chega a ser preso de fato e é mantido em liberdade, seguindo sua vida normalmente, porém, agora, com o peso de um processo que ele desconhece as razões e que o faz lutar contra o tempo para descobrir quem o denunciou, do que estava sendo acusado e qual lei amparava toda aquela situação.

A história se desenvolve nesse cenário, em que Josef vai enfrentar uma dura e burocrática jornada na busca pelo porquê de estar sendo acusado. Nessa busca, ele vai peregrinar por salas de difícil acesso, cartórios e Tribunais e se verá obrigado a contratar um advogado, tendo com este uma relação que é no mínimo conflituosa.

Toda essa busca acaba afetando todas as áreas da vida do personagem e levando-o a um cenário de exaustão. Chega a ser angustiante ver o sofrimento de Josef em busca das respostas que precisa, o enredo escrito em fragmentos torna essa sensação ainda mais forte no decorrer da leitura.

A crítica a arbitrariedade do Judiciário certamente é o ponto alto da obra, mas não é a única forma interpretativa possível, tendo em vista que o cenário claustrofóbico em que Josef está inserido pode ser comparado, por exemplo, àquele em que nós por vezes estamos travando guerras internas e buscando nosso próprio autoconhecimento. Ou ainda, podemos encarar o processo como situações em que somos inseridos sem saber o porquê e que tudo o que mais queremos é que elas cheguem ao fim.

O processo certamente não é das obras mais simples de serem lidas, a leitura chega a causar mal-estar, tendo em vista os inúmeros abusos perpetrados pelo Estado, a negativa de direitos valiosos, como o direito de defesa indigna o leitor, mas gera reflexões profundas. É uma obra valiosa e necessária, recomendo demais a leitura.
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