spoiler visualizar@KClbooks 24/11/2021
A leitura do primeiro livro dessa trilogia foi uma complexidade louca, uma mistura de sentimentos e muita, muita incredulidade. Inicialmente, eu fiquei meio decepcionada, (poxa, como me prometeram uma leitura incrível e eu recebi isso?), mal sabia eu que o melhor estava nos últimos capítulos e que eu iria absolutamente amar a obra. Sendo assim, eu fui ler O Rei Perverso com uma expectativa transcendental e no início realmente achei que sairia frustrada. Apesar de ser um pouco mais movimentado que o primeiro livro, ainda tem sua dose de monotonia inicial, os desafios e as intrigas são inicialmente superficiais e apesar de saber o quão perigoso era para Jude viver cada dia, esses dias estavam bem chatos... Até o capítulo 15 (não se engane, antes tinha alguns acontecimentos, só que eu gosto do circo pegando fogo) quando todas as peças estão distribuídas no tabuleiro, e as jogadas começam a ficar frenéticas. Jude está complexada e atenta, tentando adivinhar as próximas jogadas, tentando estar sempre um passo à frente, poderia muito bem relaxar um pouco, mas, ela mesma sabe que precisa tomar cuidado já que a traição vem de onde menos espera. Mesmo sendo uma excepcional estrategista moldada por desafios e lutas, ainda é só uma garota – que está sozinha, já que se afastou de todos para morar no castelo e protegê-los. Mas, como nada é perfeito ela confiou em alguém que não devia e acabou por ser traída, precisando então lidar com os desafios com sua fragilidade/mortalidade, contando apenas com sua capacidade de estratégia e com o INCRÍVEL geas de Dain.
O Rei Perverso foi uma surpresa agradável, apesar de ter criado muita expectativa, que LIVRO FOI ESSE??? Foi uma leitura fluida e que me fez querer ler um capítulo atrás do outro. E termina de uma forma (QUE ME DEIXOU RAIVOSA)… sabe quando a gente fica no chão, procurando alguém para conversar e SURTAR???... O final desse livro é a definição exata disso. Eu preciso de respostas!!!