Bruna 23/12/2020Se tem angst, a Bruna vai atrás - mas podia ter sido melhorEsta é minha segunda com L.J. Shen e a primeira não foi nada legal. Abandonei o livro por causa de uma cena horrenda e para lá de desconfortável que de certa forma foi romantizada. Mas essa deu certo (ainda mais considerando que eu venho de um livro abandonado).
Uma coisa que notei é que esse é um new adult com poucas cenas de sexo. As metáforas em relação ao fogo desse livro são boas e dosadas na medida certa. A história é legal, os passados dos personagens fazem sentido, embora a parte do enredo que origina o clímax é um tanto exagerada e irreal. Os personagens são legais, a Grace muito mais que o West. O West não é nada original, o típico bad boy de cabelos escuros que anda de moto e luta, mas mesmo assim dá pra gostar dele, embora haja momentos em que eu tenha tido vontade de socá-lo e a depressão não é desculpa.
A escrita é boa, mas... Em alguns momentos derrapa feio e me fez parar de levar o livro a sério. [PEQUENO SPOILER] Como no primeiro contato sexual do casal e a Grace descreve o pênis do cara como uma “sanguessuga gigante.”
!!!!!!
Pode parar e ler de novo, eu deixo. Fiz o mesmo quando li.
Não. Não foi um momento de comédia. Foi um momento de tesão (ou era para ter sido).
Poucas vezes ri tanto num livro.
Eu adoro cenas eróticas em livros, mas tem que saber escrevê-las bem. Tem certas comparações que simplesmente NÃO DÁ no rala e rola.
Destaco positivamente a autora por enfim ter colocado um personagem masculino indo pra terapia. Enfim, “Playing With Fire” é um livro do qual eu esperava mas, porém entrega um relacionamento decentemente desenvolvido (embora com algumas ressalvas problemáticas por causa do West), flertes envolventes e a relação destrutiva e restaurativa de duas pessoas com o fogo literalmente.