Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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Francisca 04/07/2022

Foi uma leitura mais lenta, assim como a maioria dos clássicos. Porém com reflexões profundas. Interessantíssimo observar o verdadeiro Frankenstein e sua criatura. Acho uma leitura válida e a escrita de Mary Shelley é excelente.
Ananda 04/07/2022minha estante
Terminei semana passada, também me impressionei com a história do verdadeiro Frankenstein, várias coisas que não sabemos se não lermos o livro né




Giovanna 29/12/2020

Meu primeiro contato com a obra completa de Frankenstein foi bem diferente do que eu imaginava, mas de um modo positivo! A lentidão da narrativa não me incomodou tanto, porque me apaixonei muito pela escrita da Mary Shelley e poderia passar horas lendo suas reflexões.

É um livro que pretendo revisitar no futuro.
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starsvhs 01/11/2024

Acredito que todos já tenham ouvido falar de "Frankenstein" pelo menos em algum momento da vida. Mas eu particularmente me surpreendi com o quanto a obra é diferente do que eu imaginava, diferente de um jeito bom.
A história é narrada por Victor Frankenstein, um homem que quando criança desenvolveu interesse pelas ciências naturais. No começo, era apenas algo que ele gostava muito de estudar, lendo vários livros de diferentes autores, até que ele iniciou seus estudos em uma faculdade e isso foi aos poucos se tornando uma obsessão, uma obsessão ao ponto de ter a ideia de criar um ser vivo.
Nesse momento acho interessante mencionar que, Mary Shelley não detalha como Victor chegou a esse ponto, ela escreve sobre o personagem indo ao cemitério pegar "material", trabalhando em seu laboratório e avançando em sua criação, mas não como uma espécie de tutorial para os leitores repetirem em casa (por motivos óbvios).
É incrível como as emoções de Victor em relação a sua criação mudam rapidamente assim que ele percebe o que fez. De um artista obcecado pela sua obra para total repugnância por ela. É como se em todo o tempo em que estava trabalhando no projeto ele estivesse cego por suas ambições e só ansiando por provar a si mesmo que ia conseguir, e então um baque de realidade o desperta e ele rapidamente fica horrorizado pelo que suas mãos fizeram. A criatura, que nem ao menos recebe um nome, percebe que é rejeitada pelo o que seria seu pai desde o momento em que despertou.
A narrativa vai se construindo com o propósito de deixar o leitor curioso, e até ansioso, junto com o Victor sobre o que vai acontecer em seguida. Não é um livro com o propósito de dar sustos, mas de dar um friozinho na barriga e um leve congelamento no sangue.
Os personagens ao redor do protagonista, mais especificamente Elizabeth e Henry, ainda que não tenham grande desenvolvimento se mostram únicos e conseguem de sua própria maneira cativar, mesmo que minimamente.
Mary Shelley com tão pouca idade conseguiu captar as emoções humanas de uma forma que me deixou extasiada. A criatura, que não seria considerada humana pelos homens, acima de tudo quer ser aceita e receber amor, mas também tem sentimentos de raiva e vingança. E afinal não é exatamente isso que é ser humano? Sentir um misto de emoções e desejar coisas que não podemos ter? Acredito que a única diferença é que, ela tinha mais liberdade pra cometer atos maquiavélicos, já que é muito improvável que fosse punida por seus atos.
É engraçado como ao longo dos séculos, a criatura ficou conhecida como "Frankenstein" pelo mundo todo, quando esse é o sobrenome de seu criador. É como se o tempo tivesse pregado uma peça, já que muitos que leram a história afirmam que o verdadeiro monstro é Victor, que graças a seu orgulho e egoísmo causa a ruína de todos que ama. Só posso imaginar o quão horrorizado ele ficaria se descobrisse que o nome de sua família é associado a o que ele mais abomina.

Agora falando especificamente da edição do livro, feita pela Darkside. Fora a introdução que achei maravilhosa como sempre, no final temos conteúdo extra com alguns contos que a autora escreveu, todos eles ficando ali nos tópicos de vida e as escolhas que fazemos ao longo dela. Essa parte só comprova como Mary era uma mulher inteligente e tinha um talento enorme pra escrita! A obra dela definitivamente merece toda a fama que tem e é um tanto mágico pensar em como mais de 200 anos depois, ela ainda continua viva de certa forma, por meio de todos nós que lemos suas palavras.
Julia Manjko 01/11/2024minha estante
Uma das melhores leituras que fiz esse ano !!!!!


starsvhs 01/11/2024minha estante
Amei muito!! Com certeza um dos melhores do ano


olivversion 01/11/2024minha estante
Esse é maravilhoso. Ótima resenha.


starsvhs 01/11/2024minha estante
@olivversion é maravilhoso mesmo ? fico feliz que gostou oliv!!!




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Gabriel.Almeida 16/10/2024

CAOS
Pensei que eu soubesse a história de Frankenstein, mas estava errado...

Mary Shelley com 18 anos "inventou" a ficção científica nesta obra clássica que influenciou diversas outras obras.

O desprezo da humanidade por aquilo que é diferente, a falta de empatia das pessoas são alguns dos temas abordados. O questionamento sobre quem de fato é o monstro foi o que eu mais gostei no livro, além da narrativa fluída, sem dúvida uma das melhores leituras que já fiz.

"Angustia e desespero tinham penetrado no âmago de meu coração; eu carregava um inferno dentro de mim, que nada podia extinguir."
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Felipe1256 04/12/2023

Gay
No início, achei o livro meio gay pelo marinheiro acolher victor em sua cabine. Depois, senti um certo tom homoerotico com a figura de um monstro que desvobriu o amor entre homens e mulheres e se sentia excluido queria amar mas não havia ninguém como ele. Agora, afirmo esse monstro é v1-4do com certeza. Apenas alguém conpletamente corroido pela homossexualidade acharia normal dizer para outro homem que ele estará em suas núpcias.
Léo 04/12/2023minha estante
??


duda 04/12/2023minha estante
SIMM eu tbm achei o mesmo


Mila Campos 04/12/2023minha estante
Mano a primeira eu achei também, agora as núpcias foi de fdr KAKAKAKAKKAK


Silenced Radio 05/12/2023minha estante
Ah não esquecemos do fato do Victor Frankenstein querer fazer o homem perfeito e passando dias procurando as melhores partes de cadáveres pra fazer o tal homem perfeito




Alice Braga 28/04/2023

Vi várias indicações e resolver ler esse clássico. Fiquei desapontada, não gostei como achei que gostaria. Foi arrastado, demorei um mês para ler, não me conectei com o personagem principal, até um ponto achei que era apenas loucura dele, mas no final isso não se mostrou verdade. E interessante, mas não o suficiente para uma nota melhor ou uma indicação de leitura para um amigo.
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Raíssa 14/08/2020

Leia!
Se você tem dúvida de começar esse livro, apenas faça. Esse clássico vai te deixar aflito e pensativo com as tantas reflexões que o Victor Frankestein faz. É uma leitura de fácil compreensão que lhe atrai desde o início, mas também melancólica. A história é contada lindamente, ótimo pra quem quer aprender palavras novas, mas não é difícil. Vemos também a história sendo contada pelo ponto de vista do monstro, que mesmo cometendo crueldades, conquista nossa empatia.

Como reflexão da minha leitura, considero o monstro é a melhor criação, mas também a ruína do doutor Frankestein.
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Matheus Luís 15/04/2022

Frankenstein
Foi uma leitura cansativa para mim! A parte do médico não me deixava interessado em ler. O que salvou foi a parte do monstro que ficou bem mais interessante. Apesar dos percalços, da para entender porque o livro é considerado importante, Mary Shelley foi inovadora com sua história.
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Lilianefonz 27/10/2020

Por muito tempo pensei que Frankenstein fosse o nome do monstro, mas será que eu estava errada? Vitor um cientista que depois de muitos estudos consegue dar vida a sua criatura, um ser feito com restos de membros e partes de vários corpos, uma coisa repugnante, é tomado por um remorso imediato e abandona sua horrenda criação, vivendo a partir desse momento, torturado e com medo. A criatura um ser " miserável e abandonado, um aborto a ser rejeitado" foi descobrindo aos poucos o mundo, e viu que era impossível viver nele.
"A via de partida estava livre, ninguém lamentaria meu perecimento. Minha pessoa era medonha e minha estatura, gigante. O que isso significava? Quem eu era? De onde vim? Qual minha finalidade?
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Lala 25/10/2020

Isso não é um livro, é uma obra prima!
Esse livro é bem diferente do que eu esperava. Na minha imaginação era a história de um cientista louco que, ajudado por seu ajudante corcunda, criava um monstro gigante e meio bobo, que saía destruindo as coisas pela cidade, enquanto pessoas corriam atrás dele com tochas e forcados. Mas a realidade do livro é muito diferente e mais complexa:o cientista não é um cara doidão e tampouco tem um ajudante assustador, ele é só um homem prepotente que quer descobrir como criar vida e a Criatura tbm não é daquele jeito desajeitado e instável do filme, mas alguém surpreendentemente humano, com sentimentos, embora capaz de ações terríveis. É um livro sobre a natureza humana, sobre sentimento, vingança,rejeição e dor.
Não acho mais que seja uma história de monstro (seja quem for) mas uma história sobre dois humanos, cada um com sentimentos, aparências e uma face da mais terrível monstruosidade. Seja rejeitando sua própria criatura, seja iniciando uma vingança que acarretaria mil tragédias. Victor e a Criatura são uns dos personagens mais humanos que eu já li:os dois não são nem totalmente ruins nem totalmente bons, nem totalmente monstros e nem totalmente humanos.
Ficam as perguntas:Como a mesma coisa pode ser tantas coisas?
A narrativa também expressa perfeitamente o sentimento de solidão,do abandono, da dor em ser rejeitado por todos que sente a Criatura, julgada por sua aparência. Ou ainda o choque perante a responsabilidade de Victor com todas as tragédias que ocorrem, vindas de sua irresponsabilidade no início.
Tantas são as reflexões sobre vida e morte, natureza humana e dualidade do ser humano que me fizeram ficar muito pensativa.
Uma história de terror que parece mais um drama extremamente profundo e até filosófico, trazendo á tona uma infinidade de sentimentos e reflexões sobre a nossa sociedade e, também, sobre nós mesmos
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Mandy 09/07/2020

Um clássico do horror
Esta é uma obra clássica que não perdeu o brilho após quase dois séculos de publicação.
Inspiração para os mestres atuais do horror, o livro é acima de tudo um drama sobre a natureza humana. O bem e o mal se entrelaçam em luta constante.
A criatura não é necessariamente má. Na verdade ela é digna de compaixão!
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gustavovillella 12/01/2023

Ceci n'est pas une pipe.
(Isto não é um cachimbo.)


A Traição das Imagens reforça a ideia de que uma representação é, tão somente, uma interpretação de quem a criou, enfatizando a subjetividade da perspectiva. 
A receita de um bolo não é um bolo.
O mapa-múndi não é o mundo.
A imagem do cachimbo não é o cachimbo. 

Um dos retornos mais incríveis que temos com a leitura é a oportunidade de ter o contato direto com as ideias do autor, e a partir daí desenvolver a nossa própria avaliação da obra.
Acredito que muitos, assim como eu, tiveram o primeiro contato com Frankenstein através do audiovisual: uma criatura monstruosa, às vezes verde, com parafusos no pescoço e que emite grunhidos. 
Essa imagem é uma representação caricata da literatura. É a interpretação que alguém fez da obra.
A leitura permite uma visão muito mais genuína. A começar que "Frankenstein" não é a famosa criatura, mas seu criador, Victor. 
Muitos o viram como depressivo e desolado, mas ao meu ver, Victor era apenas um cientista prepotente que queria brincar de Deus. Daí o "Prometeu Moderno". Já sua criação, retratada na mídia de forma tão caricata como um ser monstruoso, é na verdade uma alma sofrida, fruto da imprudência de um cientista mesquinho, que o criou e o abandonou por preconceito. Sozinho no mundo, a criatura teve de aprender tudo por conta própria, como encontrar comida, como se aquecer, como se comunicar... fez algumas tentativas de socialização mas era sempre ostracizado por causa da sua aparência. 
A rejeição sofrida não justifica os atos hediondos que a criatura chegou a cometer. Entretanto, ainda assim a criatura de Victor Frankenstein não é a vilã dessa história.

Isto não é um cachimbo. 
Essa leitura me fez ter uma visão totalmente diferente da criação de Frankenstein. Agora a vejo com um ser sofrido, rejeitado, amargurado e que só não recebeu amor.
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m.h 05/09/2023

Quando eu comecei a ler esse livro eu não imaginava que iria simpatizar tanto com o monstro (a verdadeira monstruosidade não está na criatura) o livro traz reflexões sobre a ruindade contagiante do ser humano e a concepção de ser e criador. é assustadoramente triste e realista e embora seja um clássico é muito tranquilo de entender, a história é muito bem narrada.
(e a mary shelley escreveu esse livro aos 18 anos what a mind)
mariahe_lena 05/09/2023minha estante
A autora escrevendo um livro com 18 anos, e eu aqui, me matando pra fixar os "porquês" na cabeça ?




Biggie 31/10/2020

"Se o estudo, por qualquer forma, tende a debilitar nossas afeições, nosso gosto pelos prazeres simples, trata-se então de uma atividade ilícita, que não se ajusta ao espírito humano. Se essa norma fosse sempre observada, se todo homem estabelecesse um limite entre seus misteres e sua vida afetiva, a Grécia não teria sido escravizada, César teria poupado sua pátria, a América teria sido colonizada sem maiores conflitos, e os impérios dos astecas e dos incas não teriam sido aniquilados."
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