Alana N. 01/11/2020
"Ter aquela certeza, aquele pertencimento, era uma sensação maravilhosa, uma que eu nunca tinha experimentado antes."
“Klaus” foi uma leitura tranquila, mas que me deixou com a sensação de que faltava algo.
Olha, nada do que eu disser aqui pode ser levado completamente em consideração. Se você tiver interesse em ler, e gostar do gênero, acredito que o deva fazer. É óbvio e claro, mas é sempre bom repetir, que qualquer resenha é baseada na experiência, e bagagem, do leitor em questão. Mesmo para aqueles que se identificam com meus gostos, é impossível saber, apenas pelo o que eu disser, se alguém vai gostar ou não. Sendo assim...
Achei a escrita bem gostosa e fácil de acompanhar. Para mim, que estou em um ano complicado no quesito leituras, chegar ao fim de uma história já é garantia de um ponto imenso para quem escreveu. Porque, olha.... Está feia a coisa para o meu lado! Mas o desenvolvimento da trama, ao meu ver, deixou a desejar.
Eu sei, e entendo, que esse é o primeiro livro de uma “série”. Mas também sei que, como muitas outras no mesmo estilo, cada livro deve fechar a própria trama. Um puxa o outro, são interligados, mas, ao mesmo tempo, independentes. E, partindo desse pressuposto, achei que esse não consegue se concluir tão bem. A sensação que tive é que a autora quis apenas nos apresentar todos os membros da família e não pensou muito em como desenvolver o casal da vez. Então muitas coisas acontecem meio que jogadas e tudo fica.... Impessoal? Não sei definir.
Outra coisa que me incomodou também, (mas essa aqui diz respeito apenas as minhas expectativas), é que faltaram cenas de ação. Cara, para quê colocar um cara super-master, que atira e luta, para ele ficar mais parado que planta de apartamento? A única cena de conflito é tão simples, facilmente resolvida e sem riscos aos envolvidos, que nem teve graça. Veio na mesma velocidade, e simplicidade, em que se foi. Queria muito mais caos, ainda mais por ser uma história envolvendo uma milionária e um segurança.
Enfim, é um livro com muitos méritos, mas que não foi do meu gosto. (Sabe quando você é fã de Coca-cola, mas na festa do seu melhor amigo só tem Pepsi. Então você toma, não chega a achar ruim, mas fica pensando: “Bem que poderia ser uma Coca”? Bem, foi essa a minha experiência com essa leitura.). Para quem tem vontade de ler, indico que o faça. E é isso.