O único final feliz para uma história de amor é um acidente

O único final feliz para uma história de amor é um acidente João Paulo Cuenca




Resenhas - O único final feliz para uma história de amor é um acidente


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Yasmin.Salominy 14/02/2024

Interessante, porém um pouco confuso.
"Único Final Feliz para uma História de Amor" de J.P. Cuenca é um mergulho profundo na psique humana e na natureza complexa dos relacionamentos. Neste romance envolvente, Cuenca nos leva por uma jornada tumultuosa através das ruas da cidade do Rio de Janeiro, enquanto acompanhamos os personagens em sua busca por amor e redenção. A narrativa é habilmente entrelaçada com elementos de mistério e suspense, mantendo o leitor cativado até o final. Cuenca desafia as convenções tradicionais do romance, explorando temas como identidade, desejo e alienação de uma forma original e provocativa. Com uma prosa lírica e envolvente, este livro oferece uma reflexão profunda sobre a natureza volátil do amor e a busca incessante por um final feliz em um mundo imprevisível.
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Fabio 22/07/2022

Decepcionante
Sou muito fã de ?Corpo Presente? do JP. Li na adolescência e até hoje lembro de determinadas passagens. Lembro que também gostei muito de ?O dia mastroianni?, apesar de não lembrar absolutamente nada do livro (acontece com todo mundo, né?).

As sinopses do JP me encantam. A forma como ele escreve também. Adoro essa geração que ele faz parte com Paulo Scott, Daniel Galera, Pellizzari, que também tiveram participação na Amores Expressos.

Mas as coisas boas desse livro são apenas o nome, a sinopse e a capa. O resto realmente não me prendeu. Achei confuso, me perdi bastante na história. Em determinados momentos, eu sequer conseguia me concentrar e voltava várias vezes na mesma parte. Sinceramente, acho que não entendi. Só curti mesmo a parte que a boneca feita sob medida pro pai do protagonista narrava.

Cheguei ao ponto de não conseguir identificar momento chaves mencionados na sinopse no texto.

A coleção Amores Expressos oscila bastante. Talvez livros sobre encomenda não funcione para todos. O do Chico Mattoso é muito bom.
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Cesar525 19/05/2020

(Des)Necessariamente confuso
A história transita por um lugar um pouco estranho, deixando o leitor levemente perdido se trata-se de uma narrativa de ficção científica, de realismo fantástico, ou simplesmente algo carregado de simbolismo. E aí que o que começa compreensível e instigante (o submarino, a boneca, o cara do Fugu, o submundo de Tóquio, etc e etc) descamba numa história cheia de pontas soltas e portanto confusa.

Contudo, é aquele 'confusa' intencional e do que jeito que agrada alguns leitores- grupo ao qual eu evidentemente não pertenço, preferindo muito mais a linearidade e a narrativa enxuta. Logo, deve ser uma leitura bem recompensadora para o público mais chegado.

De todo modo, a escrita do autor é de inegável qualidade, o que transparece nos diálogos e na construção de algumas cenas. Portanto, mesmo que você também não embarque totalmente na pegada 'fantástica', o livro é bastante legível. Aliás, é do tipo que dá para ser lido numa pegada só.

No resumo da resenha: livro curto, bem escrito, mas que exige a simpatia do leitor para com narrativas enroladas.
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Geegis 24/04/2020

Uma estranha história de amor
O livro contra a "história de amor" de um homem japonês por uma mulher romena, que consequentemente está apaixonada por outra mulher.
Uma história confusa que mescla sonhos e a realidade dos personagens, onde não sabemos o que realmente está acontecendo ou não.
A metade final do livro demanda um pouco mais de atenção para essas transições entre sonho e realidade, que particularmente eu não consegui distinguir e já comecei a achar que era algo fantasioso(e talvez até seja).
Não é ruim, é uma leitura rápida e até interessante. Mas talvez eu preciso ler novamente para entender o que realmente aconteceu.

P. S. : o acidente realmente acontece e não é nenhuma surpresa. Talvez tenha alguma metáfora por trás? Talvez. Mas eu não entendi e não me impressionei muito não.

Boa leitura.
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DeiaMolder 12/09/2019

Livro de autor nacional. A história se passa num futuro próximo em Tóquio, é emTóquio. Sr. Lagosta Okuda, seu pupilo Shunseke, uma boneca inflável e uma garçonete chamada Iulana. São alguns dos personagens de uma história estranha, com um enredo confuso, de desfecho bizarro.
Uma leitura tensa.
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ThelioFarias 26/06/2017

Trilher genial
Livro surpreendente, diferente, criativo e genial, passado em Tóquio, no Japão. João Paulo Cuenca é especialista na cultura britânica e nos levar a nos sentir na capital nipônica. Livro muito bom!
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Beto 27/10/2014

O único final feliz para uma história de amor é um acidente.
Autor: J.P. Cuenca.
O único final feliz para uma história de amor é um acidente, da série Amores Expressos da Companhia das Letras, é uma história pequena vivida em Tóquio - Japão, leitura bem futurista.

" - Você tem sonhos?

- Eu nunca sonho. Não me lembro de nenhum sonho. Acho que nunca sonhei.

- Existe alguém que não sonha?

- Não sei. Na verdade, acho que não sonho porque todos os dias eu sou sonhada por outros. Eu mesma sou um sonho. Sonhos não podem sonhar, não é?

Kasumi ri timidamente para a amiga. A luz vermelha da fachada pisca uma última vez e depois se apaga, deixando o azul da noite ocupar o teto do pequeno apartamento. O som da chuva começa a entrar pela janela, como se a luz do outdoor antes o impedisse. Iulana Romiszowska se aproxima de Kazumi, envolve os pés da amiga que somem por trás das suas mãos largas, e beija cada um dos pequenos dedos, antes de alcançar pela primeira vez o bico dos peitos e a boca da dançarina.

No alto de tudo, a lua cheia ilumina o extenso colchão branco de nuvens que flutua sobre Tóquio. Para a lua, é como se a cidade, o pequeno apartamento de Meguro, Kazumi, Iulana Romiszowska, seus beijos e sonhos não existissem."
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Leonardo 26/08/2011

Bela novela
Pequena novela habilmente formatada pela editora para caber num livro, esta história foi o meu primeiro contato com o escritor carioca João Paulo Cuenca. Faz parte da minha busca por autores contemporâneos brasileiros uma busca que, frise-se, tem se revelado deveras auspiciosa.

Fiz questão de destacar o termo novela e a ginástica promovida pela editora porque este foi um dos aspectos que me causaram má impressão. Não que eu acredite que a qualidade de um livro dependa do número de páginas, e A Metamorfose e Uma criatura dócil são apenas dois pequenos exemplos do contrário. É que neste caso houve uma tentativa de manipulação evidente por parte da editora. É só folhear o livro para ver. São microcapítulos e muitas, muitas páginas em branco e pela metade. De tão intrigado que fiquei por esta situação, fiz um cálculo do número de palavras do livro e cheguei a cerca de quinze mil. Fosse o livro formatado de maneira tradicional, sem os citados recursos alongadores, ele não passaria de cinquenta páginas, um terço do total de páginas da edição que comprei. Assim, o leitor adquire um conto longo/novela por um romance, o que considero uma desonestidade da editora.

Trata-se, contudo de uma excelente história, e, a despeito de a maneira não-linear, ultramoderna (na falta de arcabouço teórico para usar um termo mais adequado) não ser a minha favorita, o talento de João Paulo Cuenca é evidente. Ele sabe se utilizar bem demais dos recursos que escolheu. As repetições, os momentos mais insanos, mesmo os poemas, a variação narrativa. Consegue construir com habilidade a figura de Shunsuke Okuda, personagem central, da polonesa-romena Iulana Romiszowska , seu interesse amoroso, de seu pai, o eterno rival Lagosta Okuda, e até mesmo da boneca Yoshiko, apesar de a ignorância dela a respeito de alguns conceitos básicos me pareça forçada.

O livro conta uma história de amor entre Shunsuke e a garçonete Iulana Romiszowska, que por sua vez está apaixonada pela dançarina/garota de programa, com quem divide quarto. Ambientado numa Tóquio surreal, vigiada pelo seu pai, que é ao mesmo tempo uma espécie de gângster e grande irmão e poeta, é difícil não imaginar que boa parte dos exageros presentes na trama (e são muitos, com direito até a uma aparição de Gyodai, o ampliador de monstros de Changemab) não seja fruto da mente perturbada de Shunsuke, que nunca conseguiu se relacionar bem com o pai, a quem vê como uma espécie de monstro todo-poderoso.

O único final feliz para uma história de amor é um acidente foi uma bela introdução ao universo de J. P. Cuenca, elogiadíssimo escritor brasileiro. Decerto relerei em breve esta novela e, encontrando algum outro livro seu nas prateleiras de uma livraria, não perderei a oportunidade de comprá-lo.

Ah, e o fugu (ou baiacu) da capa tem um papel simbólico relevante na trama. Leiam e descubram.
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Tuca. 12/11/2010

O leitor comum
O leitor comum
Comento sobre este livro no post do link abaixo:
http://oleitorcomum.blogspot.com/2010/09/made-in-japan.html

A mesma resenha foi alterada para se adaptar aos padrões do Blog Meia Palavra e se encontra neste link:
http://meiapalavra.mtv.uol.com.br/2010/10/04/o-unico-final-feliz-para-uma-historia-de-amor-e-um-acidente-j-p-cuenca-3/
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