Luiza Helena (@balaiodebabados) 19/06/2020Originalmente postada em https://www.balaiodebabados.com.br/A Filha do Coronel é o segundo livro da série os Garrets de Wyoming. Aqui vamos acompanhar a história de Suzanne Bonneaux, que já deu suas caras no livro anterior, A Esposa do Soldado.
Estava bem ansiosa para ler esse livro pelo fato de saber se Suzanne continuava a mesma pessoa mimada apresentada anteriormente. Ela continua um pouco cabeça-dura e ainda deseja fazer as coisas à sua maneira, porém de uma forma mais tolerável. Por ter sido criada em um batalhão de soldados, ela não se deixa intimidar por homens que tentam impor sua vontade e isso gera bastante faíscas entre ela e Jack Sloan.
Black Jack Sloan é o típico lobo solitário do velho oeste, com uma vendetta a cumprir. A caminho de sua vingança, ele conhece Suzanne e se sente atraído pela personalidade atrevida da moça. Apesar da fachada de pistoleiro sem coração, Jack é um homem bondoso até.
Entre os dois livros, eu gostei muito mais da ambientação desse segundo. Merline sabe como fazer você se sentir no Velho Oeste, com suas descrições na medida certa. A escrita da autora também é bem fluída e com o foco da narração alternando entre Suzanne e Jack, a leitura é bem rápida.
Em relação a Suzanne e Jack, gostei muito da química dos dois. Os diálogos são regados a faíscas e é bem visível a atração entre eles. Entretanto, não consegui comprar muito a questão de atração virar amor, já que ocorre uma espécie de instalove.
Porém, o que realmente me incomodou foram alguns acontecimentos na reta final. Já percebi que Merline é bem dada a algumas tragédias para fazerem os protagonistas refletirem sobre seus sentimentos, mas a sequência aqui foi tudo muito rápido e sem um desenvolvimento convincente.
Apesar dos pesares, A Filha do Coronel foi uma boa leitura. Estou bem curiosa com o próximo livro estrelando Sam Garrett, filho de Julia e Andrew.
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