Resenhas - Aqualtune

Marcia 08/10/2023

Primeiro livro que leio da escritora Sara Messias e gostei demais. Uma história linda, emocionante e cheia de aprendizado.
O livro vai nos contar sobre a escravidão dos africanos, começando desde a Africa no começo do sec XVII. Nesse livro a parte histórica é real nos levando a uma viagem literária incrível. A escritora mescla ficção e realidade de forma brilhante e conquista o leitor a cada página lida. Me emocionei em vários momentos. A protagonista é Aqualtune uma mulher que luta bravamente pela proteção e liberdade dos que foram escravizados. Na Africa ela pertencia a realeza mas, grávida, foi capturada e levada como escrava para o Brasil. É emocionante todo esse processo e tudo que ela vive e luta no Brasil. Ela consegue chegar no quilombo onde será uma pessoa muito importante na organização e protecao dos que la estão e chegam.
Um livro muito lindo e aprendi muito durante essa leitura.
Fica minha dica para vocês. E leiam a nota da autora no final pois contém informações importantes.
Valeu!!!!!

srttaherondale 12/06/2021

Sobre histórias que não devem ser esquecidas
Essa leitura foi uma experiência maravilhosa. Primeiro que tive um gostinho, ainda que ficcional, de acompanhar a evolução da Aqualtune como princesa protegida até se tornar a rainha guerreira e destemida que ela era. Depois notei a fluidez com que a história se desenvolveu, o enredo casou muito bem, tivemos assuntos políticos muito importantes e introduzidos dentro da trama de forma muito enriquecedora. Além da evolução fantástica da Aqualtune, tivemos personagens extraordinários, por mais que a narrativa tenha sido breve, eles não deixaram de ter certa profundidade.
Estou muito ansiosa e cheia de expectativas para os próximos livros, já que a premissa da autora é publicar uma saga com mais cinco livros afim de reviver a história da escravatura africana através da perspectiva dos nossos heróis.
A memória do povo preto necessita de voz, nossos heróis não podem ser esquecidos, merecem ter suas histórias contadas, reinventadas, adaptadas para os cinemas, escritas em livros, queremos ver o protagonismo africano/brasileiro do povo negro. Eu senti que esse livro trouxe um gostinho de tudo isso, e os próximos prometem ainda mais.
Leiam, muito bom!