O ar que me falta

O ar que me falta Luiz Schwarcz




Resenhas - O ar que me falta


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Ercilia 23/05/2021

Travessia
As biografias são também ficções, construções possíveis a partir de restos. Lembranças, mal entendidos, a guerra, religião, família, manhãs de domingo, música, livros, solidão, obediência, culpa, a falta de ar e tanto mais. Três gerações, o pai, o avô e ele mesmo, marcadas pelo silêncio. 'Compartilho o meu silêncio com os que quiserem conhecer as histórias de Láios, András e as minhas. Para que eu possa voltar a ler'. A travessia possibilita outras versões de si mesmo, encontros, palavras que possibilitam saltar abismos ou percorrê-los por dentro, constatar que pra tanta coisa falta nome. Uma conclusão dá ao silêncio um bom uso. 'Certamente minha contribuição profissional vem do uso correto do silêncio.'
Alê | @alexandrejjr 24/05/2021minha estante
Deu vontade de ler...


Ercilia 24/05/2021minha estante
Um testemunho sobre fragilidades.




Dumb Meditation 22/05/2022

Uma obra de incrível sensibilidade.
O subtítulo do livro me intimidou desde que me foi presenteado no natal de 2021, mas a partir das primeiras páginas percebi que a leitura, apesar de trazer momentos penosos (tanto para o autor quanto para a história da humanidade) seria interessante e necessária.
Trata-se da história do fundador da Companhia das Letras, Luiz Schwarcz, e sua relação com o pai, os traumas familiares e a depressão. Mostra a convivência com a doença, e as alegrias que nem sempre são apreciadas por causa da mesma. É uma leitura linda, que traz referências culturais e literárias.
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Adriana854 27/10/2023

O Ar Que Me Falta
Que livro necessário!

TÍTULO: "O Ar Que Me Falta - História de Uma Curta Infância é Uma Longa Depressão"

AUTOR: Luiz Schwarcz

EDITORA: Companhia das Letras

Eu tenho paixão por livros de pessoas que narram suas histórias de vida sem pudores. Pessoas com coragem de relatarem seus problemas com crueza de detalhes. Sem preocupação de como aquilo vai bater no leitor.

Leitores, que como eu, sofrem ( ou já sofreram) de depressão e ansiedade serão capazes de compreender cada linha que Schwarz escreve. A começar pelo título maravilhoso. Recomendo muito!

SINOPSE EXTRAIDA DO SITE DA AMAZON:

Filho de um sobrevivente do holocausto e neto de Láios, visto pela última vez num trem com destino ao campo de extermínio de Bergen-Belsen, Luiz foi levado ao psicólogo aos catorze anos apresentando traços que posteriormente seriam reconhecidos como de depressão.

Pouco depois, passou a participar de grupos juvenis judaicos e a se dedicar aos esportes. Neste mesmo período, desenvolveu uma devoção extrema à leitura, à apreciação musical e ao colecionismo, que se combinavam com o vazio da melancolia ? pista inicial da personalidade bipolar, só muito mais tarde diagnosticada.

Entre episódios de tristeza, ansiedade e euforia, o autor terminou a faculdade, se estabeleceu como editor, se casou e formou a própria família. Precisou lidar com momentos de profunda crise e obstinação desmedida ? que cobrariam um preço alto a muitos que com ele conviviam ? em sua trajetória como neto, filho, marido, pai e profissional. Ficou sem ar e voltou a respirar.
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deborauni 03/01/2023

Memórias escolhidas
Autobiografias podem ser escritas de muitas formas e essa foi impactante, dolorida e tocante. Tanto na forma quanto no conteúdo, pois além das memórias de infância de um filho único, convivendo com lembranças de sobreviventes do holocausto, o autor revisita vários de seus escritos, seus livros em germe.Vemos como a dor, principalmente a dor mental, quando vivenciada e bem analisada pode se transformar em grande aprendizado.
?Quem tem depressão vive apenas em função do momento? p. 39
?Assim, vivo há muitos anos num mundo de poucas palavras, com um silêncio de sinais ambíguos. Pode tanto ser tranquilizador como opressor e viciante. Nesse vazio, as manias vão criando realidades paralelas, sempre mais fantasiosas que concretas.? p. 93
?A análise foi uma das experiências mais importantes da minha vida?
Não sei como estaria se não houvesse passado por esse processo de autoconhecimento, durante o qual muitas vezes mirava o fundo do abismo e em outra vislumbrava, com mecanismos que encontrava dentro de mim, a redenção.?p.157
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Elizangela 16/11/2022

Entender a si mesmo.
Luiz Schwarcz nós descreve em o Ar que me falta, a sua convivência diária com sua bipolaridade e depressão. Penso que não foi fácil desnudar sua intimidade e suas fraquezas em uma publicação cheia de lembranças, de momentos familiares tristes e de luta constante para viver bem ao lado das pessoas que o amam. Uma escrita franca e carregada de sentimentos de amor, esperança, lágrimas e também lembranças por vezes doloridas, mas muito interessante para refletirmos sobre a depressão e como podemos viver, conviver com pessoas queridas e que são deprimidas.
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C. P. 01/11/2022

Te faz refletir
Tenho uma mistura de sentimentos com esse livro. No início achava chato e muito uma perspectiva de um privilegiado, mas no fim, na vdd nos agradecimentos, entendi porque ele não quis esconder isso.
Ele conta a história dele com os sinais da depressão na infância/juventude e da bipolaridade descoberta e como ela teve efeitos e tal.
Faz a gente refletir? Faz... o bom que é curtinho. Lê num dia ou menos
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Duggbooks 28/05/2024

Com memórias relatadas com franqueza, Luiz Schwarcz constrói um sensível e detalhado relato de como a depressão e os traumas, próprios e de terceiros, podem tirar o fôlego de qualquer um e permanecer latentes em existências por fora marcadas pela aparência do sucesso.
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Vinícius 15/03/2022

Cansativo e arrastado
Estava bastante interessado no livro quando li a resenha, mas ele foi ficando cada vez mais arrastado e com um estilo de escrita que me pareceu pouco dinâmico. Sofre em ritmo e se alonga em alguns episódios que não tem ponto algum com a história maior ou carregam algum ensinamento acachapante que faria sentido ter mantido. Apesar de ser uma biografia, não faria mal uma edição mais criteriosa que tivesse cortado um bom terço do livro para que ele rendesse, ganhasse em ritmo e coerência e parecesse menos uma conversa informal, onde a narrativa rocambolesca se justificaria.
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Vanessa.Mariano 05/03/2022

Leitura muito reflexiva , sobre a maneira que foi escrito é uma leitura que é fácil de fazer , mas com uma temática cheia de gatilhos e cheia de reflexões a respeito da depressão , no que a depressão causa a quem tem e a família . Vale a pena ler.
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Ligiane 09/01/2022

Nesta autobiografia, o que nos é apresentado é um relato corajoso e sensível, de como é viver com a bipolaridade e a depressão.
O livro começa nos contando como a segunda guerra mundial afetou sua relação familiar, principalmente a convivência com seu pai.
Como toda essa vivência ajudou Luís a entrar para o mundo da escrita, como ele passava isso para os seus próprios livros.
Ele nos conta quais foram os piores episódios de crises, como conviver em família e trabalhar com esses tipos de doenças é difícil.
Apensar da linguagem do livro ser simples, creio que a leitura seja mais densa, pesada, mas muito reflexiva.
Deixo o convite de leitura para quem deseja se aventurar e talvez sair da zona de conforto literária.
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Andreza 07/08/2021

Uma pessoa real.
Sei que dizer isso pode parecer raso demais, mas ao final da leitura talvez a frase faça sentido.
Esse ano eu li muitos livros de ficção e me deparar com esse livro foi como um soco no estômago. Eu me senti muito próxima do Luiz em diversos momentos e entre vários grifos no texto eu pensava "algo que poderia ser escrito por mim se eu tivesse a capacidade da escrita e organização das ideias". É um livro que emociona em diversos momentos e até faz perder o ar, como o título sugere.
Se eu pudesse, recomendaria à muitas pessoas. Minha mãe é uma delas.
Eu comecei a ler o livro faz um tempo, mas sinto que precisava de uma pausa para continuar. Resolver pendências pessoais. Hoje sentei e pensei "vou terminar", e assim se sucedeu.
Um livro incrível que eu já quero ler de novo em um futuro próximo.
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Anacarolina 04/07/2021

Um relato corajoso
O fundador da Cia. das Letras fala sem pudor de sua depressão e bipolaridade. Da dificuldade em conviver com a doença, em chegar ao diagnóstico certo, das crises, da dor. Mas não só isso. Vale a leitura.
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Luciana Luz 31/05/2021

O ar que me falta
Um relato forte e corajoso sobre a depressão e sobre as heranças psicológicas que herdamos dos nossos pais, avós, afins.
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BaianaLiterataa 15/01/2022

Resenha de O Ar Que Me Falta
Estava evitando, desde o início do ano, pegar neste livro. Sinceramente eu evito livros que tenham temáticas sobre depressão, mas por ironia da vida foi o primeiro livro que eu recebi da companhia das letras.
Trata-se de um livro autobiográfico, um não-ficção, que conta a história de Luiz Schwarcz, um homem marcado pelas dores de outra pessoa, mais precisamente, seu pai André.
André era húngaro e escapou da morte em campo de concentração, mas isso custou a vida de seu pai, avô do nosso autor, que escolheu salvar o filho e se sacrificar. André, por sua vez, nunca conseguiu se livrar da culpa de ter ido e seu pai não e descontou isso no seu relacionamento com Mirta e com Luiz.
O Ar Que Me Falta é um livro sensível, forte e histórico. Recomendo que se análise bem antes de se jogar nessa leitura.
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Flá 24/04/2024

Com memórias relatadas com franqueza, Luiz Schwarcz constrói um sensível e detalhado relato de como a depressão e os traumas, próprios e de terceiros, podem tirar o fôlego de qualquer um e permanecer latentes em existências por fora marcadas pela aparência do sucesso.
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