O ar que me falta

O ar que me falta Luiz Schwarcz




Resenhas - O ar que me falta


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Duggbooks 28/05/2024

Com memórias relatadas com franqueza, Luiz Schwarcz constrói um sensível e detalhado relato de como a depressão e os traumas, próprios e de terceiros, podem tirar o fôlego de qualquer um e permanecer latentes em existências por fora marcadas pela aparência do sucesso.
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Flá 24/04/2024

Com memórias relatadas com franqueza, Luiz Schwarcz constrói um sensível e detalhado relato de como a depressão e os traumas, próprios e de terceiros, podem tirar o fôlego de qualquer um e permanecer latentes em existências por fora marcadas pela aparência do sucesso.
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naoesteves 10/03/2024

Um mergulho na história e nas dores do autor
Luiz Schwarcz se mostra de uma sensibilidade gigantesca nesse texto. É tocante e emocionante ler sua história e perceber que o autor se permite uma vulnerabilidade com a qual não estamos acostumados nos dias de hoje, na era da rede social e das aparências.
É um retrato profundo sobre as idas e vindas da depressão, sua história familiar, seus gatilhos, seus arrependimentos e suas questões acerca de si mesmo.
Achei lindo e de certa forma acolhedor, apesar de doloroso.
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Renata.Badaro 28/01/2024

Maravilhoso!!
O ar que me falta é o livro de memórias de Luiz Schwarcz, fundador da Companhia das Letras. O livro aborda a sua história familiar, a infância, depressão e pensamentos de uma forma bem interessante, sem ser pesado demais, mas também sem banalizar a situação. O livro é magnífico, de fácil leitura, recomendadíssimo!
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gothscent 25/01/2024

O ar que me falta
Achei um pouco confuso por conta dos vários personagens que existem na história, que me fez confundir no decorrer da trama. apesar disso, é boa a leitura.
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Biblioteca Álvaro Guerra 12/12/2023


Luiz Schwarcz carrega consigo a história de uma família que abandonou tudo para fugir ao terror nazista: o pai, húngaro, conseguiu escapar, sozinho, de um trem a caminho do campo de extermínio de Bergen-Belsen, deixando Láios, seu pai, no vagão que acabou por levá-lo à morte; a mãe, croata, teve de decorar aos três anos um novo nome, falso, para embarcar com a família num périplo que os levou primeiro à Itália e depois ao outro lado do Atlântico. Os dois, André e Mirta, se encontraram no Brasil, com as lembranças dolorosas do passado trágico a pesarem sobre a nova vida.


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535934335
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Adriana854 27/10/2023

O Ar Que Me Falta
Que livro necessário!

TÍTULO: "O Ar Que Me Falta - História de Uma Curta Infância é Uma Longa Depressão"

AUTOR: Luiz Schwarcz

EDITORA: Companhia das Letras

Eu tenho paixão por livros de pessoas que narram suas histórias de vida sem pudores. Pessoas com coragem de relatarem seus problemas com crueza de detalhes. Sem preocupação de como aquilo vai bater no leitor.

Leitores, que como eu, sofrem ( ou já sofreram) de depressão e ansiedade serão capazes de compreender cada linha que Schwarz escreve. A começar pelo título maravilhoso. Recomendo muito!

SINOPSE EXTRAIDA DO SITE DA AMAZON:

Filho de um sobrevivente do holocausto e neto de Láios, visto pela última vez num trem com destino ao campo de extermínio de Bergen-Belsen, Luiz foi levado ao psicólogo aos catorze anos apresentando traços que posteriormente seriam reconhecidos como de depressão.

Pouco depois, passou a participar de grupos juvenis judaicos e a se dedicar aos esportes. Neste mesmo período, desenvolveu uma devoção extrema à leitura, à apreciação musical e ao colecionismo, que se combinavam com o vazio da melancolia ? pista inicial da personalidade bipolar, só muito mais tarde diagnosticada.

Entre episódios de tristeza, ansiedade e euforia, o autor terminou a faculdade, se estabeleceu como editor, se casou e formou a própria família. Precisou lidar com momentos de profunda crise e obstinação desmedida ? que cobrariam um preço alto a muitos que com ele conviviam ? em sua trajetória como neto, filho, marido, pai e profissional. Ficou sem ar e voltou a respirar.
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@emedepaula 27/05/2023

Empatia
Quando esse livro foi lançado em 2021 eu até pensei em ler, mas achei que não iria conseguir empatizar com um cara rico descrevendo seus episódios de depressão. Pra mim, que toda vez que abro a minha boca para falar que tenho esquizofrenia paranoide, e como consequência um quadro de depressão grave e constante, sou "acolhido" com revirares de olhos e bufadas, ser um zé ninguém que sofre desses males pouco comove. Então eu era bem resistente a ideia desse livro existir, e se eu iria mesmo gastar dinheiro e tempo com ele.

Hoje dois anos após seu lançamento posso dizer que meu julgamento estava muito enviesado por esse lado da classe do autor, e isso foi um preconceito bobo. A jornada dele não só comove, mas traça um paralelo com dores profundas herdadas de sua família, e aí conseguimos ver claramente um desenho de sombras e ecos, ficando mais fácil empatizar com essa descida ao inferno, que no caso dele é o transtorno bipolar + depressão grave.

A escrita vai e volta nessa linha do tempo, mas não é confusa, é um jeito de se mover no espaço temporal que eu particularmente adoro encontrar em livros, essa não linearidade. Enquanto lia senti muita honestidade e clareza nesse relato, e diria que é bastante corajoso ao expor nesse nível sendo uma pessoa tão importante no meio literário brasileiro. Acho que essa franqueza despertou minha admiração mais do que qualquer coisa, e um compromisso com tratar desse assunto espinhoso de uma forma que não romantiza o sofrimento, que é puro e golpeia com uma força mortal.

Enfim, uma ótima leitura. Os únicos momentos que eu não gostei foram quando a masculinidade, e a heterossexualidade se fazem presente de um jeito meio clichê demais, o que é esperado talvez. No mais uma leitura agradável ainda que incomoda (muitas identificações com os episódios de depressão). Me pergunto se um dia vou conseguir chegar a superação e se essa condição não vai ser a causa da minha morte. Reflexões, é muito bom quando um livro traz isso. Falei demais. Bye.
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Cristina 03/03/2023

Uma autobiografia razoável, achei meio vago sobre os sintomas e tratamento, mas falou bastante de suas obssessões.
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deborauni 03/01/2023

Memórias escolhidas
Autobiografias podem ser escritas de muitas formas e essa foi impactante, dolorida e tocante. Tanto na forma quanto no conteúdo, pois além das memórias de infância de um filho único, convivendo com lembranças de sobreviventes do holocausto, o autor revisita vários de seus escritos, seus livros em germe.Vemos como a dor, principalmente a dor mental, quando vivenciada e bem analisada pode se transformar em grande aprendizado.
?Quem tem depressão vive apenas em função do momento? p. 39
?Assim, vivo há muitos anos num mundo de poucas palavras, com um silêncio de sinais ambíguos. Pode tanto ser tranquilizador como opressor e viciante. Nesse vazio, as manias vão criando realidades paralelas, sempre mais fantasiosas que concretas.? p. 93
?A análise foi uma das experiências mais importantes da minha vida?
Não sei como estaria se não houvesse passado por esse processo de autoconhecimento, durante o qual muitas vezes mirava o fundo do abismo e em outra vislumbrava, com mecanismos que encontrava dentro de mim, a redenção.?p.157
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Erica 18/11/2022

Uma história de vida e um relato sensível sobre a depressão
Luiz Schwarcz (o dono da Companhia das Letras) apresenta aqui um relato muito sensível sobre sua forma de enfrentar os obstáculos em sua luta contra a depressão.
Foi muito bom ler esse livro e poder ver que existe luz no fim do túnel opressivo que é essa doença que atinge tantas pessoas nos dias de hoje.
A forma sincera como o autor vai nos contando sua história e a de seu pai (um judeu que passa por situações dolorosas de perdas durante a guerra), suas descobertas sobre a bipolaridade e a depressão e o quanto isso tudo começou a impactar sua vida e seu relacionamento com as pessoas, nos ajuda a refletir sobre como deve ser difícil lidar com os sintomas dessa doença.
Não é fraqueza!
Não é falta de Deus!
Não é só sacudir a poeira e seguir em frente.
É muito mais complexo e precisa sobretudo de empatia. Nesse ponto acredito que o autor foi muito generoso ao compartilhar de forma tão profunda sua depressão e nos informar e sensibilizar um pouquinho mais sobre o assunto .
Recomendo a leitura.
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Elizangela 16/11/2022

Entender a si mesmo.
Luiz Schwarcz nós descreve em o Ar que me falta, a sua convivência diária com sua bipolaridade e depressão. Penso que não foi fácil desnudar sua intimidade e suas fraquezas em uma publicação cheia de lembranças, de momentos familiares tristes e de luta constante para viver bem ao lado das pessoas que o amam. Uma escrita franca e carregada de sentimentos de amor, esperança, lágrimas e também lembranças por vezes doloridas, mas muito interessante para refletirmos sobre a depressão e como podemos viver, conviver com pessoas queridas e que são deprimidas.
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C. P. 01/11/2022

Te faz refletir
Tenho uma mistura de sentimentos com esse livro. No início achava chato e muito uma perspectiva de um privilegiado, mas no fim, na vdd nos agradecimentos, entendi porque ele não quis esconder isso.
Ele conta a história dele com os sinais da depressão na infância/juventude e da bipolaridade descoberta e como ela teve efeitos e tal.
Faz a gente refletir? Faz... o bom que é curtinho. Lê num dia ou menos
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