Um Padre em 1839

Um Padre em 1839 Júlio Verne
Júlio Verne (Em Português)




Resenhas - Um padre em 1839


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Bruna.Mariana 24/07/2021

Um padre em 1839
Autor: Júlio Verne
Ouvi muitas pessoas falando que o livro era horrível, o pior livro do autor, e sinceramente minha opinião é contrária.
Claro que não é um livro perfeito, e por ser o primeiro livro do autor e não ter sido finalizado tem suas falhas.
Porém a história é muito interessante, o enredo prende sim. O mais interessante é você conhecer a história do autor e poder ver a evolução dele na escrita, pois o primeiro livro inacabado conta muito sobre a história familiar e pessoal dele.
Pra época do livro tem até poucas falas machistas.
Mas gostei do livro, da história, e fiquei louca pra saber o final da história sim, cadê uma fanfic com o fim??????
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Xandy Xandy 15/10/2017

Um plano maligno, orquestrado por um padre renegado, uma autêntica bruxa e um matador!
Selecionei para vocês uma resenha especial de um dos autores que eu mais admiro: Júlio Verne. A obra escolhida desta vez foi Um Padre em 1839, primeiro livro que este maravilhoso autor escreveu e jamais chegou a terminar.

A história começa no dia 12 de março de 1839, quando o velho sino rachado da igreja de São Nicolau, bimbalhava desde cedo, conclamando os fiéis para lotarem a antiga igreja e acompanharem de perto o sermão do padre Bruno, jovem pregador que havia voltado há pouco da Terra Santa e pretendia contar a todos um pouco de sua aventura por lá.

Entretanto, o que era para ser alegria, transformou-se em verdadeira catástrofe, quando o velho sino desprendeu-se do madeirame e despencou lá de cima, vindo a cair no chão do campanário. Com o barulho infernal, as pessoas se apavoraram e começaram a correr desordenadamente, pisoteando uns aos outros .

Durante a confusão, a bela Ana foi salva pelo valente advogado recém-formado Jules Deguay, que lutou bravamente para escapar do pandemônio, conseguindo com sucesso chegar até a rua para pegar uma carruagem e levar a jovem ilesa para casa de seus pais.

Naquele dia, oitenta e oito pessoas perderam a vida e outras tantas se feriram gravemente!

Jules e seu amigo Michel Randeau resolvem investigar o terrível acidente e acabam por descobrir que tudo não passara de um plano maléfico para raptar a bela Ana, arquitetado por Pierre Hervé, um jovem e renegado padre – enfeitiçado pela beleza da jovem-, sua madrasta e bruxa maléfica Abraxa e seu amante e assassino Mordhomme (Morte-de-homem, em francês).

O enredo ganha um tom ainda mais sinistro quando Verne volta dez anos na história, para falar da terrível vida que o excomungado padre Pierre levara ao lado de sua verdadeira família, que era paupérrima, até a época em que o bondoso Sr. Derbouil o levara para estudar no seminário. Ali, desde o primeiro dia ele fora maltratado pelos outros alunos ricos, que faziam dele seu principal alvo…
O resto, só visitando o Lendo Muito!!!

site: https://lendomuito.wordpress.com/2017/10/15/um-padre-em-1839-julio-verne/
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R...... 24/10/2016

Está claro que o romance foi publicado de forma incompleta e, desta forma, não tem como agradar, pois os fatos que caracterizam a história estão sem desenlace.

O que se percebe é um clima lúgubre - de tragédia, melancolia e tensão - promovidos por uma paixão doentia de um jovem padre, que conta com a ajuda da madrasta bruxa e um bandido. Juntos, armam um plano que prevê o desmoronamento de uma igreja como estratégia para que a moça a quem o padre cobiça seja raptada em meio a confusão. A moça é salva por um jovem aspirante a advogado e o autor dá a entender um clima amoroso entre eles para desenvolvimento futuro.

Outros fatos que se sucedem são as histórias de Abraxa (a bruxa) e de seu filho Pierre (o padre apaixonado). Vemos nesse caminho narrativas de sofrimento, principalmente nos episódios da origem do jovem, que canaliza para Ana suas expectativas de felicidade. A jovem é filha de um benfeitor que teve no passado (que acudiu sua família e propiciou sua entrada no seminário)

O estudante de Direito (Jules Deguay) investiga o caso da igreja e sofre um atentado, enquanto uma turma de clérigos transfere para o jovem padre Pierre a culpa pelos fatos. A fatídica missa foi estimulada por sua passagem na cidade de Nantes, quando os moradores, ávidos por novidades, aguardavam o sermão do jovem padre que estava de regresso da Terra Santa.

Aí está o cenário do livro, restando a dúvida ao leitor no que vai dar.

Historicamente é o primeiro romance de Verne, escrito aos 19 anos. Notamos que estava longe do estilo aventuresco que o consagrou, apresentando uma história de caracterização funesta. Algumas descrições são de clima macabro, como o desmoronamento na igreja. Parece que o autor congela o momento que antecedeu, valorizando a descrição em pequenos detalhes. Outra coisa pavorosa é o encontro do corpo do sineiro (sendo devorado por corvos) e o desmoronamento na casa da família de Pierre (fato em seu passado). O autor parecia estimulado por livros de suspense e mistério, e há quem aponte a projeção de suas insatisfações pessoais, pois enfrentava conflitos com o pai por conta de suas aspirações como escritor. O livro mostra um choque, um desmoronamento, um ruir do antigo diante de uma novidade. O livro tem um lance assim, não é? Vemos um padre buscando algo que lhe é privado, mas com a diferença de ser por um caminho sórdido. Seja como for, é um mundo também de embates e drama pessoal.

Pena não ter a segunda parte. Será que o autor deu continuidade? A história tinha potencial para crescer e se desdobrar em fatos inusitados de carisma ao leitor. Mas desse jeito parcial não está legal. Não gostei por conta disso.
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Edna 17/03/2009

Não gostei. Nem parece escrito por Júlio Verne.
Victor 04/10/2015minha estante
Concordo, foi o pior livro que li do Júlio Verne. Mas temos que dar um desconto. Dizem que foi o primeiro e por não ter um fim, acho que nem ele mesmo gostou do que estava escrevendo...




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