rhoudini 08/02/2021Arsène Lupin, o cavalheiro-ladrão--Classificação:
História: 5,0/5
Edição do livro: 3,5/5
--Do que o livro trata?
O livro relata casos e situações envolvendo Arsène Lupin, um ladrão um tanto “incomum”, pode-se assim dizer. Lupin, com toda a sua técnica e sua ganância, mas nunca sem abandonar a sua cordialidade, fica conhecido como um “Gentleman-Cambrioleur” (ou cavalheiro-ladrão). Para Lupin, nenhum roubo é difícil demais, não há objeto de valor que possa ser escondido, não há “trabalho” que não possa ser executado. E, ainda quando todos pensam que o possuem nas mãos, ele consegue arquitetar as mais brilhantes fugas bem diante de seus olhos, deixando todos boquiabertos. No último relato, o arqui-inimigo perfeito passa diante dele: ninguém mais ninguém menos que o mais famoso detetive que já existiu: Sherlock Holmes, deixando a expectativa de mais confrontos futuros. Não tenho essa informação no momento, mas creio que o livro é uma introdução ao personagem, pois os relatos abrangem desde o início de sua “carreira”. Arsène Lupin é o que chamo de “o ladrão ao qual não se consegue odiar”, pois suas artimanhas são tão fascinantes que é preciso tirar o chapéu e reconhecer que, se Arsène Lupin assina o crime (ou um aviso do crime), pouco adianta tentar evitá-lo.
--Minhas impressões/pensamentos sobre o livro.
O livro em si é excelente, não coloco defeitos. Gosto do estilo de escrita do Maurice Leblanc, embora não tenha lido na língua original. Apesar de que ele não pareça colocar tantos detalhes como o Conan Doyle ou a Agatha Christie, ainda assim seus livros são tão simples que tanto uma criança quanto um adulto certamente conseguem entender.
A edição que li é um ebook da ClassicBooks, em inglês, que comprei na Amazon. Nela existem alguns erros de revisão, principalmente a falta de letras em algumas (poucas) palavras, bem como a repetição de frases e até parágrafos inteiros. Tudo bem, dá pra passar, mas ainda assim atrapalha o fluxo de leitura. Ponto positivo: linguagem simples e clara, fácil de seguir e ler para relaxar, mesmo em inglês.
--Quem deveria lê-lo?
Todas as pessoas, eu diria, mas principalmente aqueles que gostam de histórias de investigação, como as de Sherlock Holmes ou as escritas por Agatha Christie, por exemplo.
--Quais as lições do livro?
Bem, não há muitas “lições” em si, mas livros assim sempre são ótimos para exercitar a imaginação e, quer queira quer não, você sai querendo observar mais as coisas ao seu redor, bem como realizar (ou tentar realizar) deduções no dia a dia.
--Top 3 capítulos.
Na ausência de citações marcantes, citarei meus três capítulos preferidos do livro:
1º Lugar: O Sete de Copas
2º Lugar: A prisão de Arsene Lupin
3º Lugar: Sherlock Holmes chega tarde demais