Luiza 31/08/2021
Achei um pouco bobo e não vi muita graça nos casos absurdos do livro, pois, pela forma que a autora escolheu contá-los, gera mais raiva do que riso no leitor. Os personagens extremamente caricatos também esvaziam a crítica válida ao sistema judiciário. Assim não achei o livro engraçado, mas também não consegui levar a obra a sério nos momentos de denúncia. Achei que é apenas um livro pra leitores advogados que querem validar suas frustrações com a profissão, mas leitores de qualquer outra área pouco poderão aproveitar. O final com a pegada religiosa também achei bem bobo, como uma forma pessoal que a autora achou de concretizar uma vingança aos juízes abusivos da realidade, e não do livro. Dito isto, o livro é uma obra de ficção como outra qualquer que deve ser respeitada e garantida no seu direito de liberdade artística e de expressão. A perseguição sofrida pela autora é inadmissível e só comprovou como livros como este são válidos e devem existir.