Bê. 13/07/2022
É? a partir da pg 400 fica bom.
Depois de ter lido ?Entrevista com o vampiro?, eu fiquei mega empolgada pra ler a sequência. Apesar de ser um pouco sombrio e melancólico, o primeiro livro das crônicas vampirescas apresentou muitos personagens cativantes, sendo o Lestat um antagonista sedutor, arrogante e imprudente.
Mas nesse segundo livro, narrado em primeira pessoa, somos apresentados à intimidade de Lestat, onde ele divide não apenas sua história de vida e morte, mas também suas MUITAS, MUITAS, MUITAS angústias.
Esse foi o primeiro ponto que me desanimou na leitura e fiz várias pausas pra conseguir recuperar a paciência e terminar a leitura. São muuuitas divagações de um pobre coitado que não entende porque os relacionamentos dele são como são, especialmente com a mãe e o Nicolas. Nem parece o mesmo Lestat do primeiro livro, autoconfiante e sedutor: aqui ele é só um menino bonito, melodramático e reclamão.
Falando das relações, a coisa mais bizarra desse livro é a relação do Lestat com a mãe dele, além de ser um show de lamentações tem tons incestuosos em que eu achei que a autora pesou a mão sem necessidade. E sinceramente, o livro só melhora quando a mãe dele some, lá pela página 400.
Quanto ao segundo relacionamento importante: Nicolas. Nada pra falar além de que foi o personagem mais insuportável de todos os tempos.
PONTOS POSITIVOS:
Bom, como eu disse, lá pela página 400 a história melhora e melhora muito, a ponto de não parecer o mesmo livro! Somos apresentados a Marius, que tanto pela personalidade quanto a sua história, tem o melhor enredo do livro e traz com ele toda a mitologia vampiresca desde a sua origem, que é fascinante! Vale a leitura só por essa mitologia que a autora criou.
O livro termina com um gancho pro terceiro livro da saga, que se seguir o mesmo tom da última parte desse livro, parece que vai ser bem melhor! ??