Lucas: a Esperança do Último

Lucas: a Esperança do Último Juliano Loureiro




Resenhas - Lucas: a Esperança do Último


14 encontrados | exibindo 1 a 14


ric 18/03/2021

Boa premissa, porém...
O livro conta a história de Lucas e Félix num Brasil pós-apocalíptico. Homem e gato. Companheiros que só têm um ao outro. Após terem seu ''QG" invadido pelos Cancelados, renovam a esperança da família de Lucas estar viva, e partem numa jornada de busca.

??A resenha a seguir contém spoilers!

A escrita do autor se mostra muito fluida e instigante de ler, porém várias frases possuem repetições de termos e ideias, que se tornam cansativas. (para exemplificar, transcrevo na íntegra a seguinte passagem: "Félix o acompanha, atento. Como nos velhos tempos, o felino percorre todo o local, atento, [...].")
O desenvolvimento dos personagens também carece de uma atenção maior. Tomando por exemplo a personagem (e aqui peço perdão por nao recordar o nome) que entra quando Lucas é feito de prisioneiro pelos Cancelados e fica até o fim do livro, que passa por três fases (guerreira - amante - louca ciumenta) sem a construção para que isso se torne possível. Parece que ela foi jogada apenas para tornar o plot concebível, sem uma aparente personalidade própria.
O final possui um plot twist muito interessante, e credito ao autor. Mas parece impensável que Lucas, o qual protegeu Félix todo o livro, inclusive queimou uma cidade (ou cinturão, adorei essa denominação) por ele, iria mata-lo. Acrescento que a motivação do início também parece meio forçada, a decisão foi tomada muito rápido.
Ademais, o cenário foi bem construído, curti muito a ideia geral do livro e a escrita do autor tem muito potencial. 2,5 de 5 ?.
Juliano Loureiro 18/03/2021minha estante
Obrigado pela resenha! Certamente será importante no meu desn como escritor! ?




Raphael Santos 21/12/2022

Lucas a decepção do último
A premissa é bastante interessante, mas o desenvolvimento dos personagens é fraco, as situações parecem apenas para comodidade da narrativa e talvez o que mais me deixou incomodado é que os personagens falam e atuam como crianças.

O protagonista tem 29 anos, mas viveu 15 sozinho? Não amadurece, não conheceu nenhuma pessoa, mas do dia pra noite aquela região fica bastante movimentada.

Engraçado que todas as mulheres tem a pele macia apesar do apocalipse... além de algumas serem estereótipos machistas como loucas e obsessivas.

Os últimos capítulos são uma decepção, tudo acontece muito rápido e com mortes gratuitas que acontecem sabe-se por qual motivo...

No fim, me parece um bom livro para aprender como não escrever um livro.
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Juliano Loureiro 15/03/2021

Mais sobre meu primeiro livro...
O que era para ser um livro sobre empreendedorismo, marketing e negócios tornou-se uma história distópica, com um cenário fictício que beira a realidade. Lucas do qual eu sempre falo por aqui, nasceu de uma ?frustração? e de um estalo, uma vontade que veio do nada - se assim é possível.

Para quem acompanha o Bingo! pelas redes sociais, já me ouviu falando sobre processo de escrita e leitura que mantenho como hábito, mas agora vou contar a história da história que está por vir. Quer saber um pouco mais sobre Lucas: a Esperança do Último? Então, se ligue nessa leitura.

Saibam mais sobre meu primeiro romance:

https://www.livrobingo.com.br/saiba-mais-sobre-o-livro-lucas-a-esperanca-do-ultimo
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Maurício 18/03/2021

Estreia de classe
Surpresa agradável! Para um primeiro livro publicado, Juliano conseguiu criar uma narrativa cativante, que te leva do início ao fim do livro, num piscar de olhos.
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Por essa escrita fluída, cuidado para não acabar com a leitura em um dia, hein?!
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Acredito que a história poderia ter se aprofundado um pouco mais, ter um pouco mais de ação e menos narrativas. Mas isso é mais questão de gosto pessoal.
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Acredito que, para um primeiro livro, para quem não era escritor meses atrás , Lucas é um puta trabalho. Percebe-se que Juli conhece as técnicas de escrita, falta um pouco de liberdade criativa, parar de explicar todas as ações e deixar o leitor deduzir, imaginar, viajar mesmo. Essas explicações em excesso, podem truncar o texto.
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Vale a leitura como passatempo e nos deixa curiosos sobre um próximo livro do autor
Juliano Loureiro 18/03/2021minha estante
Obrigado pela resenha, mau!!




ileonardo 30/09/2022

Um bom começo
O primeiro livro do autor foi um ótimo laboratório para que seus próximos trabalhos sejam melhores.
Gostei da premissa da história, bem como a fluidez da mesma. Porém, achei os diálogos bem básicos e pobres de desenvolvimento.
No geral, 3,5 estrelas acaba sendo uma nota bem justa.
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Gabriel 17/03/2022

O livro lembra vagamente o filme "Eu sou a lenda", porém muito mais focado na questão pessoal, na motivação de continuar existindo. Gostei muito história e sentirei falta de Lucas e Felix. Espero poder ver mais desse universo futuramente!
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Aninha 14/03/2021

História muito bem construída e envolvente. Me apeguei aos personagens e sofri junto. Muito bom.
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Felibalex 18/03/2021

Uma mistura de sentimentos
O livro é bom, ou começa bem. Você se pega aflito na narrativa de um jovem em uma viagem repentina e espontânea em busca do desconhecido. Por mais que a motivação dele para começar não seja a melhor, você vai com ele. A narrativa escrita em torno da relação com o gato é incrível e ajuda a manter a leitura simples. As reviravoltas que ocorrem fazem sentido e mudam a velocidade na leitura, até que mudam demais. O terceiro ato inteiro parece apressado e sem muito sentido. Personagens que foram construídos ruíram em um piscar de olhos, o que é triste. Mais triste ainda do que um final apressado e sem sentido é o final do gato que não condiz com nada apresentado até ali. Pela relevância do tema, esperava que a obra trouxesse reflexões acerca dos rumos de nossa sociedade abordando pautas tão importantes. Pelo contrário, senti um senti ranço do personagem principal, por ver nele certos comportamentos misóginos. Achei que seria uma obra mais adulta, mas como literatura juvenil ela funciona.
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Luana 06/03/2022

Estou dividida
(Um adendo: eu queria dar 3,5 estrelas, mas como não tem essa opção tive que dar 3 mesmo)
Eu comecei a ler esse livro querendo enviar um buquê de flores e bombons para o autor, mas terminei querendo enviar uma bomba kkk
A escrita é bem fluida e instigante, e as passagens de tempo tornam e história mais dinâmica, então é fácil ficar preso na narrativa e ansioso para saber o que acontecerá no próximo capítulo.
A relação entre Lucas e Félix foi desenvolvida de uma forma muito legal, pois é possível ver que o humano ama o gatinho não como um mero pet, mas como um igual. (p.s.: o que aconteceu com Félix naqueles 20 dias????)
É fácil criar empatia com o Lucas e logo começar a se importar com o que acontece com ele.
Um ponto que não me agradou foi a jornada da Joana, pois a partir do momento que ela conhece o protagonista, a vida dela passa a girar em torno dele. Ela só quer proteger ele, seguir ele, ficar com ele.
Ela já tinha um estilo de vida e um grupo do qual fazia parte, mas largou tudo para trás para acompanhar Lucas depois de 5 minutos que o conheceu.
E o final dela ainda é o clássico "minha ex é uma maluca" numa versão distópica.
No fim do livro tudo corre muito rápido e são apresentados novos personagens que tem motivações muito estranhas e que não são explicadas. Depois do surgimento deles na história, toda a psique do Lucas que foi mostrada para o leitor durante o livro inteiro muda COMPLETAMENTE e ele passa a agir de maneira que não condiz com a personalidade dele. Ele confia em pessoas que não deveriam e passa a pensar só em si próprio, traindo pessoas que estavam ao seu lado.
Quando terminei fiquei alguns minutos perplexa olhando para o nada, com raiva e pena do Lucas ao mesmo tempo, por ter tomado tantas decisões erradas e acabar com o futuro que ele poderia ter.
Basicamente o Lucas tinha a faca e o queijo na mão, mas jogou o queijo no lixo e enfiou a faca no c*.
Eu gostei muito dos primeiros 2/3 do livro, é realmente bom! Então vou criar um final alternativo na minha cabeça e acreditar que foi isso que aconteceu rs
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Luanrsilva 14/07/2021

A esperança do último, mas a esperança que venha outras edições
Que livro incrível, leitura bem fluida tratando de um mundo pós apocalíptico bem Jogos Vorazes no Brasil, então acho que se você gosta deste tipo de gênero você tem uma história muito boa, até por valorizar os escritores nacionais. EU particularmente não leio muito, porém ando absorvendo muito mais as leituras nacionais, porém adequando aos meus gêneros literários.

Lucas e seu amigo Fêlix um gato residentes de uma comunidade no interior de Minas Gerais acaba em um determinado acontecimento da sua vida ir atrás da sua família, essa que por sua vez acabou seguindo para outro lugar depois de uma invasão a comunidade de Nova DelRey. Depois de passarem anos no mesmo lugar eles vão fazer uma jornada até Rio108 e você já percebeu a similaridade dos nomes, enfim, uma história cheia de ação, com muitos diálogos, sem monotonia deixando a história muito gostosa de ser lida e conhecida.


A resenha completa está lá no meu blog, ficarei feliz se vocês forem ler ela mais detalhada, e é isso .

Leiam Lucas a esperança do último

site: https://letreieponto.blogspot.com/2021/07/lucas-esperanca-do-ultimo.html
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Fabio Brust 22/07/2022

"Lucas: A Esperança do Último" logo de cara me faz pensar no primeiro livro que eu publiquei, "Agora eu Morro". São personagens isolados sobrevivendo em um mundo pós-apocalíptico e tendo de enfrentar obstáculos e desafios que têm tudo a ver com essa situação nem um pouco confortável. O fato de eu ter escrito um livro sobre isso significa, é claro, que eu gosto desse tipo de premissa.

Na história do Juliano Loureiro, nós conhecemos Lucas, que acredita ser a última pessoa viva na Terra simplesmente por não ter provas do contrário. Ele divide sua rotina com Félix, seu fiel gato, enquanto eles buscam suprimentos para passar os próximos dias até precisarem de suprimentos outra vez. Não parece ser uma existência muito com muito significado, o que justifica a surpresa do protagonista quando vê um grupo de pessoas ainda vivas e decide ir atrás deles, crente de que isso significa que a sua família pode também estar viva.

Temos aqui um mundo pós-apocalíptico típico, com a sua boa dose de cidades abandonadas, edifícios em ruínas, vegetação tomando conta de metrópoles e tudo o mais, mas em um cenário tupiniquim. É quase como um "Eu sou a lenda" transposto para o Brasil, e isso não é nem de longe uma crítica! Na verdade, é muito bacana acompanhar como seria a vida de um brasileiro nesse pós-apocalipse. Um dos pontos mais interessantes, a meu ver, é a formação de grupos diferentes de sobreviventes que têm tudo a ver com a desigualdade social do Brasil atual. Quem sabe se esse tema fosse mais aprofundado, a história ganharia muito.

A verdade é que "Lucas: A Esperança do Último" se beneficiaria muito de umas 100 páginas a mais para mergulhar melhor em todos os temas, personagens e cenários nos quais toca. Muita coisa interessante acontece na jornada que o protagonista inicia a partir da descoberta de não estar sozinho, e seria ótimo conhecer mais a fundo todas as nuances das situações que ele enfrenta. As reviravoltas da obra são muito boas, e seriam ainda melhores se tivéssemos mais tempo para nos prepararmos (ou não) para elas e, também, mais tempo para absorvê-las quando elas acontecem.

Algo de que não gostei, entretanto, foi a maneira como a Joana foi construída e se junta à história principal. A personalidade original dela é excepcional, e combina muito com o ambiente em que ela se encontra e como vivia até encontrar Lucas. A troca de experiências entre eles seria valiosa para incrementar a narrativa, mas vemos muito pouco sobre quem Joana era e demais sobre quem ela passa a ser - alguém que não condiz com quem ela era. As transformações que ela sofre parecem superficiais e injustificadas. Não digo que elas não poderiam acontecer, mas poderia ser bem mais lento, bem mais gradual. Assim, parece que ela é apenas um joguete para que as coisas caminhem em determinada direção, ao invés de realmente parecer uma pessoa real - algo que acontece com bons personagens.

De qualquer forma, a leitura da obra foi prazerosa e me transportou para lugares interessantes e curiosos, e valeu a pena para ter um vislumbre do que seria o pós-apocalipse por parte do Juliano Loureiro. Só o que me chateia é que eu queria ter visto mais.
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