A Bolsa Amarela

A Bolsa Amarela Lygia Bojunga




Resenhas - A Bolsa Amarela


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Carolina 12/10/2023

Importante aproveitar a infância .
Esse livro tinha lido na minha infância mais passei tantos anos sem ler , que hoje ao terminar , fiquei muito alegre e surpresa pelo desenrolar da história. Não lembrava desses acontecimentos no livro .

A Raquel me faz lembrar da infância, das minhas vontades de quando criança( como: crescer o quanto antes, ter nascido menino...). Assim, como ela , tinha essas vontades eu também tive por muito tempo , por causa que em casa ou fora me tratavam tão mal ou era negligênciada como ela foi , dizendo que não seria ninguém na vida por causa do meu jeito , dificuldades ,e, que eu ser eu era bobagem e até ridículo.

Mas conforme fui crescendo , criando maturidade fui percebendo a importância de não dar ouvidos à essas pessoas e ser quem sou. Hoje tenho uma facilidade melhor em fazer o que gosto e mostrar quem sou, apesar da dificuldade. E, assim , como ela "soltou" suas vontades ( crescer e ter nascido menino), também tenho buscado soltar minhas vontades que não me fazem bem e só passei a ter por causa das situações que tive . Agora consciente e com maturidade sei qual melhor decisão tomar .
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Kakau38 09/10/2023

Meio complicadinho de entender o contexto, mas aborda várias situações cotidianas que muitas vezes possamos complicar. Nele mostra exatamente isso, que deixamos o fácil ser difícil.
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Israel.Leite 07/10/2023

Muito bom
Mais um livro infantil que li por causa da faculdade.
História muito boa. Uma ótima fantasia.
Dá até pra nós, que somos mais velhos, tirarmos ótimas reflexões.
Vale muito a pena ser lido por crianças e adultos.
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Vanessa 02/10/2023

Nunca pensei que fosse chorar e dar gargalhadas lendo uma "simples história de uma menina que tem uma bolsa amarela". Simplesmente amei, não tem defeito algum. Não é só leitura infantil, serve para todo mundo. Tenho certeza de que muita gente já teve medo de não mostrar quem é por causa de julgamentos, e nessa história mostra como é bom sermos nós mesmos. De um jeito tão leve e gostoso de ler. Nunca pensei que ficaria tão cativada com essa criança e nem que daria gargalhadas porque ela está falando com um fecho.
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cecis 30/09/2023

Lindo lindo lindo
Quando criança nunca li esse livro, mas durante a leitura vi como teria sido importante fazê-la antes e hoje. Porém, minha experiência foi o que tinha que ser, então fico feliz de pelo menos ter lido essa obra prima.

Lygia Bojunga, primeiro livro dessa autora que leio e QUE SENSIBILIDADE essa mulher tem pra escrever pensamentos que poderiam passar na cabeça de uma criança. Ela conseguiu fazer isso com tanta naturalidade, transformar dúvidas que qualquer criança poderia ter e mostrar que está tudo bem ter esses pensamentos. NÃO tem nada de errado em pensar assim e NÃO tem nada de errado em apenas ser uma criança alegre que questiona aquilo que está ao seu redor, até porque você está descobrindo o mundo.

Uma coisa muito legal no livro é que eu não sei até que ponto é metáfora ou é realidade. Acho muito lindo a maneira como Lygia escreve os pensamentos de Raquel, juntando sua imaginação com o real e misturando tudo até você achar que a vida é assim, uma fantasia. Sendo que nada verdade, é a maneira como Raquel enxerga o mundo, como muitas crianças veem as suas vidas.

Ao Lygia dar voz aos pensamentos de uma criança e destinar isso para outras, ela está permitindo que elas questionem e que vejam que CRIANÇA TAMBÉM É GENTE e que precisam ter voz e vez em várias coisas de sua vida. Acho que a parte em que ela deixa isso mais claro é quando vai na "CASA DE CONSERTOS", em que Lorelai é uma menina que participa de várias tarefas da casa e pode dar sua opinião em alguns assuntos. Ela não precisa esperar virar gente grande pra ter sua opinião levada em conta. Achei isso tão lindo e sensível, porque muitas crianças são invisibilizadas por seus pais, como Raquel era, e têm seu brilho sendo apagado à medida em que crescem.

E o mais interessante são as 3 vontades que hora enchem e hora esvaziam na vida de Raquel. A vontade de escrever, de ser garoto e de ser gente grande. Ao decorrer da história, Raquel vai percebendo que se ela fosse menino poderia fazer tudo o que quisesse e não viveria de acordo com a vontade dos outros, tendo que se portar como menina e só fazer "coisas de garota". Ela vê como os meninos são livres para fazer o que der na telha e não são questionados, mas sim apoiados em suas decisões, diferente das meninas. Porém, no final do livro vê que, assim como Lorelai, ela também pode gostar de ser uma menina e fazer o que quiser, pois não existe isso de "coisa de menino e coisa de menina", você pode querer ser e fazer o que quiser. GENTE esse livro foi publicado em 1976 e trouxe essas reflexões tão essenciais para a vida de muitas meninas. LYGIA AQUI VOCÊ FOI TUDO.

Além disso, a vontade de virar gente grande era mais por não ter voz em sua família e ter que engolir tudo o que pediam ela pra ser e fazer. Sendo que ninguém se importou em perguntar " mas por que você pensa assim?" "por que não quer fazer isso?". Era literalmente só perguntar pra Raquel que ela respondia, porque criança é inteligente, criança tem voz. E como elas vão mostrar seus sentimentos e pensamentos quando não são permitidas pra fazer isso? Aqui penso que Lygia quis mostrar isso, que só porque você é uma criança não significa que sua opinião não importa. Sei que tem coisas que criança não tem maturidade e discernimento para decidir, isso é óbvio, mas nem por isso devem ser caladas de expressar suas vontades, mesmo que elas não venham a ocorrer. O importante é dar voz, é permitir se expressar e tentar DIALOGAR com elas.

E por fim a vontade de escrever. Que poético todo esse cenário em que Raquel se encontrava. Talvez muito do que ela pensou era o reflexo da vida de Lygia, mas isso já foi um pensamento meu. Porque muitas vezes não se entende a razão das pessoas escreverem, entretanto, não precisa de sentido. Se você quer escrever, ESCREVA. Nem todos precisam entender seus pensamentos, mas nunca deixe de se expressar pela escrita porque não te compreendem. Continue criando seu universo.

Eu amei fazer essa leitura, mas por enquanto foi tudo isso que consegui passar para palavras. Contudo, sei que tem tantas outras reflexões que Lygia colocou em seu livro e fica até complicado de querer transcrever tudo. Que livro fantástico!
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Priscilla 29/09/2023

Leve e significativo
É um livro escrito para crianças, mas que conta muito para os adultos também! Adorei a leitura, leve, fluida, divertida e criativa.

Acompanhamos a vida, os sentimentos e os pensamentos de Raquel, que se sente incompreendida e não muito bem tratada pela família, pois todos são adultos ou mais velhos que ela e não tentam compreender seu mundo e suas necessidades. Ela tem 3 grandes vontades que lhe pesam os ombros: vontade de crescer; vontade de ser menino e vontade de escrever.

Me fez refletir sobre a maneira que tratamos nossas crianças e a maneira como fomos criados e educados pelos adultos de nossa convivência. Até que ponto tratamos as crianças como pessoas, como sujeitos, e não como objetos ou como pessoas "inferiores"? Até que ponto damos real atenção às necessidades de nossas crianças, ou apenas pressupomos que elas querem o que achamos que é o melhor pra elas? Fomos ouvidos de verdade por nossos pais e cuidadores quando éramos crianças? Nossos sentimentos foram validados? Validamos os sentimentos de nossas crianças? De que vale ter filhos se não temos tempo nem disponibilidade para cuidar deles? Se não temos a mínima paciência para brincar, conversar, ouvir, entender e educar de verdade?

"Eles dizem que não tem tempo. Mas ficam vendo televisão" (p.10). "Fico achando que é por isso que ninguém aqui em casa tem paciência comigo: todo mundo já é grande há muito tempo, menos eu" (p.11).

É interessante que, mesmo sendo uma criança, Raquel já percebe que "é melhor ser homem do que mulher" porque eles podem fazer tudo e ela, nada. Ou seja, o tratamento diferenciado entre crianças meninos e meninas aparece claramente pra ela e reflete a desigualdade de gênero em nossa sociedade. Muitas vezes achamos que as crianças não percebem, mas as atitudes são bem claras. "Vocês podem um monte de coisa que a gente não pode. (...) A gente tá sempre esperando vocês resolverem as coisas pra gente" (p. 17).

Até que um dia ela conhece uma família que funciona de uma maneira oposta à dela. Nessa família, a criança é ouvida, validada e considerada em igualdade com os outros membros (pais e avô). Todos dividem os trabalhos em casa: o cuidado com a casa e o trabalho na restauração de objetos. Todos estudam, cozinham, tem um horário do dia pra diversão e pro estudo. Vivem o presente, se divertem, vivem com leveza e se concentram na hora de trabalhar e estudar. Tratam Raquel com respeito e consideração e, a partir daí, ela amplia seu olhar e passa a conhecer novas possibilidades de família, onde a convivência e o tratamento são mais igualitários e os membros vivem em maior harmonia.

Ao final, Raquel descobre que não precisa ser menino pra fazer o que gosta; não precisa ser adulta pra ser respeitada, o que faz com que as vontades de crescer e de ser menino diminuam e não pesem em sua mochila amarela. Do mesmo modo, a vontade de escrever também não pesa mais, pois ela escreve sempre que tem vontade.

Afora isso, também há lições pra aprender com o galo que só queria brigar (a vida engolida pelo trabalho e pela produtividade sem questionamento); com a guarda-chuva que, mesmo tendo caído duas vezes na tentativa de voar, como pedia seu coração, não se deixou abater e já estava pronta pra se jogar de novo na vida assim que pôde (coragem pra seguir o coração); e com o relacionamento entre a guarda-chuva e o galo Afonso, uma relação saudável em que cada um incentiva o outro a seguir seu propósito e o que faz o coração vibrar.

Enfim, uma leitura muito rica em interpretações e reflexões! Recomento muito.
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dormenique 27/09/2023

Genial!
Como pode um livro de criança falar tanto sobre a vida adulta e tudo o que nela existe? Adorei. Adoro ler Lygia Bonjuga ?
Inga18 27/09/2023minha estante
Este é meu livro favorito dela,memória aceitava!Minha professora do quarto ano lia pra turma,hoje vou entrar na faculdade e tenho ele em meu coração




aziragabis 27/09/2023

Lindo
Não me lembro de quase nada desse livro mas me lembro de papai lendo pra mim quando eu era criança.

faria de tudo pra poder ler ele de novo
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Jojo 23/09/2023

Amei esse livro
Peguei esse livro na biblioteca da minha escola e não esperava que eu ia gostar tanto, quanto gostei. O livro mesmo sendo infantil, me traz diversas reflecções. Eu amei esse livro, e já vou caçar na biblioteca da minha escola os outros da mesma autora!!!
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Clariar 19/09/2023

Maravilhoso!
Críticas muito bem construídas sobre o sexismo e o adultocentrismo... a autora traz esses temas de forma leve e muito gostosa.
Definitivamente sou apaixonada por livros narrados por personagens crianças.
Recomendo demais!
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blun_nanda 19/09/2023

Também é a segunda vez que leio...
Eu adoro esse livro, muito fofo, amo a forma da escrita, amo TUDO nesse livro. Li pela primeira vez quando a escola pediu quando eu tinha meus 13 anos e sempre achei a coisa mais fofa.
A criatividade que mostra é assim inimaginável kkkkkkkk e por isso que se torna mais incrível. Meu personagem favorito é o alfinete bebê que mora no bolso bebê da bolsa amarela e o galo rei que não é mais o galo rei.

Simplesmente incrível!!
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JGsus 15/09/2023

Um livro simplesmente sensacional. Trata de assuntos bem fortes de uma maneira super leve com um toque infantil incrível. A Lygia é uma das minhas autoras preferidas, a escrita dela é perfeita para quem tem problemas para se concentrar nos livros e entender a forma como normalmente são contadas as historias, que é o meu caso :P. Recomendo a leitura para todos. E não se engane, esse livro vai muito além de um livro infantil.
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Elis86 12/09/2023

Lygia Bojunga-A bolsa amarela
Este livro é o primeiro que li da Lygia, ele fez eu gostar muito da autora e agora a minha mãe sempre pega livros dela na biblioteca para eu ler. #autorapreferida!?
Flavia1102 18/09/2023minha estante
Recomendo ler o sofá estampado!!




Rose 11/09/2023

Na verdade,eu reli esse livro,para relembrar, foi legal comparar o livro hoje, com a mente de hoje e a mente de adolescente!
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