Resenhas - A Bolsa Amarela

Camilly Displahs 04/06/2023

A bolsa amarela
Mais um livro que leio para a matéria de Literatura Infantojuvenil da faculdade. Me surpreendi muito por nunca ter ouvido falar nele na minha infância e pré-adolescência, não me lembro nem de ver na biblioteca da minha escola.

De qualquer forma, é um livro que com certeza trabalha muito a criatividade e o pensamento das crianças. Raquel (personagem principal) é à frente do seu tempo, possui 3 vontades: ser gente grande, ser menino e ser escritora.

A história trabalha com muitos elementos fantásticos, como galos, guarda-chuva, alfinete que falam e são grande amigos de Raquel, e trabalha muito o quanto a bolsa amarela é importante para todos eles.

Além disso, um fato muito interessante é que a autora também trabalhou com problemas reais que muitas crianças e adolescentes podem passar na sua própria família, por exemplo, a dificuldade de convivência com seus pais e irmãos, que sempre falavam que ela inventava histórias e nunca falava a verdade.

Acredito que se eu tivesse lido na minha pré -adolescência esse livro iria me marcar muito, de uma forma diferente. Hoje, me marcou também, de outra forma diferente, o que mostra que livros infantojuvenis também podem ser lidos por adultos.

Stella 03/06/2023

Gostoso de ler. Simples e profundo. Faz a gente pensar no tanto que a gente se prende a desejos e vontades que nos fazem mal e, mesmo assim, a alimentamos tanto pesam.

belapires 02/06/2023

A Bolsa Amarela
Li mais por causa da escola então não tenho muito o que opinar, mas posso dizer que me surpreendeu.Adorei a forma como a autora abordou temas importantes da vida adulta de uma forma que em momento algum deixou de ser um livro infantil

Gabi 01/06/2023

Tão leve!
Assim como terminam a Raquel e a bolsa, esse livro é tão leve, ao mesmo tempo que profundo e janela para várias reflexões.
Nunca tinha tido contato com a autora antes, mas, por conta da faculdade, li a esse título e gostei demais. Ou melhor, como diria a Raquel: super deu pé.
Amei os personagens e seu desenvolvimento, consigo imaginar meus alunos inventando um amigo para os nomes que gostam e escrevendo cartas para eles. Quem não quer uma Lorelai como a da Raquel?
É uma obra interessante para crianças e adultos, para os que carregam bolsas amarelas e para os que ainda não encontraram a sua.

Bella Felipelli 29/05/2023

INCRÍVEL!!
Li esse livro quando tinha 8 anos para a escola, e criei um carinho mt grande por ele. Reler no meu último ano da escola foi muito especial, pois a minha interpretação é totalmente diferente hoje. As metáforas desse livro são lindas e tudo sobre ele também. Perfeito!!

miojosemtempero 27/05/2023

O livro trata dos problemas adolescentes de uma garota e mostra suas paixões por pequenas coisas: ]

Cardeal 23/05/2023

Primeiro livro que eu li na infância e me marcou muito, eu contava a história pra minha tia e ela ia me explicando as analogias que eu não entendia direito. Com certeza vou colocar meus filhos pra lerem tbm :)

Beatrizfc 23/05/2023

E não ia mais ter dono nenhum costurando o pensamento dele.

Li esse livro pela primeira vez bem novinha não entendia muito bem tudo, ontem lendo pela primeira vez depois de adulta entendi, esse livro é excelente é um livro antigo que retrata um problema atual a sociedade ainda hoje trata as crianças como se não fossem gente como se a voz delas não valessem de nada.
Quantas crianças desde pequena aprendem a reprimir seus sentimentos e suas vontades por causa da família e escola, e provavelmente vão se tornar igual todos os outros na sociedade porque não puderam dar as asas a imaginação e ser quem elas queriam ser.

Maria.Barreto 22/05/2023

A bolsa amarela
Um livro infanto-juvenil muito gostosinho de ler. Amo esse tipo de leitura, fluída,leve, cheia de aventuras.

Orleans.Nery 15/05/2023

Raquel é uma menina de imaginação fértil e cheia de sonhos, dentre eles, 3 permeiam sua vida: a de ser grande, a de ser um garoto e a de ser escritora. Embora seja um livro infanto-juvenil, traz críticas importantes ao modelo de educação que muitos pais dão aos filhos, e por isso é altamente recomendado para adultos também. Uma filosofia muito presente aqui é a de Sartre: a existência precede a essência, que fala como o ser humano não tem um objetivo predefinido, mas se descobre durante sua vida, diferente de um objeto, como um guarda-chuva, que já teve sua função definida desde sua criação. Podemos ver, por exemplo, como muitos adultos não respeitam as crianças, matando os sonhos delas ou incutindo seus próprios sonhos e desejos nelas: usando um termo da obra: "costurando o pensamento" delas. Ademais, a obra como um todo fala sobre respeito na nossa relação com os outros e também com nós mesmos, apreciando cada fase da vida e não se limitando a idade, gênero ou o que quer que seja.

skuser02844 09/05/2023

Como amei esse livro!
Esse livro me fez sentir abraçada por não ser entendida, as vezes nossas vontades estão além do que podemos fazer então guardamos para si mesmo e realmente uma hora explode.
Leitura simples e fácil de ser entendida não é atoa que é o melhor para criança, mesmo assim esse livro continua sendo perfeito para todos!

Analu 07/05/2023

Reler esse livro com mais maturidade foi uma das minhas melhores decisões, consegue identificar pequenos detalhes e tirar uma nova mensagem da história diferente de quando eu tinha oito anos e lia na escola. Esse livro é uma história atemporal e que pessoas de todas as idades devem ter acesso..

Isabeli.Francioni 07/05/2023

Vi uns restos de vontade
Gostei muito que trata de metáforas do patriarcado pela visão da Raquel (uma criança). Ela sonha em tomar iniciativa e decidir por si própria: ??homens que lutaram por suas ideias - Que legal??

Ela entende que a sociedade é machista, e problematiza isso, mesmo sendo ?só uma criança?. Assim, tem pensamentos à frente de sua família e questiona várias visões de mundo: ?Quero as galinhas mandando junto com os galos!??

Ao longo da história a gente consegue ver muito bem as ideias acontecendo na cabeça da Raquel; é como se ela estivesse batendo um papo com os leitores.

Fico pensando que talvez fosse sobre nome social que o galo estivesse falando: ?posso não ter cara, mas tenho certeza que o meu coração é um coração de Afonso.? A escolha de gênero é muito presente na história, indo do início até o finzinho: ?Você quer ser guarda-chuva homem ou mulher?? ?E ele respondeu: mulher.?

Acredito que a vontade de crescer - que constantemente ?engorda? dentro da bolsa - seja, não por iniciativa própria, mas por toda hora a família não levar a sério os pensamentos da Raquel e tratá-los como ?menos valorizáveis?.

Surreal que tinha partes de olhar e falar: ?aah então não era só eu que me sentia assim??. A Raquel, com certeza, representou milhares de crianças em sua história. Gostei muito, muito, muito. A escrita da Lygia tem marcas de oralidade, sendo uma leitura muito fluida e fácil. Esse é o tipo de livro que você consegue citar casualmente no meio de uma conversa, já que problematiza tantas questões sociais atuais (bom pro ENEM, hein).


? spoiler ?

E meu deus, a casa de consertos foi um estalo na cabeça dela, o momento de epifania de que ela precisava:
?? o chefe da casa. Quem é? Teu pai ou teu avô??
?Mas pra que que precisa de chefe? [?] Cada um dá uma ideia. E fica resolvido o que a maioria acha melhor.?
?Você também pode achar??
?Claro! Eu também moro aqui (?) Aqui todo o mundo acha igual.?

Kasimoes 04/05/2023

Raquel
Raquel é uma menina de 10 anos com 3 vontades muito grandes que quer esconder. E encontra na Bolsa Amarela um lugar seguro para suas vontades. Mas elas crescem tanto que Raquel precisa cuidar dessas vontades.