A Bolsa Amarela

A Bolsa Amarela Lygia Bojunga




Resenhas - A Bolsa Amarela


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laripqw 28/10/2024

? não sabia que era um livro infantil kkkkkkkkk fofinho demais, é legal ler livros assim depois que cresce
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urbanfish 28/10/2024

Gente grande é estranha
Que livro fofo e querido! Às vezes, tudo que nós precisamos, enquanto adultos, é uma estória infantil que nos sensibilize e nos faça repensar algumas coisas da vida de um jeito leve e esperançoso. Amei.
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Reyly 27/10/2024

Não é apenas um livro
Lygia não conta apenas histórias para crianças, isso é uma obra de arte que todos deviam ler. Esse livro retrata de forma leve e muito profunda a angústia das crianças, e o quanto nossas palavras tem um poder imenso sobre elas.
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Maria9689 27/10/2024

Xiiii! Sei não, ein... Acho que isso é coisa de gente grande
Se você tivesse uma bolsa amarela, daquelas mágicas, capaz de esconder até o mais terrível dos sentimentos, o que você esconderia?

A menina Raquel não tem um por cento de dúvida. Sem piscar o olho, de bate e pronto, transportadas do coração até a bolsa amarela, ela esconderia:

1) A vontade gorda de ser menino;
2) A vontade imensa de ser gente grande;
3) A vontade estupenda, quase incontível, de ser escritora.

Acontece que, vivendo ela numa sociedade onde garoto pode isso, pode aquilo ? pode tudo, oras! ?, numa casa onde apenas gente grande tem direito, porque, claro, criança nem gente é, e numa família onde os seus escritos são motivo de piadas e risos, que restaria para Raquel senão, na sua infinita criatividade de menina, esconder tuuuuudo isso na Bolsa Amarela?

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Atrelar o lúdico à questões sociais, familiares e de gênero é o que há de mais admirável na escrita de Lygia Bojunga.

Através da imaginação de uma pequena grande garota, Lygia não apenas traça um retrato fiel de um cenário que perdura até os dias de hoje, mas também do socorro que urge nas necessidades de se desprender do que nos foi imposto, da pressa em ser verdadeiramente vista e ouvida em nossas essências.

Recheado de importantes questionamentos, "Bolsa Amarela" é um livro que trará a reflexão conclusiva do empenho vão e inútil de se esconder de quem realmente se é.

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(Opinião - Contém Spoilers)

Nas primeiras páginas do livro, grande foi o aperto no meu coração. Não sei se por mera sensibilidade ou identificação, coisa e tal.

A questão é: Como, enquanto adultos, podemos nos reger de uma audácia (quase divina, assim creio) e deliberadamente categorizar as formas inferiores de vida?

Em ter fé numa crença odiosa onde, por serem pequenos, na aparência errônea de que nada sabem, nada entendem, nada percebem, destituímos de nossas crianças o direito de pensar e agir?

O simples direito de ser gente.

Por que (sabe lá Deus como) somos Raquel e, noutro momento, com a passagem feroz do tempo, passamos a ser aqueles que: "Chega de perguntas!", "Você vai, porque você não tem querer!", "Que bobagem é essa?", "Deixa eu ver só o que ela esconde dentro dessa bolsa".

Me vi ali, descoberta em um rubor fatal, com prantos da menina que eu costumava ser, quando leram a história do Galo Rei da pobre Raquel e riram sem pudor da sua cara, das palavras que, embora lhes parecessem meras bobagens, saíram do fundo da sua cabeça, da imaginação que lhe moviam os dedos.

Fiz a mesma coisa que ela quando riram e leram a minha história sem permissão: Rasguei a folha como se rasgasse a mim.

E, gostando ou não, me vi também no Terrível, aquele galo brigão e, bem... Terrível. Não que minha natureza seja dada à brigas, longe disso! Mas quanto de pensamento eu, na minha profunda arrogância, tenho de costurado? Quanto de pensamento eu, na minha passibilidade, deixei que costurassem?

Terrível estava preso em um espiral de pensamento: "Tento de brigar! Tenho de brigar! Tenho de brigar!", tanto quanto eu estava numa hélice inquebrável de: "Sou inútil! Sou inútil! Sou inútil!"

Confesso que, no fim, me peguei desejosa de ser Alfinete de Fralda. Embora caído e pisoteado muitas vezes, enferrujado pelos temporais, mostrou ao que veio, do que era capaz, de que mesmo fino e miúdo como era, tinha, sim, o seu propósito na vida.

E que raios falar da Guarda-Chuva? Também me fiz a promessa de, quando crescesse, jamais deixaria de ser pequena. Acontece que, entre uma variação e outra, de pequena pra grande, de grande pra pequena, acabei enguiçando e não sendo nem uma coisa nem outra.

Coitada!, pensei a princípio, sem saber que, na verdade, a única coitada da história era eu. Sem se contentar em ser apenas bonitinha, e não se atendo ao estado inicial de sua natureza, alçou vôos dignos apenas daqueles que tem a coragem de sonhar, de OUSAR ser mais do que aquilo que lhe impuseram.

Tornou-se um paraquedas, assim como o Galo que de Rei mandante-das-galinhas foi para Afonso descosturador-de-pensamentos. Bolsa Amarela foi para mim uma experiência tocante, singela e pra lá de particular.

Que eu aceite quem realmente sou e quem eu verdadeiramente posso chegar a ser. Que eu exceda e rompa todas as costuras do pensamento. Que eu tenha a coragem de sonhar, de fugir,

de ser.
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moonlover 25/10/2024

Essa leitura é uma delicinha, super leve e fluída. A sensibilidade da autora é encantadora! Gostei muito, quero ler mais de Lygia!!
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Marina516 24/10/2024

Livro bom, rápido de ler a leitura flui bastante tranquila. O livro é muito bom o foco da menina de não ser ouvida, de ter as vontades dela pra que a vida dela pudesse melhorar e com o passar do livro a vida ir melhorando sem que essas vontades sejam realmente necessárias para isso. A criatividade da menina também é algo muito legal no livro, mas não deixa de ser uma literatura infantil que não me pega muito mais.
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beat_s__me 24/10/2024

Lygia Bojunga que escritora fantástica você é. Um dia, talvez vários, me perguntei quanto de você tem em A Bolsa Amarela, se a Raquel é tanto você quanto eu me via nela. Bem, isso não importa, o importante é que ela existe e chegou em mim, e nas outras pessoas, claro.

A Bolsa Amarela é uma experiência que me definiu como leitora. Apesar de meu hábito de leitura, bastante inconstante se posso dizer, não ter sido iniciado nesse momento, foi depois dele que eu entendi como ler me levava a lugares inesperados.

Eu amo a possibilidade de imaginar que nasceu com cada personagem, o fato de eles poderem ser tudo que a gente não espera, ou espera. Amo as mensagens escancaradamente escondidas. E amo o fato de ter me encontrado nesse livro assim como em vários outros. 

Livros infantis e infantojuvenis carregam algo que eu procurava sem saber e eu acho que todo mundo deveria mergulhar no oceano de se descobrir criança depois de crescer. Ou de finalmente encarar a criança que nunca pôde ou quis ser.

Confiem em mim quando eu digo que esse livro precisa ser lido.
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Lorena.Bentolila 22/10/2024

Necessário
Esse livro é para crianças de 5 a 50 anos kkk. Lindinho, cheio de reflexões necessárias, divertido e nostálgico. Não importa a idade que você tenha, você vai conseguir tirar algo especial daqui.
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Maria10305 20/10/2024

"As vezes agente quer muito uma coisa e então acha que vai querer a vida toda.Mas aí o tempo passa. E o tempo é o tipo de sujeito que adora mudar tudo .Um dia ele vai mudar você e pronto : você enjoa de ser pequena e vai querer crescer"
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lis 20/10/2024

Li esse livro porque vi a Livresenhas falando que as vezes a gente só precisa ler um livro protagonizado por uma criança pra mudar nossa forma de pensar sobre a vida e tudo à nossa volta, e realmente. Achei incrível o jeito que mostra como os adultos muitas vezes desprezam os sentimentos das crianças, e como as crianças se sentem diante desses comportamentos. Me tocou muito essa leitura devido à alguns acontecimentos não muito bons da minha infância que são exatamente descritos nesse livro.
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Larissa 20/10/2024

LINDO!
Amei demais, fofíssimo e apesar de ser infantil, faz pensarmos sobre a forma que tratamos nossas criancas
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Claudia164 20/10/2024

"A bolsa amarela tava vazia à beça, eu também tava leve"
Esse livro transmite uma sensibilidade enorme. A protagonista Raquel, carrega dentro de sua bolsa amarela três grandes desejos: ser adulta, ser menino e ser escritora.
Através de uma narrativa envolvente e sensível, a autora trata de forma delicada temas como identidade e liberdade.

Foi muito interessante ver através da perspectiva da criança como ela se sente, os adultos não deixam as crianças opinarem em muitas questões, muitas vezes ignoram os desejos das crianças e não a respeitam, acreditando que, por serem pequenas, suas ideias não são relevantes. No entanto, esse livro mostra que as crianças são muito mais inteligentes do que a gente pensa, elas possuem uma imaginação criativa, que acaba não sendo levado muito a sério pelos adultos, que muitas vezes enxergam essa criatividade das crianças como algo irrelevante. Então, esse livro deixa uma reflexão muito interessante: olhar com mais carinho para as ideias das crianças.
Esse livro é fofo demais, e a leitura é válida tanto para as crianças tanto para os adultos.
Em diversos momentos eu queria guardar a Raquel em um potinho?
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Thaís 20/10/2024

Fofo
Um livro fofo, que agrada crianças e adultos.
Acho que pode ser considerado uma ficção de cura.
Achei incrível o jeito que mostra como os adultos muitas vezes desprezam os sentimentos das crianças, e como as crianças se sentem diante desses comportamentos
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oigabiaqui 19/10/2024

Livro precioso, e eu vou tatuar o alfinete
Conheci esse livro através de uma pessoa muito querida pra mim. Um senhor chamado Beto, dono de um café/livraria perto da minha casa. Sempre passava lá sempre que precisava de um cafezinho e o Beto e o seu filho acabaram virando grandes amigos...Um dia eu apareci um pouco triste, chorando. Era um dia ruim, onde tomei a decisão de voltar para a minha cidade natal. Beto me emprestou esse livro, ele estava na pagina 60. Engoli o choro e fui pra casa ler e no dia seguinte voltei à cafeteria com o livro concluído e um sorriso no rosto. Simplesmente leiam. A autora entrou pra lista das minhas autoras favoritas :)
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