Fight Club

Fight Club Chuck Palahniuk




Resenhas - Fight Club


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Bruno 12/03/2012

Chuck Palahniuk - Fight Club
Quase todas as pessoas que apreciam a arte do cinema já deve ter visto ou ouvido falar de Clube da Luta, o filmaço de David Fincher, estrelando Brad Pitt, Edward Norton e Helena Bonham Carter. Apesar de não ter feito tanto sucesso nos cinemas, criou uma legião de fãs e seguidores, inclusive fazendo explodir alguns clubes de luta ao redor do mundo.

O que poucos sabem é que antes de existir o filme, antes dos sabonetes baseados no filme, antes de Pitt, Norton e até de músicos como Meat Loaf e Jared Leto, existiu um livro, o primeiro do escritor Chuck Palahniuk, que deu início a uma série de estórias bizarras e críticas à sociedade moderna.

Bem, Fight Club conta a história de um narrador sem nome, mais um entre tantas vítimas do consumismo moderno, que sofria de insônia até começar a visitar grupos de terapia, como de pessoas com parasitas cerebrais, câncer testicular, etc. O sofrimento dos outros é o que dá a ele uma noite de sono. Até que entra Marla Singer, outra farsante como ele, e tudo vai por água abaixo.


Veja a resenha completa aqui:
http://bruno-bianchi.blogspot.com/2012/03/resenha-chuck-palahniuk-fight-club.html
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Hazuki 24/04/2011

Eu não assisti ao filme antes de ler este livro e, sinceramente, que bom que não o fiz, porque acho que o livro não teria a mesma magia. Mas, para ser sincera, eu esperava bem mais dele. Achei que a história em si foi bem fraquinha e, em um certo ponto da história, pensei que o livro podia levar qualquer outro nome e ainda assim não faria diferença. Achei que o Clube da Luta em si não foi tão bem explorado como poderia ter sido, ele foi mais uma... desculpa, um pano de fundo.

O jeito como a história foi contada também é bem diferente. Ele não é exatamente linear e, pelo menos à primeira vista, parece um monte de fatos aleatórios jogados na história. Quando a história começa a ficar ótima, você vai perceber que o livro está quase acabando.

No geral, tenho a impressão de que vou gostar mais do filme do que do livro.
Thandy 26/02/2012minha estante
O autor comentou isso no Afterword. Podia ser "clube da qualquer coisa", ele só usou uma desculpa para testar uma idéia de narração que ele teve, que no caso é de pegar apenas o momento de cada parte, o "core", a parte mais importante, e fazer uma história com essas partes, sem precisar passar pelo que ocorre entre elas. Isso e provavelmente fazer uma crítica tanto à pessoas como o Tyler Durden quanto à pessoas como o narrador.




Anica 30/11/2010

Fight Club (Chuck Palahniuk)
Qual a graça de ler Fight Club (de Chuck Palahniuk) depois de já ter assistido ao filme de 1999 com Brad Pitt e Edward Norton? Eu digo: toda graça do mundo. Sim, é óbvio que o enredo é basicamente o mesmo, mas há algo na experiência de leitura que torna Fight Club no papel algo diferente do que se vê nas telas. Aquelas frases que todo mundo tanto adora repetir estão lá, mas o livro permite um aprofundamento que o cinema infelizmente ainda não pode oferecer.

O que falarei sobre isso se baseia em um spoiler, então se você ainda não assistiu ou leu Fight Club, faça um favor para você mesmo e vá atrás disso agora. MESMO. AGORA. Vale muito a pena. Ok, agora que quem não teve contato com o clube já saiu daqui, vamos aos comentários sobre a diferença principal entre um e outro.

Acredito que no livro a questão da personalidade é muito mais forte e melhor trabalhada. O narrador descobre um pouco após a metade do livro que ele é Tyler Durden, e o que se vê a seguir é uma luta entre o que ele acredita ser, e o que outras pessoas pensam que ele é. A maior parte das pessoas com que ele tem contato o reconhecem como Tyler, sobrando apenas as pessoas no trabalho o reconhecendo como ele se vê (o narrador). Agora se pensarmos que uma das frases mais repetidas são “Você não é o seu emprego”, então pouco resta dessa personalidade. Chegamos ao ponto em que Tyler diz que o próprio narrador pode ser uma alucinação, e não o contrário.

É genial. Somando a isso, é claro, todos os grandes ótimos momentos que já foram vistos nas telas – foi bom reconhecer frases que eu já sabia de cor, como “as coisas que você possui um dia acabam possuindo você”. Mas não se enganem, o ponto alto do livro não é a questão Tyler Durden x Narrador, acredite. Ele conseguiu colocar em uma narrativa alucinada toda a angústia da entrada na vida adulta, daquele momento que o jovem se vê pego pela “roda viva”.

A narrativa segue como se fosse “falada”, cheia de marcas de oralidade como a repetição ou mesmo interrupção. Assuntos se mesclam, são entrecortados com devaneios do narrador. Soa realmente como uma conversa, e com uma história tão boa de ler que o resultado é um livro daqueles para se devorar – mesmo sabendo o que vem por aí. Se você gostou do filme, saiba que vale a pena procurar pelo livro sim. Saiu pela editora Nova Alexandria e parece estar esgotado, mas nada que uma garimpada em sebos não possa resolver, certo?
Bruna 10/09/2011minha estante
"Qual a graça de ler Fight Club (de Chuck Palahniuk) depois de já ter assistido ao filme de 1999 com Brad Pitt e Edward Norton? Eu digo: toda graça do mundo."

Fato!




Shand 02/03/2009

Chuck Palahniuk no seu apogeu
Se você quer ler um livro pra passar o tempo, vá ler "O Código daVinci" ou qualquer outro best-seller mongolóide. Vá ler "Como fazer amigos e influenciar pessoas" ou "O Monge e o Executivo", sei lá.

Mas você quer ler um livro que realmente pode realinhar seus parâmetros e que não vai lhe ensinar como economizar dinheiro e ter um aperto de mão firme, leia este.

Chuck Palahniuk é assim: a história do livro gira em torno de um protagonista problemático com uma narrativa complexa, que possui amigos tão problemáticos quantos em um pano de fundo no mínimo inesperado, entremeado de flashes de informação aleatória e supostamente inútil, bem como conclusões fascinantes sobre a vida pelo protagonista. Quando isso começa a cansar, aparece uma reviravolta no final do livro e BAM: você tem o plot de 90% dos livros do cara.

Clube da Luta não foge disso.

...mas é o livro que justamente definiu a fórmula.

Leia, entenda, absorva e depois veja o filme também, nessa ordem. Se você não gostar, há sempre a opção de ler "Pollyana" ou "Meu pé de laranja-lima" depois. Hehe.
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