Fredric, William e a Amazona: Perseguição e Censura aos Quadrinhos

Fredric, William e a Amazona: Perseguição e Censura aos Quadrinhos Jean-Marc Lainé...




Resenhas - Fredric, William e a Amazona: Perseguição e Censura aos Quadrinhos


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@tigloko 06/04/2024

A censura nos quadrinhos e a criação de um ícone
Um breve resumo de duas figuras com visões diferentes sobre as histórias em quadrinhos. O primeiro é William Marston, psicólogo que tentava emplacar o polígrafo em casos policiais. Além disso, é o criador da Mulher Maravilha, sendo co-criada por sua esposa Elizabeth. O outro é o psiquiatra Fredric Wertham, que durante um período da sua vida trabalhou com o estudo de assassinos em série e foi um opositor das histórias em quadrinhos, sendo a favor da censura delas.

Essa HQ se propõe a explorar vários assuntos, mas nenhum de forma marcante, achei bem superficial. Já imaginava que não ia falar tanto sobre a história de criação da Mulher Maravilha, mas nem sobre as duas figuras retratadas tem um grande aprofundamento. São muitos saltos temporais entre as páginas, ficando difícil se situar na visão deles.

Como uma linha cronológica dos eventos, pode-se dizer que funciona, justamente pelo paralelo que é feito entre os dois, lutando em campos opostos. Marston era um defensor do poder dos quadrinhos na educação das crianças. Enquanto Wertham era contra, alegando o fator prejudicial que essas histórias tinham na formação das crianças. É um ponto interessante da HQ, mas como disse, é feito de forma rasa.

Sobre a arte, achei bem travada, com os traços dos personagens não demonstrando tanta emoção. É engraçado falar isso de uma imagem estática, mas na maioria das HQs você consegue sentir o movimento. Aqui não senti a fluidez narrativa através dos desenhos. As partes mais interessantes nesse aspecto é quando o artista usa o vermelho e o azul para destacar a emoção dos personagens.
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Nanda Lima 06/05/2021

Surpreendentemente... mediano
Um quadrinho que traz informações importantes, surpreendentes até, mas com uma narrativa que achei extremamente engessada e uma arte realista, mas meio sem alma, sabe? Parece que ele está desenhando bonecos realistas, e não pessoas de carne e osso.
Não é um mau gibi, mas em um ano com tantos lançamentos relevantes, seus defeitos saltam mais à vista.
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Rafael.Brina 24/06/2023

Muito confuso
Achei essa HQ meio difícil de entender, vc só consegue compreender a história perto do final, e depois tem um pouquinho da história que os autores explicaram, suas inspirações e tals.
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Lucas Muzel 03/09/2023

Legal pela metade
Tem duas biografias nessa HQ. Fredric e William se alternam com a própria história das HQs nas décadas de 30 em diante. Eu me interessei mais pela biografia do polêmico criador da Mulher-Maravilha. O interesse era maior quando a biografia se virava para ele. Já o Fredric foi de pouco interesse, mesmo havendo um esforço para retratá-lo como algo mais complexo do que um vilão de Histórias Em Quadrinhos.
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Doug 18/05/2021

Fraquíssimo
Um quadrinho completamente esquecível.

Péssima narrativa (saltos de tempo absurdos e sem lógica), péssimo roteiro (impossível criar empatia por qualquer personagem) e ilustração fraquíssima (a falta de cores é pretexto e os personagens são todos duros, com anatomia esquisita e todos parecidos).

Só não é pior pq é um período importante para os quadrinhos, entretanto, assim como é apresentado nos extras da HQ, poderia ser feita uma matéria de revista ou podcast sobre o dito período. Desta maneira, todos economizariamos tempo e eu economizaria meu dinheiro.
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Nenequest 01/04/2022

Complementar
Um ótimo complemento para entender mais sobre esse período obscuro que nos perdura ate hoje. Recomendo caso interesse sobre o tema.
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Vinicius 25/06/2024

Muito bom
Uma ótima história de como o conservadorismo exacerbado pode ocasionar um grande prejuízo a humanidade
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Armando.Edra 12/01/2022

Um tema interessante com um desenvolvimento medíocre
A censura aos quadrinhos de super-heróis é um tópico que muito me interessa e por isso, eu tinha expectativas elevadas em relação à Amazona. Infelizmente, elas não foram alcançadas.

A obra cria uma gangorra narrativa, em um momento ela te mostra a história de Fredric Wertham, um renomado psiquiatra opositor aos quadrinhos que instigavam a violência na sociedade (principalmente em jovens), e do psicólogo William Marston, inventor do detector de mentiras e da Mulher-Maravilha.

O problema é que essa gangorra dá uma sensação de vazio em determinados momentos. O início da obra é truncado, somente quando a icônica heroína é criada que a trama passa a seguir um ritmo mais fluído.

Sem contar que 92 páginas não são o suficiente para abordar, de forma mais abrangente, as particularidades do período retratado. Vale a leitura, mas fica a ressalva de que não é uma obra definitiva sobre o tema da censura aos quadrinhos.
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Paulo 31/10/2021

Em Fredric, William e a Amazona, Jean-Marc Lainé e Thierry Olivier narram a biografia de duas influentes personalidades na indústria dos quadrinhos: Fredric Wertham e William Moulton Marston. Um deles escreveu um livro que quase acabou com os gibis nos Estados Unidos. O outro ajudou na expansão inicial da indústria trazendo milhões de garotas para o gênero dos super-heróis. O primeiro é o psiquiatra alemão Dr. Fredric Wertham, autor do infame Sedução do Inocente, onde sugeriu que os quadrinhos eram perigosos para as crianças. O segundo é o multifacetado William Moulton Marston, psicólogo americano inventor do detector de mentiras criador da Mulher-Maravilha e estudioso do potencial educacional dos quadrinhos. O primeiro, com suas teorias inspiradas em Freud, de quem foi discípulo, influenciou à criação do Comics Code Authority, em 1954, ferramenta de autocensura que passou a cercear o conteúdo das histórias em quadrinhos, o que quase arruinou o mercado norte-americano de HQ. O segundo, ao colocar uma mulher como protagonista das histórias, expandiu a indústria e atraiu o público feminino para um universo até então quase exclusivamente masculino.

Para contar essa história, os autores usam a técnica da biografia paralela, em que as vidas de duas pessoas são contadas ao mesmo tempo, num narrativa que os compara, ainda que os dois personagens em momento algum cheguem a se encontrar de fato. A HQ é dividida em quatro capítulos, e cada um desses períodos acompanha a vida desses personagens durante os anos de 1922 e 1956, e não é contada como uma história linear, em que alguns fatos levam a outros que levam a outros que levam a outros. Ao contrário, a narrativa é picotada, pois o que temos são cenas isoladas de um e de outro personagem, com saltos de tempos o tempo inteiro, de forma que cabe ao leitor completar o que ocorre entre uma cena e outra. Ou seja, exige do leitor um certo background para entender o material por completo: se você não conhece minimamente o que aconteceu no período em que se passa a história e na vida dos personagens, pode ficar um pouco confuso durante a leitura.

De certa forma, essas escolhas me deixaram com a impressão de ausência de construção de uma história, como se a obra fosse meramente uma lista de fatos relevantes da vida de cada um, além de deixar difícil criarmos empatia por qualquer um dos personagens. Além disso, parece que as 92 páginas do álbum foram pouco para dois personagens tão complexos e para a história contada, simplificando demais o contexto do surgimento da ferramenta de autocensura. Infelizmente, há uma moda de condenar o Comics Code Auhority e jogar a culpa toda da sua criação em Wertham. Porém, o contexto de seu surgimento é muito mais profundo, e envolve uma série de atores, sendo fruto de um período permeada pelo clima fervilhante e paranoico do Macarthismo.

A arte de Thierry Olivier me agradou, remetendo aos quadrinhos underground, e trazendo um aspecto retro dos anos 1930 a 1950, casando muito bem com a proposta da HQ. Porém, o estilo de Thierry é próprio, com cenários e paisagens muito bem desenhados, mas personagens estáticos e engessados.

Um grande acerto dessa edição é que há vários extras que servem para contextualizar a trajetória dessas pessoas.

No fim, a obra exprime mais de 30 anos em pouco mais de oitenta páginas, e a sensação é a de ser uma HQ pra quem já conhece muito sobre a história desses personagens, só um "melhores momentos". Mas ainda assim, Fredric, William e a Amazona é bastante eficiente em montar um panorama dos acontecimentos e da vida destes personagens, servindo como um ótimo incentivador para o leitor pesquisar mais sobre o período.
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Marco De Villa 22/10/2023

Uma história interessante, mas que não cativa. Não sei se é a arte, se é a rapidez com que a história evolui em sua linha do tempo ou como a história pula de um protagonista para outro. Tem algo nesse quadrinho que não prendeu minha atenção.
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ArnaldoJr 09/07/2023

Mulher Maravilha e Flash censurados
Essa graphic novel explora a história da censura aos quadrinhos nos EUA nos anos 1950 contrapondo duas figuras proeminentes na área: Frederic Wertham (psiquiatra forense) e William Moulton Marston (criador do detector de mentiras). É um recorte político e intelectual interessante sobre a influência dos quadrinhos na sociedade americana daquela época.
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Ligia.Edgleisy 21/05/2021

Bom
Achei muito interessante como a história é abordada, mas as letras são muito pequenas e isso acaba dificultando a leitura.
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Leo Ximenes 29/07/2023

Esquecível
Um período intrigante relatado de maneira pouco inspiradora e bastante engessada. Nada nessa obra empolga e talvez o mais interessante sejam os extras no final da edição.
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Guilherme Duarte 05/10/2023

História e contexto casados com interesse
Por mais que possa parecer uma daquelas obras que não empolgam ao saber a premissa, o contexto aqui abordado com doses de realismo e ficção por meio da vida de duas importantes pessoas da indústria de quadrinhos tornam essa história muito interessante.

Se aprofundar - mesmo que marginalmente - nesse período da história acaba sendo um deleite quando é reproduzido com fluidez e boa narrativa.

A ideia de contrastar duas personalidades enquanto acompanhamos as mudanças sociais com relação aos quadrinhos funciona, mas não é tão coesa.

Retratar a vida e experiências de Werthan e o que o levou à condenar a violência nos quadrinhos desperta a nossa curiosidade não apenas no restante do quadrinho como na própria pessoa histórica.
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Renan 27/07/2023

Nada salva
Para começar, não gostei do desenho, ele é estranho e congelado. A história também na desenvolve bem, são várias celas uma depois da outra sem uma fluidez de narrativa. É tão superficial que só dá para entender a história se já conhecer ela.
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