star 04/12/2021
Nesse último volume da trilogia, Como Salvar Um Herói, o irmão de Dare, o misterioso e calado Robert, se voluntaria para ajudar Lucinda em sua missão de dar uma lição a outro nobre...
?Elas tinham conseguido. Tinham ensinado suas lições e encontrado o amor. Para uma ideia que aflorara da frustração em um dia de chuva, tudo acabara bastante bem. Lucinda olhou novamente para Robert, que, com um sorriso, deu mais um beijo suave em seus lábios. A ideia das três amigas tinha se concretizado com muito êxito, concluiu ela.? pág. 319
Como o livro anterior, Como Salvar Um Herói tem seus momentos de ação e drama épicos, dignos de um filme. Contudo, a história como um todo é muito mais verossímil nesse volume, ainda que igualmente cativante. Eu gostei que, diferente dos anteriores, dessa vez o par romântico não é o alvo das lições da mocinha. E, talvez por saber exatamente qual mocinho seria escolhido no fim, não me irritei pelo livro ter um triângulo amoroso, temática já desgastada no gênero de romances.
Com acontecimentos rápidos, divertidos e muito românticos, Como Salvar Um Herói ganha ainda um tom de mistério e ação no terço final da história. Contudo, a grande reviravolta é completamente previsível, mas não menos emocionante. Apesar de ser um romance de época leve, Como Salvar Um Herói ainda traz um retrato interessante e bastante realista do que é sofrer de Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Suzanne Enoch acertou em mostrar que a recuperação é lenta e depende muito do esforço da própria pessoa, assim como a paciência e apoio de familiares e amigos.