Notas sobre o luto

Notas sobre o luto Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Notas sobre o luto


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Carla858 27/07/2021

"Nós não sabemos como será o nosso luto até o nosso luto acontecer". Um livro escrito com sensibilidade e com dor. Perder alguém em plena pandemia é ser privado de se despedir. Quem perdeu alguém vai se identificar com esse livro.
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Mari 26/07/2021

Um livro curto,mas com uma temática tão pesada!
Uma leitura tão pesada, demorei tanto para lê-lo e poder digerir tudo. É um assunto tão delicado, que mexe muito com a gente, principalmente como eu e muitas outras pessoas que perderam os seus familiares em momento tão triste. Cada um de nós tem uma forma diferente de lidar com o luto.
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Ricarda Caiafa 26/07/2021

Reflexivo
As obras de Chimamanda sempre me provocam inquietações e diversas reflexões. Em Notas sobre o luto ela divide conosco, sem nenhuma amarra, suas dores, seus dias difíceis após a perda súbita de seu pai em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, quando tudo era incerteza, até mesmo se ela iria conseguir se deslocar para a Nígeria para o ritual de despedida de seu amado pai.

Ao mesmo tempo em que narra suas dores, ela traz memórias do dia a dia, da convivência, do temperamento de seu pai e aprendizados que com ele teve.

Notas sobre o luto é também um livro de notas sobre o amor, sobre família e sobretudo, sobre a vida.
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Daniela 26/07/2021

Dolorido e sensível.
Enquanto eu li me veio a velha sensação conhecida de ter também perdido meu pai subitamente. Chimamanda vai descrevendo as fases pelas quais muitos de nós passamos com a morte de alguém amado e próximo de nós, a perda das certezas, o amor que nunca morre, mesmo que as pessoas que amamos tenham morrido. Misturando histórias da vida dela e do pai e dos dois juntos, histórias bonitas e fortes e a simplicidade da vida, a forma como o tempo com quem amamos sempre parece pouco... A culpa, a redenção, a aproximação com quem ainda vive. É triste, mas é uma celebração a ter amado alguém.
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alex santos 26/07/2021

A perda e sua inevitabilidade
O luto e a dor da perda, a necessidade de administrar o sofrimento e preparar-se para o inevitável. Com carinho e compaixão conosco mesmo.
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Lais.Lagreca 26/07/2021

Uma ótima conversa sobre a dor da separação
Li este livro de uma vez só. Foi num domingo. Eu me sentei à mesa e fiquei conversando com a Chimamanda, ouvindo e refletindo sobre amor, dor, perda, impotência, medo, fé, esperança... bom, pelo menos foi assim que me senti. Na verdade, essa sensação de uma boa conversa é a que sempre tenho ao ler os livros desta importante escritora: Chimamanda Ngozi Adichie.

Chimamanda escreveu estas reflexões durante seu processo de luto. Ela tinha acabado de perder o seu pai, no ano passado, 2020 (e, neste ano, perdeu sua mãe). Chimamanda, tendo consciência do quanto sua dor era também a de muitos, nos presenteia com suas belas palavras.

Ao mesmo tempo que ela reconhece que a dor da morte, da separação, é uma dor universal, de certa forma, uma vez que dela, da morte, não há escapatória, através das palavras de Chimamanda eu consegui sentir e refletir também sobre as particularidades dessa dor. Em um espaço de tempo tão curto, quantas palavras de consolo eu escrevi, digitei, falei? Recentemente? Muitas. E, enquanto eu tentava encontrar meios de expressar minha solidariedade, meios de tentar amenizar a dor do outro, eu sabia – e sobre isso refleti bastante durante a leitura deste pequeno livro ¬– que para a pessoa que perdeu alguém tão próximo, tão amado, minhas palavras eram tão pouco. Mas era o que me restava.

Sinopse:
Escrito por uma das maiores vozes da literatura contemporânea, esse livro é um relato não apenas sobre a morte de um pai amado, mas também sobre a memória e a esperança que permanecem com aqueles que ficam.

Escrito após a morte do pai de Chimamanda Ngozi Adichie em junho de 2020, durante a pandemia de covid-19 que mantinha distante a família Adichie, Notas sobre o luto é um poderoso relato sobre a imensurável dor da perda e as lembranças e resiliência trazidas por ela.
Consciente de ser uma entre milhões de pessoas sofrendo naquele momento, a autora se debruça não só sobre as dimensões familiares e culturais do luto, mas também sobre a solidão e a raiva inerentes a ele. Com uma linguagem precisa e detalhes devastadores em cada capítulo, Chimamanda junta a própria experiência com a morte de seu pai às lembranças da vida de um homem forte e honrado, sobrevivente da Guerra de Biafra, professor de longa carreira, marido leal e pai exemplar.
Em poucas páginas, Notas sobre o luto é um livro imprescindível, que nos conecta com o mundo atual e investiga uma das experiências mais universais do ser humano.

“Era tão próxima do meu pai que sabia sem querer saber, sem saber inteiramente o que sabia. Uma coisa dessas, temida durante tanto tempo, finalmente chega, e na avalanche de emoções vem também um alívio amargo e insuportável. Esse alívio se torna uma forma de agressão, e traz consigo pensamentos estranhamente insistentes. Inimigos, atenção: o pior aconteceu. Meu pai se foi. Minha loucura agora vai se revelar.”
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25/07/2021

O luto tal como é
Chimamanda perdeu o pai durante a pandemia de coronavírus, em 2020. No seu processo de luto, transformou seus sentimentos em palavras, visceralmente descritos, sem filtros. Perdi meu pai, também meu amigo, minha referência de vida, em 2019 e compartilho todos (todos!) os sentimentos; também não consegui avisar nossos amigos porque quanto mais eu falava, mais aquilo parecia ser verdade. E também ainda me sinto estranha ao falar do meu pai no passado, tal qual ela relata. Um livro curto mas que ajudará muitas pessoas que passam por essa travessia.
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yaxmiins 22/07/2021

Relato tocante sobre o processo de luto
"O luto é uma forma cruel de aprendizado. Você aprende como ele pode ser suave, raivoso. Aprende como os pêsames podem soar rasos. Aprende quanto do luto tem a ver com palavras, com a derrota das palavras e com a busca de palavras".
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Márlon 22/07/2021

A intensidade do luto, vivenciada com tanta proximidade, é um marco da vida de qualquer pessoa enlutada. A tentativa de organização das dificuldades desta fase foram transcritas pela autora. Em muitos momentos, é possível pensar sobre a tristeza e a dor que enseja a perda de um ente querido e refletir sobre a efemeridade dos laços que, sem aviso, desfazem-se no ar.
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Leticia 22/07/2021

"O luto é uma forma cruel de aprendizado."
Achei que não fosse sentir tanto por nunca ter experimentado o luto tão de perto. Mas Chimamanda é muito fácil de ler, e mais fácil ainda de sentir.

A facilidade não anula a dor de alguns trechos. Quero dizer que é fácil a nível verbal, linguístico. Mas as suas descrições acerca do luto são tão difíceis de encarar quanto tem sido para ela passar por tudo o que nos é apresentado nessas notas.

Acho que se estivesse passando por algo parecido, essas palavras teriam sido um abraço (logo depois de terem me dado alguns socos, é claro), porque agora eu já sinto um pouco disso.

"Como é possível o mundo seguir adiante, inspirar e expirar de modo idêntico, enquanto dentro da minha alma tudo se desintegrou de forma permanente?"
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Angela 18/07/2021

O instante definitivo do adeus
“O luto é uma forma cruel de aprendizado. Você aprende como ele pode ser pouco suave, raivoso. Aprende como os pêsames podem soar rasos. Aprende quanto do luto tem a ver com palavras e com a busca das palavras”.

Após a morte de seu pai em junho de 2020 (durante a pandemia do Covid-19, no meio de uma quarentena que cumpriam em países diferentes), Chimamanda Ngozi Adichie - uma voz poderosa da literatura contemporânea - no processo de lidar com o luto, escreve esse relato tocante sobre a dor da perda e as lembranças trazidas por ela.

“Até agora, o luto pertencia aos outros. Será que o amor traz, nem que seja de forma inconsciente, a arrogância ilusória de achar que nunca vamos ser tocados pela dor?”

No ano passado, morando nos Estados Unidos, a autora não pode visitar seus familiares na Nigéria por conta da pandemia e, ao receber a notícia por videochamada, frequentes na família Adichie, sentiu-a com a intensidade de uma dor física - necessitando escrever. No livro, a autora discorre sobre as sensações causadas pela morte inesperada do pai após uma infecção nos rins expondo a complexidade do que é perder uma pessoa amada, que vão além da tristeza, raiva.

O livro é uma experiência pessoal da autora lidando com o luto, um relato íntimo, mas me vi em muitas questões colocadas por ela. O leitor, identificando-se ou não com as palavras de Chimamanda sobre o luto, é tocado por elas, porque ao escrever sua dor, ela aborda um dos componentes mais notáveis do luto: a criação da dúvida. Como seguir em frente? O vazio que fica, torna-se capaz de compreender o quão brutal é uma perda.

“A dor era a celebração do amor, aqueles que sentiam dor verdadeira tinham sorte de ter amado”.
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Deborah.Rayane 17/07/2021

"O luto é uma forma cruel de aprendizado."
Um assunto muito delicado e sensível por quem passa por ele, mas só depois de atravessar essa tempestade é que somos aptos a relata-los. Ainda que o luto seja algo singular para cada indivíduo, em muitos momentos me identifiquei com as dúvidas e pensamentos que cercavam a autora, é difícil colocar em palavras o que se sente e como tudo que você acreditava, desmorona de uma hora para outra.
Recomendo essa leitura mas se você tiver perdido alguém recentemente, é melhor esperar um pouco para ler.
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