Maremoto

Maremoto Eduardo Leite




Resenhas - Maremoto


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laumora_ 19/03/2022

Pandemia, risadas, insegurança, fanfic, dor e amor.
Livro de sensibilidade gigantesca! Em um pouco antes da metade da leitura, confesso que fiquei meio entediada por sentir que rolava muita repetição, porém foi a exata sensação da pandemia, esse vai e vem constante em que no final nos vemos no mesmo lugar, sabe?!
Por isso pensei em diminuir a minha pontuação, mas a representação da sensação de estar preso em casa em meio a incertezas foi feita com exatidão.

Não alcançou 5 estrelas pelo epílogo que pareceu uma fanfic do wattpad, infelizmente; se tivesse terminado sem ele, o último capítulo seria o grand finale total!

Ótima leitura, acredito que têm potencial para virar uma alusão à pandemia de reconhecimento nacional no futuro.
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waydale 22/01/2024

Angustiante, mas muito bom
Ler este livro em um mundo em que a pandemia é um passado recente, mas ao mesmo tempo, antigo é angustiante. Reviver memórias, sentimentos e emoções desse período fizeram com que a leitura, que sempre achei que seria extremamente rápida, demorasse mais.
Não tem uma história linear e essa nem é a intenção. Justamente porque, pelo que entendi, o Eduardo quis passar o sentimento da pandemia que, mais do que tudo, nos fazia confundir dias, acontecimentos, memórias e sentimentos.
E, justamente por isso, é tão bom. Mesmo sendo angustiante, é incrível e tem um final esperançoso - mesmo em um mundo rodeado de dor.
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Bi.Pavoni 27/12/2023

Bom... Mas chato ao mesmo tempo.
A pandemia foi chato para todos de algum modo.

Este livro faz com que vc se lembre e recorde de algumas situações em que viveu.

Clara que a história do livro o personagem surta muito. Eu tbm passei a pandemia sozinha, mas não cheguei a pirar na batatinha.

Gostei da leitura apesar do personagem ser muito chato, mas acho que faz parte ele ser chato. Quem não ficou de algum modo chato na pandemia?!!!
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Jonas307 27/02/2023

Um livro que conta a história de um personagem que fica preso em seu apartamento devido a uma doença que esta em todo o mundo e vai contar todos os acontecimentos e emoçoes que ele passa naqueles 27 metros quadrados. foi uma leitura bem diferente do que estou habituado o livro que tem como estilo de escrita um fluxo de consciência (sem dialogos) me fez ter uma dificulade no começo mas que não interfiriu na leitura, o autor usa a vida do personagem para muito mais acontece dentro de nós ainda mais quando nós mesmos somos a nossa unica companhia mensagens importantes para o mundo um final incrivel um livro que todos precisam ler
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Vinícius 26/01/2023

Um dia farão listas com os Grandes Romances da Pandemia ??, onde serão listados os livros que melhor capturaram toda a sensação desoladora de se viver em meio à pandemia da COVID-19. Neste dia, espero que Maremoto se encontre listado entre esses romances.

Trata-se de uma obra intimista, minimalista (praticamente todos os eventos se passam no apartamento do protagonista), ao mesmo tempo crua e repleta de sensibilidade. Não é uma leitura fácil, mas isso se dá não apenas pelo mergulho (sem trocadilhos) na psiquê do personagem principal, como também pelo quão é fácil se relacionar com diversas situações e sentimentos descritos no decorrer da narrativa, por mais difíceis e dolorosos que sejam.

É tentador pensar no protagonista como um alter-ego Eduardo, ainda que em nenhum momento saibamos seu nome. O leitor se vê convidado a adivinhar o que é autobiográfico e o que não é, mas mais importante do que isso é acompanhar sua trajetória (escrita de maneira não-linear e às vezes quase numa espécie de fluxo de consciência). Mesmo quando o personagem parece atingir seu ponto mais baixo, ou quando suas falhas são mais escancaradas, entendemos o lento e doloroso processo de adoecimento mental que o acomete durante esse isolamento - o que torna o final tão catártico mesmo em sua simplicidade.

Maremoto é uma leitura curta, mas densa, que nos convida a uma jornada que soa dolorosamente familiar. Aqueles que muito perderam durante essa pandemia podem não ser atraídos pela premissa, mas a sensibilidade e honestidade que Eduardo impõe em sua escrita fazem desse livro uma obra magnética, que capturou como poucas toda a sensação atordoante e complexa de se passar por um período tão sombrio, sem, no entanto, deixar de oferecer uma luz ao seu protagonista - e por extensão a nós.
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Chiara 28/11/2022

O título não poderia ser outro.
O enredo é interessante e se baseia em um fato que precisava ser registrado. Se alguém, futuramente lhe questionar de como foi a pandemia mostre a essa pessoa o livro Maremoto, ele traz bem as nuances da loucura que foi a pandemia, tanto as simples quanto as extremas.

Gostei da escrita do autor, porém em certos momentos achei repetitivo e pensei que poderia ter menos páginas do que tem. Apesar disso, eu comemorei bastante quando o personagem principal foi melhorando, a partir do capítulo 17, e, principalmente, quando de fato voltou a ser feliz.

O capítulo 19 e o epílogo foram um afago no meu coração ao mesmo tempo em que me trouxeram bastante emoção diante do relacionamento à distância que vivo.
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cartarxerxes 13/09/2022

É um livro sensível e muito bem pensado, mesmo lendo algum tempo depois dos momentos tensos da pandemia é reconfortante ler sobre os medos, angústias e sentimentos que outro ser humano também passou durante esse período.
Uma leitura ideal para lembrar que apesar da distância social nenhum de nós passou por isso sozinho e até hoje carregamos sequelas e afetos que mesmo de maneira imperceptível, mudaram completamente quem somos e como nos relacionamos com o mundo.
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Rafael Persan 24/08/2022

Eu também quero ser mar
Devorei! Em uma atacada só, li o romance que me fez voltar aos longínquos 2020 e passar pela pandemia de uma forma vezes intragável, outras engraçadas.

Parece que foi ontem né? E foi! Mas é importante lembrar que agora tudo tá bem. E que eu também senti muita falta do mar durante a pandemia!
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Carol 29/07/2022

Emocionante e perturbador
De fato, um maremoto. De emoções, lembranças e aflições.
Para muitos da nossa geração esse livro é quase um mergulho no próprio interior, fazendo com que a gente duvide das próprias lembranças e se pegue pensando "isso é sobre mim?"
Um misto de sensações eu chorei, ri, fiquei indignada e aflita e a cada capítulo me identificava mais com as situações vividas e com os pensamentos do nosso protagonista.
Não havia um nome melhor para esse livro!
Edu, obrigada por nos mostrar que, apesar da solidão, ninguém passou por isso sozinho de fato. Essa história foi um abraço.
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Nathinha 13/07/2022

Cansativo
No início eu tava gostando e me identificando com o personagem como qualquer pessoa que tenha vivido o isolamento, acredito eu, mas chegou uma parte em que eu não conseguia ir além na história porque ficou maçante e toda identificação que eu tinha criado, foi para o lixo. Eu cheguei a comentar em uma atualização aqui que o personagem só podia ter muito privilégios -muito dinheiro também- e realmente, chegou uma hora que ele falava umas coisas que faltou um pouco de noção de classe, certos ataques desnecessários. Sem contar alguns pontos que se mostravam importantes para história e ficaram perdidos pelo caminho, nem se quer tiveram um final. Enfim, vi alguém comentando que não se sentiu como público alvo pq vem de uma realidade diferente e eu concordo, só uma pessoa com muito privilégio para se identificar.
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Paula1882 11/06/2022

Um livro que em muitos momentos me fez sentir como se eu estivesse dentro da história. Sentia o desespero do protagonista junto com ele. A escrita é muito boa!
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Luizaaa 26/03/2022

Reflexivo
Lendo esse livro, me senti menos louca, menos estranha; o autor se refere ao momento de pandemia, o que ele passou e como foi viver toda essa experiência.

Acontece sim, coisas meio malucas que você pensa: é possível? Mas depois vai se entrelaçando com a história e fica toda boba nos últimos capítulos/epílogo.

Confesso que quase abandonei porque o início era muito parado e sem sentido, pelo menos para mim, mas quando voltei - por, estritamente, curiosidade -, me envolvi demais com tudo e o epílogo foi meu xodó.

Recomendo a leitura, mas por uma questão de aceitação(?) ao período pandêmico em que foi difícil para todos nós.
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