spoiler visualizarNataliaSilvério 15/08/2023
Essa coleção é meu xodó
Uau.
nossa.
as coisas acontecem mais rápido do que em Mulherzinhas, afinal, os meninos já estão crescidos, e logo que vão para o mundo, como a própria autora diz “encaram suas penas com hombridade”. e é incrível.
por mais que tenha uma cena quase insignificante em que eles debatem o sufrágio feminino (porque era a época), a autora sempre remonta a Deus, à vocação do homem e da mulher. A Nan, por exemplo, nunca se casou, mas se viu realizada cuidando da casa e das crianças dos parentes e amigos. o Dan e o Nat, fizeram coisas erradas e não se permitiram voltar para casa ou mandar qualquer notícia até que tivessem consertado a bestagem que fizeram. quando conseguiram, voltaram para casa, destruídos, mas com o dever cumprido e com a necessidade de continuar protegendo os seus; tanto que a autora conta que quando Dan estava de cama, o que ele mais queria fazer era correr, estar em ação, em serviço, e não sendo cuidado como - literalmente - um inválido.
a vida nem sempre tem seus finais felizes, mas ainda assim o livro terminou feliz, porque, com certeza, depois do que aprenderam e da vida que levaram, tiveram seu lugar no reino dos céus, porque exerceram plenamente a vocação a qual foram chamados. viveram para os outros quando entenderam que, vivendo para si próprios, a vida não vale a pena.
e achei uma graça que cada um dos meninos carregava consigo um retrato da Mamãe Jo.