Resenhas -

bozô 27/10/2024

Não é um livro que possa ser comparado às leituras as quais estou habituada de escritores contemporâneos. Mas, se pensarmos que foi uma história escrita em 1949 prevendo um futuro em 1984, é genial.
O Grande Irmão e o Partido fazem parte de um retrato extremamente distópico, e o mais assustador é conseguir enxergar paralelos com nossa realidade, principalmente em relação às ditaduras que o mundo já viveu.
Achei um livro por vezes muito arrastado, difícil de engatar, mas que nos traz importantes reflexões acerca da sociedade, sobre a liberdade do próprio pensar e em tudo que nos é apresentado e soa absurdo, mas não impossível, e principalmente como o passado é mutável e maleável de formas assustadoras.
Tive medo de terminar o livro acreditando que 2+2 são 5.
Uma leitura que agora considero obrigatória.

Francisca194 30/04/2023

Este, pode-se dizer que é um livro de tal forma bom, com tamanha qualidade, que apesar de todos os sentimentos que o leitor passa, chega ao final completamente sem palavras. Isso deve-se a diversas razões, uma das quais, é a que a história retratada tão bem e detalhada nestas páginas não vai acontecer, já está a acontecer. É palpável, infelizmente, cada vez mais a semelhança entre esta que deveria ser uma distopia para onde nos encaminhamos enquanto sociedade. O pânico, a ansiedade e o desconforto dos momentos finais é algo que fica com o leitor para sempre quando se fala em 1984.

NoxS 05/09/2021

Recomendo
Este livro fez-me pensar bastante sobre a nossa sociedade atual. Mesmo o livro se passando num regine totalitário.
Para mim é uma espécie crítica ao facto de que o significado de bem ou mal, certo ou errado depende unicamente do que o que o governo e a média querem que seja, e se alguém tentar ripostar é dito como louco. (Ns se outras pessoas pensaram assim mas foi como eu percebi alguns acontecimentos)

De qualquer das maneiras, recomendo dms, este livro de certeza que está entre os meus favoritos de sempre.