haitanxie 21/05/2024
Que bomba de falta de amor próprio.
Li ?The Villain? e não pensei que alguém conseguisse ser tão sem alma quanto o Cillian, mas chegamos ao Light de Boston: Sam.
Esse livro é um exemplo perfeito do que as pessoas devem correr na vida real. Um homem que simplesmente te rebaixa a mentira que poeira sem motivo algum, simplesmente porque ?quer te afastar? por razões torpes e inúteis, não é uma pessoa que você deva querer por perto. Um homem que te rebaixa e fala de você como uma pessoa barata, SABENDO que você tem sentimentos doces e puros por ele, e ele usa isso pra te ridicularizar? fuja. Pois é isso que acontece nesse livro.
Sam tem um pensamento de vingança fundamentados em coisas que saíram da mente fértil dele e, pra alguém tão poderoso, são inúteis se ele não busca confirmação. Asl corre atrás dele durante dez anos em uma obsessão patética de adolescente, atrasando a própria vida em prol do Sam e se deixando rebaixar constantemente em busca de uma migalha de atenção desse homem, esse foi o ponto chave pra ter certeza de que eu detestaria esse livro.
Em 70% do livro não se engane: ele continua tratando ela muito mal, mas os pensamentos são ?ah, tão linda! queria passar o dia com ela? e isso é uma mentira, pois ele não move um músculo pra fazer com que ela QUEIRA estar com ele. E não é um tratado tipo frio de respeitar e manter contato, ele realmente falta dizer que ela é uma **** de luxo mesmo, gente.
O clímax do livro foi bem pensado, concordo. Mas o depois não foi nada satisfatório. Ocorreu o mesmo problema do livro anterior: os quase 10 anos de indiferença foram reconquistados depois de umas palavras bonitas e um movimento nos lençóis. Me incomodou bastante.
Não sei nem mais o que falar de tão repulsiva que eu estou com esse livro, mas eu não recomendaria a ninguém, pois é uma sucessão de eventos onde me pergunto como uma mulher pode ter escrito isso.