As vozes sombrias de Irena

As vozes sombrias de Irena Mia Sardini




Resenhas - As vozes sombrias de Irena


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booksdapaty 29/04/2024

Para mim....um livro perfeito.
Eu sempre gostei de horror, desde criança já assistia filmes do gênero e com o passar dos anos comecei a procurar mais a tal literatura de horror tanto clássica, quando a contemporânea, amo ambos. Porém também gosto e sempre procurei por coisas novas, que me trouxessem sentimentos diferentes, e "As vocês sombrias de Irena" foi muito surpreendente em diversos aspectos para mim, não sabia que encontraria o que encontrei aqui.
Posso ficar citando a qualidade da narrativa...as cenas de horror muito bem feitas, a ambientação no ambiente que eu mais gosto: o frio... Porém para mim, se trata de uma história muito além, que vem de dentro, que é triste, emocionante, dolorida, dramática..muito sofrida...
A maneira que a autora conseguiu retratar temas tão difíceis e de uma maneira tão unica, sem aquele floreio exagerado, que sinceramente não aguento mais, foi o que me encantou, não tenho outra palavra para expressar: ENCANTAMENTO.
A história da geração dessas 4 mulheres, é tocante, tem seu toque fantástico mas ao mesmo tempo é real, é doído. Você pode olhar para si, ou para o seu lado, na sua casa ou na sua família que irá identificar traços de uma Irena, Bianka, Sabina, Eva ou Martina...todas com as suas diferenças e semelhantes, independente de qualquer coisa...unidas por um objetivo: sobrevivência.
Só leiam....sem mais.
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Ariadne 18/10/2023

As vozes sombrias de Irena é um livro que acompanha várias gerações de mulheres de uma mesma família, assombradas por uma espécie de maldição, sempre à espreita...

A história começa em 1988, na antiga Tchecoslováquia (então parte da União Soviética), com as irmãs Eva e Sabina. As duas não são nada parecidas, e a enorme diferença de idade sempre esteve entre elas. Além disso, Eva tem muita vergonha de sua família, sobretudo de sua avó, Irena.

Irena é uma velhinha senil (será?) que está cada vez mais próxima da morte depois de sofrer um AVC. É essa proximidade do fim que faz com que as irmãs, que estavam separadas há muito tempo, se reencontrem. E a partir disso, coisas estranhas voltam a acontecer ao redor delas. Sim, isso mesmo que você leu: voltam ?

Conforme a história avança, a narrativa passa a mostrar o passado da Irena intercalado com o presente, e começamos a entender um pouco mais sobre essa mulher. A história dela, inclusive, se entrelaça com uma lenda eslava, um elemento muito bem vindo e pesquisado pela autora, conforme as notas finais.

Infelizmente, esse elemento sobrenatural vem junto com várias situações muito pesadas, então já fica o alerta para vocês. Mas não se preocupem! Essa abordagem é feita de maneira bastante respeitosa, e o impacto que a violência gera na vida das vítimas não é esquecido. Até porque é parte fundamental da história ?

Esse é mais um livro de autoria feminina que fico muito feliz de indicar, porque, amém, foca muito no feminino. Ele mescla com maestria o drama e horror que muitas de nós, infelizmente, passamos e constrói a partir disso uma história potente que dá voz a tantas mulheres que foram silenciadas em nossa sociedade.
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CInt_lo 13/01/2023

Como a própria autora diz em seu posfácio : um livro para expurgar a realidade intensa de violência que o machismo não impem, é isso q uma história de terror pode propiciar quando é usada como ferramenta para expressão do feminismo!
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Mona 17/12/2022

Sombrio!
Em 1988, na Tchecoslováquia, ocupada pela União Soviética, Eva e Sabina, duas irmãs separadas por uma grande diferença de idade, precisam desvendar um segredo de família quando sua avó, Irena, sofre um AVC. Quanto mais Irena se aproxima da morte, mais suas netas percebem a herança sombria que a avó deixa para trás e que pode colocar em risco a vida de todas as mulheres da família.
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Eu comecei a ler sem saber nada sobre o livro, só imaginava que seria um livro de terror/suspense e me surpreendi demais por que não esperava nada do que encontrei ali. Nessa história que atravessa gerações e envolve temas como família, abusos, poder, mitologia russa e terror, a autora (@miasardini ) consegue, numa narrativa que mescla passado e presente, te envolver de uma forma única. A cada capítulo você quer saber mais sobre essas mulheres, os segredos de cada uma e o segredo que sua família esconde. As cenas são muito visuais e a escrita vai direto ao ponto. Um terror recheado de suspense e mistério que eu li numa sentada e recomendo demais!
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Você pode encontrar esse livro de graça pelo Kindle Unlimited ou pra compra nosl sites da amazon e da @aveceditora

site: https://www.instagram.com/p/ChsWPUiOJuf/?utm_source=ig_web_copy_link
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Gabrielle 25/11/2022

A escrita é muito boa, e ter uma história envolta em uma mitologia (que por sinal eu não conhecia) deixa o livro ainda mais interessante.

O terror é bem explicado e detalhado.
Gostei do prólogo em que a autora fala que o terror expurga sentimentos ruins de nós, e por mais que não pareça, ler terror TIRA as coisas de ruins de dentro da gente (não sei se acontece com todo mundo ?).
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Bel Bookstan 20/07/2022

Já disse que amo a escrita da autora antes e continuo afirmando isso! Que perfeição, tudo sendo revelado no momento certo, do jeito certo, q coisa incrível
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Tatinha.Car 04/07/2022

Horror feminista
Esse é meu segundo contato com a autora Mia Sardini.
Gostei do Quarto 502, porém a história de Irena superou as expectativas.
O suspense me prendeu do começo ao fim e o plot eu até tinha uma suspeita, porém fui surpreendida.
Além de conhecer um pouco da mitologia das rusalkas.
Uma ótima leitura para quem gosta do gênero terror/horror.

Alerta de gatilhos: violência doméstica e explícita, estupro e assassinato.
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Paulo 03/07/2022

A mitologia do leste europeu é rica em histórias e muitas delas não foram exploradas. Mia Sardini pega uma criatura bastante ligada a temáticas atuais como violência doméstica e questões feministas e consegue criar uma história fascinante que mescla uma narrativa de família com a caça a uma criatura sobrenatural de grande poder. O resultado é uma história que prende o leitor ao longo de quase cento e cinquenta páginas e nos coloca diante de um mistério que vamos desvendamos aos poucos ao lado dos personagens. Confesso que desconhecia a criatura abordada no livro e a autora soube potencializar bem suas características e trazer para dentro do que ela gostaria de contar. Um bom livro de terror que mostra o potencial da autora.

Estamos em uma cidade chamada Brno, na antiga Tchecoslováquia, prestes a encarar o fim da União Soviética. Um dos países do leste europeu que está às vésperas de enormes mudanças. Começamos a acompanhar estranhos acontecimentos, sempre ligados a alguma questão de violência doméstica ou abuso. Isso leva à investigação de Dimitri, um caçador de rusalkas, um tipo de criatura que se assemelha a uma sereia e que só pode ser ferida por armas de ferro e quando se transforma em uma raposa. Em outro núcleo narrativo, Eva e Sabina, duas irmãs que perderam a mãe muito cedo e foram criadas pela avó Irena, se encontram depois de anos sem se ver. Mesmo com suas diferenças e seus caminhos de vida, elas precisam se unir pois sua avó está prestes a morrer e estes podem ser os últimos momentos ao lado de uma pessoa que foi tão importante em suas vidas. Só que Sabina, alguém que sempre teve a possibilidade de ver coisas que não são visíveis às pessoas comuns, volta a ver uma estranha mulher de cabelos molhados e que está sempre ali vigiando os seus passos a cada sete anos. Quem será esta mulher e o que ela deseja?

A escrita de Sardini é bastante veloz. Sua forma de contar histórias se foca em descrições curtas e objetivas e uma boa exploração dos diálogos entre os personagens. Não se preocupem que o info dumping existente no livro é mínimo e só acontece mais à frente na história. A autora conseguiu equilibrar desenvolvimento de personagens, encaminhamento da narrativa e quebras temporais. A narrativa é em terceira pessoa, o que ajuda a trocar de núcleos narrativas com rapidez e fornece um dinamismo maior para a história. Os capítulos são bem curtinhos o que é um ponto positivo e negativo ao mesmo tempo. Positivo no sentido de que o leitor é incentivado a continuar na leitura já que os capítulos terminam rapidamente e esse mecanismo passa a impressão de que o avanço é mais rápido do que parece. Por outro lado, acho ruim essa alternância constante porque quebra demais a história em pequenos núcleos. Teria sido melhor fazer capítulos duas ou três vezes maiores porque a história poderia ser melhor condensada. Nem sempre maior velocidade significa um resultado melhor.

Já aviso de cara que existe um aviso de gatilho no começo da história. E não é brincadeira, gente. Tem algumas situações bem pesadas sendo trabalhadas pela autora. Isso é feito de forma natural, algo que dá mais peso ao que acontece aos personagens. Algumas de suas motivações são impulsionadas por esses acontecimentos trágicos. Ou seja, não é gratuito e a autora explora bem as nuances por trás dessas situações. A rusalka é ligada a esse espírito de liberdade, de condenação por atos absurdos e até um certo pingo de vingança. Até mesmo o impacto que essas violências tem nas vítimas é abordado pela autora. As consequências em suas vidas, como elas passam a se relacionar com outras pessoas. Tudo é feito de uma maneira bastante respeitosa e de forma a levantar a bola para a discussão desses temas.

Temos uma situação familiar bem séria acontecendo. O suicídio de Bianka, mãe de Sabina e Eva, a mudança na relação das irmãs e o amor que elas tem por Irena, uma mulher repleta de mistérios e superstições. É curioso como inicialmente a autora aborda bastante a forma como cada uma das irmãs tocou suas respectivas vidas. Eva se casou com Ian e teve uma filha chamada Martina. Ela é uma mãe e uma dona-de-casa, e alguém que busca um bom futuro para sua filha. Já pensa em seu casamento e uma vida adulta segura. Claro que como toda família, nem tudo é perfeito e os problemas rondam a casa de Eva. Isso porque ela é excessivamente controladora e tudo gira em torno dela. Sabina tem uma vida mais livre e leve, sem ter um casamento adequado e sendo uma mulher de temperamento e comportamento duvidoso para uma sociedade tão conservadora como aonde elas vivem. Os destinos e escolhas dessas irmãs se chocam e elas vão precisar aprender a conviver juntas caso queiram passar pela doença de sua avó. E quem sabe se ela irá viver ou morrer? O mais importante é que elas coloquem as cartas na mesa e consigam resolver suas diferenças.

Se estamos falando em problemas familiares precisamos falar de Martina. Uma menina criada em outro momento da sociedade tcheca, próxima à reabertura. Diferente de seus pais que passaram por uma realidade mais limitada, Martina tem um espírito livre, semelhante ao de sua tia Sabina. Sua mãe a colocou junto a um rapaz que é bondoso com ela e bem resolvido em sua vida. Teoricamente uma pessoa ideal em uma sociedade tão rústica como a tcheca. Mas, será que é isso o que Martina realmente quer? Paz, segurança e conforto ou seu íntimo deseja a aventura ou algo mais quente? Essa é uma decisão que vai permear o coração da personagem que precisa ainda lidar com uma mãe que não vai gostar nem um pouco de saber aonde seu coração está.

Só achei que determinados temas acabaram sendo deixados de lado em prol da narrativa principal. Por exemplo, a própria diferença entre as irmãs acaba ganhando uma resolução rápida demais quando a doença da avó aperta. Esse lado contrastante poderia gerar uma boa discussão entre o espírito livre e a necessidade de estabelecer uma família. E estamos falando de uma sociedade conservadora e repleta de limitações, aonde desafiar o status quo poderia gerar uma condenação por subversão. Ou até mesmo a situação entre Martina e Eva que não tem uma resolução satisfatória na minha opinião. Faltou aquele momento em que as duas personagens se encaravam, seja a partir dos momentos climáticos vividos no final do livro que poderiam gerar uma mudança na personalidade de Eva ou antes com duas visões de mundo se chocando. Ambos os temas dariam bem mais riqueza a uma narrativa que já é muito boa.

As Vozes Sombrias de Irena foi a minha apresentação a essa boa autora que conseguiu me enredar com uma história apavorante, mas muito, muito humana em seu âmago. Uma história sobre mulheres precisando passar por situações limite. Embora a narrativa se passe na década de 1980, algumas das situações pelas quais elas passam são bastante atuais e estão na pauta do dia. É um livro que vai agradar aos fãs de terror com seus momentos tensos e àqueles que buscam um livro com uma temática profunda. A autora está de parabéns e já quero saber o que ela irá produzir a seguir.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Lorena Veneziani 26/06/2022

Esperava um pouco mais de terror
O segundo livro que leio da autora, a Mia Sardini.
Nesse ainda temos aquele tipo de escrita envolvente, onde conseguimos entender os personagens e seus sentimentos.
Ela escreve na medida certa os detalhes das cenas e dos protagonistas, sem ficar somente nisso.

O que mais amei nessa história - além de ser um suspense mais voltado para o feminismo - foi o fato de se passar na antiga Tchecoslováquia, coisa que não vemos nas histórias. Ou é algo muito raro de se ver.
E também a cultura por trás do que uma mulher possa ser representada como, nesse caso, por uma raposa.

A história de maldições, de criaturas místicas só me deixou ainda mais curiosa para ver o desenvolvimento do livro.
E senti muita agonia e decepção também com o que as mulheres passaram. E ainda continuam passando.

Um bom livro, com uma ótima narrativa. Para mim, só faltou um pouquinho mais do terror que eu esperava.

" - O que é você?
Somos a voz da impotência, da violência e da morte. A voz das vítimas que eles tentaram calar. Nós somos a sua voz. Somos a voz de milhares."
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MelQuezado 31/05/2022

Mais uma vez Mia Sardini entrega tudo e mais um pouco. Uma história excepcional de dor, mulheres e mitologia. Super indico a leitura. Esse é meu segundo contato com a autora, estou amando.
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Thais.Guerra 31/03/2022

O terror que eu PRECISAVA
TEM GATILHO DE VIOLENCIA SEXUAL
Esse livro me fez ter noção do subgênero horror feminista, no qual aparentemente sou fascinada. Essa é uma história com uma 'crítica' social MARAVILHOSAMENTE bem construída. As vozes sombrias de Irena é um livro com as perfeitas rusalkas que são uma especie parecida com sereias so que bem assustadoras da mitologia eslava. A autora consegue criar um link do mito com uma representatividade feminina e MUITO BEM explicada, a cena de gatilho foi importante para a historia e teve uma consequência tao agradável de ler (a diferença de uma mulher escrevendo). Os personagens foram bem caracterizados, por mais q a historia do personagem masculino principal, Dimitri, tenha sido um pouco confusa e seus motivos mais ainda, foi facil ignorar esse pequeno detalhe. Eu estava tao faminta para ler um terror sobrenatural (nao sk) e me deparo com essa obra prima. A simbologia dos traumas, da raiva, das injustiças, das violências sofridas pelas mulheres por toda a historia do mundo resultou em um exercito de sobreviventes que encaram seu grito de guerra como resistência. O terror me agradou bastante, na minha mente era como se passasse um filme de terror muito bom e feito com trilha sonora e tudo. A única coisa chata foi o final ''infeliz'' de uma das protagonistas, mas passei um pano pois estou considerando tudo q ela passou e a realidade social nacional do ambiente e do mundo ne, nem todos tem finais felizes. Bom, em suma, estou indo comprar todos os livros dessa autora e pesquisar sobre outras historias desse subgênero (a vegetariana é um livro de horror feminista mt bom tbm) que facilmente é o meu favorito. Como diria uma grande filósofa contemporânea:
''I don’t believe in the glorification of murder, i do believe in the empowerment of women''
--Stefani Joanne Angelina Germanotta
Carol.Mazza 01/04/2022minha estante
hummm, mais um pra minha listinha ?




Thainá - @osonharliterario 23/02/2022

4 gerações de mulheres; 1 maldição
Eva e Sabina são irmãs há muito tempo separadas. Não por atos de outrem, mas por decisão da própria Eva que, quando deu a luz a sua filha Martina, cortou os laços conturbados que tinha com a irmã mais nova e com a avó Irena, deixando as duas na companhia uma da outra.

Após quase duas décadas separadas e sem contato, Eva e Sabina precisam se reencontrar quando Irena é levada para o hospital, em um estado nada bom. Irena sempre foi dada como louca pelas outras pessoas, mas será através desse reencontro familiar que ficará claro que ela tinha mais razão do que as netas poderiam desejar.

Uma maldição ronda as quatro gerações dessas mulheres, trazendo novamente terror e morte. Agora, para completar, uma raposa parece rondar perto de tragédias envolvendo o afogamento de certos homens, despertando uma realidade assombrosa de uma lenda. Estaria essa maldição ligada a morte de Bianka, filha de Irena e mãe de Eva e Sabina? Aliás, quem ou o que é o vulto que acompanha Irena? E por que diabos essas coisas acontecem logo com essas mulheres?

Com uma ambientação em Brno, cidade na República Checa, em 1988, As Vozes Sombrias de Irena aborda os problemas pessoais das personagens, seus demônios internos e suas loucuras resultantes de aparições. Há uma luta interna em cada uma delas, mas também há uma grande força entre as mulheres dessa família.

A história vai tratar de medos, abusos, vinganças e, de alguma forma mais macabra, sororidade. É isso mesmo. Nas entrelinhas, há muita sororidade, muita força feminina, empoderamento e resistência; há a vontade de lutar, o desejo de enfrentar os seus próprios monstros e combater os demônios que estão em pele de humanos.

O livro é muito bom. Ele nos faz refletir sobre assuntos mais sérios e nos deixa com curiosidade para pesquisar mais sobre o tipo de lenda que é explorado aqui.

Recomendo para aqueles que gostam de um terror focado em temas sociais, mas também para aqueles que adoram cenas descritivas e muitas doses de sangue. Inclusive, pretendo ler as demais histórias da autora.

TW: há cenas com violência explícita, envolvendo abuso físico, psicológico e sexual.

Resenha completa no blog Sonhando Através de Palavras.

site: https://sonhandoatravesdepalavras.com.br/2022/02/23/resenha-as-vozes-sombrias-de-irena-mia-sardini/
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Emanuela90 13/02/2022

Surpreendente
Esse foi o segundo livro que li dessa autora. Confesso que gostei mais da primeira leitura mas também me surpreendi com essa. Achei fantástica a forma como ela escreve e como consegue produzir um suspense em sua escrita, do tipo que prende. Isso além de a história ser, para mim, bastante original. Para quem gosta de suspense com uma dose de terror e uma pitadinha de fantasia, acho que é isso aí. ?
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Andre Braga 03/01/2022

Mia Sardini se superou!
???????.
??????????.
????? ?? ???ô????.

Tem livro que a gente aguarda, ansioso, para ler. Que não vê a hora de tê-lo em mãos, de poder mergulhar em suas páginas, submergir na sua trama. As Vozes Sombrias de Irena é um deles.

Aguardei meses, até que, finalmente, me deparei com Irena e suas descendentes. Não como Dimitri, o ?caçador? do regime soviético; mas como um leitor, em busca desse tal ?horror feminista?, que Mia e outras autoras trouxeram na edição de número cinco da revista Ledos Medos (@ledosmedos). Aqueles contos, os da revista, me prepararam para aquilo que, esperava, iria encontrar nas páginas de Irena. Minhas expectativas, amigues, foram mais do que superadas! Que livro! Que história!

A escrita da Mia já ensaiava tais caminhos, tais formatos, em Quarto 502, um excelente livro de terror! Mas, em Irena, Mia entregou toda a sua bagagem e maturidade como autora, trazendo para o papel uma belíssima, envolvente e aterrorizante história sobre mulheres, diferentes formas de violência, segredos e mal-entendidos entre entes queridos, afastamento e histórias mal-contadas.

Mia escreveu um manifesto em forma de arte. Subiu a régua, ainda mais, chegando àquele ponto em que pode publicar lista de compras, e a gente vai querer ler! Mas sei que ela não publicaria uma lista de compras? Talvez uma lista de coisas a serem mudadas no mundo, uma coisa de cada vez. Acho que isso teria mais a cara da Mia.
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