Maior abandonado

Maior abandonado Juliana Apetitto




Resenhas -


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Nicke 29/06/2021

Razoável
Não vou dizer que é um livro ruim. A história toda é bastante interessante e o livro aborda vários temas difíceis e necessários, mas também não vou dizer que é bom. Nossa, o Gabriel é muito chato, muita coisa que ele passou poderia ter sido evitada por ele. Ele tem uma terrível baixa autoestima que deveria ser tratada e isso fez com que ele fosse difícil de ser engolido como bom personagem.
Gika 13/07/2021minha estante
Concordo... Tem uma hora que a gente perde a paciência com ele.


Linegiovana 20/08/2021minha estante
Achei que foi mal abordada essas características dele, além de eu ficar p da vida com o fim do livro sem mais, nem menos.


Gika 24/08/2021minha estante
Verdade. Achei 1ue exploraria mais sobre a situação dos órfãos depois que saem da instituição. Pq acontece na realidade esses fatos.


Zilda.Cintra 09/09/2021minha estante
Eu achei a complexidade do personagem incrível e o Gabriel é a prova de como uma ação, boa ou má, pode mudar a vida de várias pessoas. Ali é bem efeito dominó. Como alguém destruído pela vida, ele sai destruindo tudo por onde passa. Enfim, a mensagem é linda e o narrador onisciente sendo o próprio abandono foi genial


Camila1856 20/04/2022minha estante
Poxa, triste pensar que uma boa história não foi bem construída, pela sinopse parece tão legal... agora não sei se quero ler.




Jeanine 23/06/2021

Foi um livro que achei no kindle gratuito e não esperava que fosse me prender...

Gabriel, o protagonista, cresceu em um abrigo e lembra de ter sido adotado e devolvido aos 4 anos. Quando completa 18 anos tem que sair do abrigo. Sem onde morar, sem emprego e cheio de traumas, ele se joga no mundo e tenta sobreviver.
Com temas fortes como estupro, AIDS, prostituição, eu acabei devorando esse livro.

Embora eu ache que poderia ter mais desenvolvimento nos assuntos, merecia mais páginas, achei muito realista. Não achei a escrita marcante, mas é envolvente. Foi realmente surpreendente essa leitura!
Ju Apetitto 09/09/2021minha estante
Obrigada Jeanine!!!! ??????. Feliz pelo seu carinho!!!


Jeanine 09/09/2021minha estante
Nossa, a autora comentando! Que honra! ?




Erica 06/07/2021

E depois dos 18?
Essa sempre foi uma pergunta que me fiz sobre os adolescentes em abrigos e orfanatos. Que preparação eles recebem e que oportunidades são oferecidas para quando o tempo deles nessas casas chegar ao fim. Esse livro traz um cenário em que Gabriel não tem perspectiva (ou pelo menos pensa que não tem) do que fazer agora que completou 18 anos e terá que deixar o abrigo onde vive. Sua trajetória ao longo da história vai nos mostrando diversas situações que podemos facilmente identificar como reais: o abuso sexual (e as consequências do mesmo), o preconceito, a falta de oportunidades, a devolução de um filho adotivo, as marcas na alma causadas pelo abandono, entre outros.
A história é triste, eu chorei horrores. Queria que algumas situações fossem um pouquinho mais detalhadas; algumas coisas acontecem rápido demais.
Eu fiquei muito brava com o Gabriel por causa de algumas decisões erradas, mas ao compreender o que pretendia a autora acabei aceitando e me conformando.
Eu recomendo a leitura principalmente como oportunidade de reflexão sobre o assunto, que é tão importante.
Zilda.Cintra 09/09/2021minha estante
É triste que na prática o Estatuto é muito falho. Não há um preparo efetivo para que esses jovens tenham para onde ir. Muitos terminam nas drogas, nos assaltos, nas ruas? Também sempre me fiz essa pergunta: e depois dos 18 ?


Erica 09/09/2021minha estante
Oi Ju. Que gostoso receber um retorno da autora! Eu realmente mergulhei na história e fui envolvida pelos personagens. Chorei de soluçar e briguei com o Gabriel em voz alta, rsrs (mas também quis abraçar bem apertado e dizer que eu entendia e que acreditava nele).
Terminei impactada e pensando muito no assunto. É um livro muito necessário.
Estou ansiosa pelo próximo livro.
Obrigada pelo retorno ??




gan_nathalia 11/08/2021

Livro sensacional
Não entendi o porquê da nota baixa, esse livro me deixou boquiaberta em muitas partes, "chocadah". Mostram varios problemas sociais, preconceitos e como as minorias são vistas na sociedade. O final não é tão surpreendente, pois a autora da varios vestigios, mas é um bom feliz. Acredito que daria um excelente filme brasileiro.
Zilda.Cintra 09/09/2021minha estante
Também não entendi. Não consigo parar de pensar no livro


Camila1856 20/04/2022minha estante
Fiquei muito curiosa pq pela sinopse parece uma história muito boa, além da temática importante! Mas pelas resenhas parece que não é tão bem construído assim




Prazerquezia 21/04/2022

Plausível
Maior Abandonado, escrito por Juliana Apetitto, vai contar a história de Gabriel.

Ainda aos 4 anos de idade, Gabriel é devolvido ao orfanato que pertencia, deixando-o marcado por aquele trágico dia de sua vida. Mas ao completar a maior idade, acaba tendo que enfrentar o mundo fora dos muros do orfanato e é aonde uma série de acontecimentos começam a ocorrer na vida do rapaz.

Quando vi o livro, esperava ser tomada de emoção e aprendizado. Porém, acabei me decepcionando 50% ao decorrer da leitura. Na verdade, ainda nas primeiras páginas fui tomada por aversão em relação ao personagem principal: Gabriel.

Ouso-me a dizer que a história da vida do Gabriel foi salva pelas 3 maravilhosas coadjuvantes desse livro (Alice, madame Irene e Natasha) e pela escrita gostosíssima da autora.

Foi uma leitura super fluída, mas levando em conta a história em si, não foi algo tão surpreendente e mega envolvente. Na verdade, foi bem previsível em alguns pontos e ainda em outros eu sentia um certo exagero de formalidade nas falas. O último talvez seja uma questão de gosto pessoal.

Gostaria que a autora tivesse trabalhado mais o desenvolvimento do Gabriel, pois tinha hora que a paciência faltava, mas o desfecho em si foi plausível, assim como a história no geral.
Ju Apetitto 19/07/2022minha estante
A ideia é justamente essa. O Gabriel pode ser vítima, mas também se tornou algoz :/


Prazerquezia 21/07/2022minha estante
Verdade:/




Giovana 25/08/2021

Uma história fluída com várias questões reais
Uma história muito bem ambientada no final dos anos 90, cheia de questões reais como: O abandono nos orfanatos, assédio sexual, preconceito, diferença de classes e AIDS. Pesquisando depois que a escritora é psicóloga a história fez ainda mais sentido pra mim, ainda mais prestando mais atenção na personagem da Irene. Por serem assuntos tão reais, é fácil de se relacionar e sentir empatia pelos personagens, mas também teve vários momentos de "O QUE ESSE MENINO TÁ FAZENDO??" e acabei me questionando se muita coisa ali teria acontecido se algumas atitudes que não fazem muito sentido não tivessem sido tomadas. Não só da parte do Gabriel, mas também do Ulisses e outros personagens da história.

A história é bem escrita e a leitura é muito rápida e fluída, sem enrolações e dá um super gostinho de terminar logo, embora os temas sejam pesados e ficaram na minha cabeça por dias. É bom de ler sobre uma realidade que está tão perto da gente mas ao mesmo tempo parece invisível.
Zilda.Cintra 09/09/2021minha estante
A história é psicologia pura, com vários elementos da psicanálise! Amei! Uma pena que seja um livro curto




Nath 14/12/2022

Muita proposta, pouco desenvolvimento
A sensação é que a autora usou e abusou de vários temas sociais delicados, e a esperança é que ela pudesse fazer bom uso deles, com responsabilidade, mas no fim das contas foram só pano de fundo para um drama romântico leviano. Nem os temas sociais, nem os relacionamentos descritos se desenrolam de modo a fazer sentido, tudo fica num plano superficial demais. Outra coisa que me incomodou bastante foi a narrativa durante o diálogo dos personagens. Não fazia sentido algum tamanha formalidade, soava antinatural, pois nos anos 2000 as pessoas não falavam tão diferente como falamos hoje. Parece que ela mirou no início do terceiro milênio e acertou o segundo ? era Shakespeare e os parsas conversando?
Enfim, ainda assim, pelo estilo da história, acho até que ela daria muito certo como uma novela, eu facilmente veria a Globo produzindo algo do tipo: a questão da adoção, abandono parental, o clímax da doença e todo o plot da revelação seria algo bem capaz de uma novela das 9.
Ju Apetitto 25/01/2023minha estante
Olá!! Obrigada pelo comentário. A profundidade dessa história está nos sentimentos dos personagens. Sentimentos de raiva, rejeição, abandono, autoabandono, medo, repulsa. Sobre a questão da formalidade eu corrigi isso em ?O Redentor e o Jacaré?.
Obrigada por tirar um tempo para ler e comentar sobre o livro. Obrigada pelo elogio da sinopse hehe. Inicialmente MA fazia parte de um projeto para o audiovisual.

Bjs!!




Estela Fernandes 20/02/2022

Confesso que a leitura desse livro foi difícil, muitas vezes fiquei com preguiça de ler porque a história do Gabriel se repetia muitas vezes, sempre ele era colocado em meio aos problemas e também se fazia de vítima sem ao menos ver o mal que fazia às pessoas ao seu redor (como ele mesmo admitiu). Porém, esse final foi surpreendente, fiquei triste pelo final de Alice mas ao mesmo tempo fiquei feliz por finalmente Gabriel ter conseguido encontrar sua família e ter construído a sua própria.
Ju Apetitto 19/07/2022minha estante
Foi essa a intenção. Gabriel também se tornou algoz :/




Stephanie 01/12/2022

A proposta do livro é muito boa.

Em boa parte, podemos inferir que a autora pretende demonstrar a perspectiva de uma pessoa que cresceu em um lar de acolhimento e que, diferentemente das propostas do ECA, não vê seus direitos sendo observados.

Também podemos observar que os traumas que o ambiente de acolhimento proporcionam ao personagem principal, bem como os eventos que o acometeram, ficam evidentes como moldadores de uma personalidade que podemos compreender como inadequada (ou irritante, como lido em outras resenhas).

Nesse assunto, a provocação causada foi excelente. Isso porque pretendeu demonstrar a construção dos sentimentos de Gabriel e como isso se mostrava em suas ações. Mesmo que não tenha sido explorado de forma suficiente a fazer com que todos os leitores realmente o compreendessem.

Neste ponto, por se tratar de um tema profundo, a história ficou superficial. Os relacionamentos não foram bem desenvolvidos, as falas dos personagens não foram verossímeis e a impressão que fica é a de "falta".

A história tem uma conclusão que me deixou satisfeita por ser um "final feliz", ao mesmo tempo em que me deixou com a sensação de que o assunto poderia ter sido tralhado de forma mais extensa.
Ju Apetitto 25/01/2023minha estante
Olá!! Obrigada pela resenha. Para nós autores é sempre bom.
Eu explico o comportamento do Gabriel pelo viés da psicanálise. Desde o começo qdo ele se sente um limão caído do pé. Sem ser colhido (acolhido). Já essa questão com o diálogo é algo que pude corrigir no livro O Redentor e o Jacaré. :)

Bjs,
Juliana




Keila 13/05/2024

Só desgraçaaaa
É uma ficção muito realista, que comenta sobre Gabriel, um menino que foi adotado e devolvido ao orfanato aos 4 anos.

Caramba, em várias partes do livro meu coração ficou super apertado ??
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Renata 10/06/2021

Duro, triste e muito real
Gostei muito da leitura. O livro trata de temas difíceis com sensibilidade e personagens cativantes. Foi uma leitura rápida e envolvente que me despertou empatia e solidariedade.

Só me incomodou um pouco o modo de Gabriel se expressar. Achei que foi usada linguagem incompatível com o personagem.
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skye 04/02/2024

?????
A história é até interessante só não acho que foi bem planejada ou fluida, os tópicos pareceram forçados e os personagens engessados

não entendi o porquê dessa linguagem super quadrada e rebuscada nos diálogos, deixou eles extremamente superficiais

gostei das abordagens mas o tempo todo parecia que a autora queria estar militando em cima de pautas pouco desenvolvidas, acredito que 50 páginas a mais deixaria tudo mais natural e redondinho
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RosanaMiyata 27/01/2024

É uma história cheia de gatilhos (traição, estupro, abandono parental), não foi uma leitura fácil, apesar de ter sido fluida. Mas vale muito a pena a leitura para refletir sobre os diversos temas abordados.
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adenilza.rodrigues.5 25/01/2024

O enredo em si, é interessante e diferente, tornando o início da leitura atraente... porém, o desenror da trama foi decepcionante.
Entendo todo sofrimento e abandono que Gabriel sentiu durante a vida, mas daí ele agir como um egoísta, se vitimizando o tempo todo, nunca assumindo seus inúmeros erros, sempre culpando a todos por seu "infortúnio", isso foi demais.
Tudo que aconteceu nessa história, foi por pessoas arrogantes,, egoístas, individualistas, se acharem certas.
Foi difícil chegar ao fim mas, li tudo e não gostei muito do desfecho...
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Zanteo 22/05/2023

Bom, mas poderia ser melhor
É uma premissa excelente, mas acho que a execução não foi uma das melhores, pelo menos em grande parte.

Gabriel é um menino órfão que completa a maioridade e se vê compelido a deixar o abrigo.
As primeiras 40 e tantas páginas são aquelas que nos introduzem ao Gabriel e àqueles que estavam ao seu entorno, como, por exemplo, a Natasha, sua então namorada.
Conforme dito, Gabriel deve deixar o abrigo, mas uma coisa muito delicada faz essa despedida ser algo muito mais complicado de se lidar.

Mas tenho duas coisas pra salientar:
1 - Após a fatídica cena envolvendo Natasha, acho que faltou um pouco de tato da autora em trazer aquelas observações a respeito da violência, acho que ficou meio jogado, faltou trazer uma coisa mais contextualizada. Não foi ruim, pelo contrário, achei interessante o narrador "romper a quarta parede", mas acho que poderia ter sido melhor trabalhado, porque do jeito que foi dá a impressão de que está acontecendo uma cena e de repente todo mundo congela e aparece alguém explicar o que está acontecendo olhando diretamente pra plateia, o que eu acho q foge um pouco do conceito do romance. Mas, afinal, foi pertinente.

2 - A linguagem usada nos diálogos é um tanto incoerente. Demorei um pouco a assumir que aquelas falas eram do Gabriel. Claro, eu não estava esperando que ele só falasse gíria, mas as frases e expressões empregadas nos diálogos não correspondem aos personagens, especialmente quanto ao Gabriel. O vernáculo utilizado é muito formal em sua maioria, o que torna o texto um tanto impessoal e desvinculado da personagem. Fiquei tentando imaginar uma situação da vida real Gabriel olhando para um salão e dizendo "é possível promover uma grande festa", não sei, pra mim não casa a fala com a personagem, pois faltou trazer um pouco mais de coloquialidade e verossimilhança, considerando a construção do personagem como um menino órfão de 18 anos da periferia de São Paulo dos anos 90.

Voltando ao que interessa, poder acompanhar a trajetória de Gabriel é realmente muito interessante.

A segunda metade do livro é muito mais cativante do que a primeira, talvez por já estarmos familiarizados tanto com as personagens quanto com a escrita da autora.
As personagens não são mal-construídas, por outro lado, acho que poderiam ter sido melhor aprofundadas. A bem da verdade o único que a gente consegue realmente entender ou ao menos compreender os pensamentos e atitudes é o Gabriel, pelo menos até antes de chegar no final, quando tudo é trazido à baila.

Final este que foi avassalador e pra mim o ápice da história. A condução das revelações foi excelente, bem escrito, bem contextualizado e, lógico, MUITO emocionante.

Não acho o Gabriel uma pessoa arrogante, mas claramente ele era alguém inconstante e desequilibrado, e o bonito do livro é que conseguimos entender por que ele agia daquela forma. Conseguimos compreender quais são as circunstâncias em que ele toma as atitudes que tomava e se comportava daquele jeito.

Enfim, é uma premissa excelente, a história é sensível e interessante, mas alguns detalhes na execução e na escrita me impediram de me apaixonar pelo livro.
Mas, não posso deixar de parabenizar a autora pela ideia e pela sensibilidade em retratar essa história, trazendo a trajetória de Gabriel que sem dúvidas representa a vida de muitos que ainda hoje percorre caminhos semelhantes e estão expostos às mesmas mazelas.

Ah, sim, eu achei muito intrigante o nome do livro, mas com o decorrer da leitura a gente percebe que a autora possivelmente se inspirou tanto pela música "Maior Abandonado" quanto pela vida do seu compositor, nosso Cazuza.
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