Iaiá Garcia

Iaiá Garcia Machado de Assis




Resenhas - Iaiá Garcia


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JuanSoulAxel 01/08/2021

Chato E Legal
Iaiá Garcia, publicado em 1878, esse livro promete acompanhar a história de Lina Garcia, apelidada por seu pai de Iaiá Garcia. Entretanto, o livro se aprofunda mais no personagem Jorge, que ama a jovem Estela e por ela resolve ir a Guerra do Paraguai. No intermediário da guerra, Estela acaba se casando com o pai de Iaiá. Dessa forma o livro vai se desenvolvendo, com encontros e desencontros dos personagens.
O livro Helena continua sendo o meu favorito de Machado de Assis, não que esse tenha sido ruim; mas eu achei muito maçante da metade até o fim. De início começou bem, num contexto Interessante. Entretanto, após a metade do livro achei a história também muito previsível, diferentemente de Helena que me surpreendeu de todas as maneiras.
Deixando claro aqui o meu pensamento quanto a essas mulheres dos livros de Machado de Assis: vocês tem merda na cabeça. Só pode. Como que ainda pensam em casar com uns velhos de 50 anos, vocês, adolescentes, lindas. Só podem ter merda na cabeça, sério; se ao menos amassem os senhores, mas nem isso. Simplesmente decidem que tá na hora de casar, encontram um velho qualquer e já pensam em casar? Viagem demais isso. Contudo, é muito interessante a forma que Machado cria suas protagonistas; são bem carismáticas.
Esse livro devia se chamar "Jorge", pois a história acompanha e mostra mais dele do que da própria Lina Garcia.
Karem 10/03/2022minha estante
A questão das mulheres dos livros e a maneira em que elas arrumam um marido mostram apenas o contexto da época em que a obra se passava. Mulheres machadianas não pode ser resumidas a isso


JuanSoulAxel 10/03/2022minha estante
Justo




Adriel 12/11/2022

Genial
Incrível como M.A. consegue desenvolver uma história, cheia de detalhes e consegue amarrar tudo, culminando em um final que ainda estou digerindo.
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Marcio 28/06/2022

Iaiá Garcia
Iaiá Garcia

Publicado 1878 trata-se do último livro da fase romântica de Machado de Assis. O desenvolvimento do livro é bem parado, dando lugar mais as reflexões psicológicas dos personagens. No entanto, pra quem aprecia um livro não só pelo final que ele entrega, temos aqui um estilo bonito e uma aula de como construir não só uma boa história, mas um texto lindo e prazeroso de ler.
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emy2828 25/07/2023

IaIá Garcia
Machado de Assis nasceu para ser escritor. Nunca tinha ouvido falar desse livro, então achei que seria uma leitura ok. Mas eu já deveria saber que não é bem assim que as coisas funcionam com o nosso querido Machado.
A história é muito envolvente, os personagens me cativaram bastante. É de uma maestria tão grande que o Machado conduzir a narrativa, não sei o dizer o porquê de ter achado tão incrível como todos os fatos do livro se desenrolam.
Amo muito os triângulos amoros que o Machado constrói, só ele pra conseguir escrever IaIá Garcia desse jeito, com todas essas reviravoltas e amores não correspondidos ou amores guardados no fundo do coração...
Mas, estamos falando de Machado e com ele nem tudo é só romance, nesse livro é citado a guerra do Paraguai, inclusive um dos personagens vai para a guerra e também é mostrado como os personagens sabem de sua classe e como eles devem se relacionar com as pessoas de classes diferentes. Gosto muito de como o Machado aborda isso de forma bem sutil.
Essa questão de classe é mais abordada em Helena, que é a minha leitura atual, então me aprofundarei mais na resenha desse livro.
Indico muito IaIá Garcia para todos, seja para quem nunca leu Machado, seja pra quem já o conhece bem, para quem já esta acostumado com leitura clássica e para quem tá começando. Esse livro é super tranquilo de ler e dá de ser lido em apenas um dia.
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Vanessa Golla 26/03/2024

Recomendo
Recomendo. Deixarei uma citação que me pegou:
?O tempo, esse químico invisível, que dissolve, compõe, extrai e transforma todas as substâncias morais?
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Nelson 28/06/2022

Resenha
Eu gostei desse livro, teve poucos personagens ficou bem tranquilo de entender todos eles, não gostei ou não entendi muito bem a Estela apenas.
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Marcelo Dos Santos (De Dois) 25/05/2023

Mais ou menos na mesma levada de A Mão e a Luva, Iaiá Garcia segue a narrativa de idas e vindas clássicas nos romances do autor, com algumas particularidades que ainda não reservavam complexas inflexões dos personagens e tampouco questionamentos internos conflitantes.
Não deixa de ser uma obra altamente esmerada, ainda que curta.
Iaiá Garcia passa a ser a protagonista em ponto avançado do romance, e honestamente a personagem que mais me conquistou foi Estela. Contudo, tanto em a Mão e a Luva quanto neste presente não há muito tempo para que o leitor se envolva de completo com as nuances de seus personagens.
Em ambos fiquei com vontade de quero mais.
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Jessy R. 11/10/2023

Eu li esse livro por conta das aulas de literatura brasileira IV na graduação nesse ano, e foi uma leitura enriquecedora!!

Amo Machado de Assis e ler a primeira fase do autor depois de ter lido a segunda é uma experiência e tanto, pois de certa forma vemos personagens que podem refletir um "projeto" dos grandes personagens bem conhecidos da grande maioria dos leitores.

Iaiá Garcia tem personagens femininas que são quase contrastes uma com a outra, como no caso, principalmente, de Iaiá com Estela. Além disso, temos personagens interessantíssimo, ricos, dignos e que buscam a sua dignidade moral e social mesmo não pertencendo a burguesia carioca, e tal burguesia continua detestável.

O enredo trata-se de um romance, bem no estilo e moldes românticos, mas não deixa de ter alguma inquietação social. Por fim, termino a resenha dizendo que esse livro precisa ser lido!
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Jéssica (@simboraler) 05/05/2024

Um jogo de xadrez!
Luis Garcia é um senhor viúvo que vive sua vida sossegada e com todas as atenções voltadas para sua filha: Iaiá Garcia, uma menina muito esperta de 11 anos.

Tudo ia bem, até que um dia Luís recebeu um bilhete de uma amiga da família, a Sra. Valéria, o convidando para ir até a casa dela.

O motivo desse convite é que ela gostaria de um favor de Luis: o filho dela, Dr. Jorge, está muito apaixonado e ela não aprova em nada esse sentimento e decide mandar seu próprio filho para a Guerra do Paraguai e gostaria da ajuda de Luís para convencer o jovem a aceitar.

Luís, muito a contragosto, aceita esse pedido e conversa com Jorge, que sem muito esforço do senhor, acaba por ceder e parte para a guerra, sem deixar morrer a sua paixão em seu coração.

Porém, mal sabe Luís Garcia o quanto a ida para a guerra e a volta do Dr. Jorge pode mexer em seu meio familiar, tanto no presente quanto no futuro. Principalmente, como a Iaiá pode se envolver em toda essa história, que envolve um passado de dor e orgulho.

É muito difícil fazer uma resenha desse livro sem spoilers, pois o próprio envolvimento da personagem que dá nome ao livro é dependente da história de "amor" do Dr. Jorge e sua amada.

Eu estou gostando muito de como o Machado consegue trazer personagens femininos muito marcantes e impactantes. Por mais que o nome de Iaiá Garcia apareça na capa, para mim, a grande personagem dessa história é Estela. Não menos importante, Valéria é extremamente importante também.

Uma palavra que define bem esse livro é dissimulação! As mulheres conseguem ser dissimuladas (oi, Capitu) ao ponto de jogarem. As mulheres são o ponto focal

Sim, a sensação que me deu esse livro é que os homens são peças em um tabuleiro de xadrez e as mulheres jogam com eles. (Principalmente o Dr. Jorge, coitado)

Eu recomendo MUITO essa história. Machado está evoluindo junto com as obras, deixando a pulga atrás da nossa orelha sempre. Cada vez trazendo personagens (mulheres) mais complexas e reais.
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