Lídia @relatosdaLih 12/10/2018[RESENHA]: Um Corpo na Biblioteca- Agatha ChristieOi gente, tudo bem com vocês?
Eu descobri uma coisa muito triste essa semana. Eu juro que tentei com todas as minhas forças gostar, me interessar e tentar tirar algo bom da leitura, mas gente não deu certo. Eu descobri que eu não consigo ler os livros da Agatha Chistie. No começo deste ano eu comprei o Box número um, que contém os livros “Assassinato no Expresso do Oriente”, “Um Corpo na Biblioteca” e “A Morte no Nilo”. Quando li o Assassinato no Expresso do Oriente, eu consegui engolir a leitura de alguma forma, mas gostei muito do desfecho da história, porém até chegar neste desfecho foi uma leitura bem complicada para mim.
Logo depois, eu pensei comigo “Não, isso não pode estar certo. Vou ler os outros livros da autora e ver se dessa vez irá dar certo”. Então, não deu. Dessa forma, eu decidi que eu não consigo ler os livros da autora em questão. Entretanto, quero fazer uma experiência com outros autores do mesmo gênero. Vai que eu tenho dificuldade somente com a escrita da Agatha...Se vocês puderem indicar outros autores do gênero eu ficaria eternamente agradecida.
Mais então vamos a mais uma resenha!
Um pouco da História
O casal Bantry estão dormindo, até que a sra. Bantry (Dolly) sonha que sua emprega entrou em seu quarto muito assustada falando que existe um corpo na biblioteca. Até que, a sonolência deixa seu corpo e ela pede seu marido Arthur para verificar se ela realmente estava sonhando. Contudo, a prova está lá, no tapete da biblioteca na casa do Coronel, o corpo de uma mulher jovem e com sinais de estrangulamento, sem vida alguma.
Logo após a descoberta do corpo Dolly quer se divertir um pouco (não é todos os dias que ela encontra um corpo na biblioteca, é clalro), dessa forma ela liga para sua velha amiga Miss Marple, porque na sua cabeça só ela pode desvendar o assassinato que ocorreu em sua casa.
Miss Marple (ou Jane), é uma senhora que tem muitas histórias para contar. Ela já desvendou vários mistérios na pequena cidade onde ela mora. No livro não conta muitos detalhes sobre a vida dela. Mas podemos perceber que, ela não precisa fazer muitas perguntas ou investigar de forma longa os casos, apenas uma observação aqui e ali e “puff” resolvido!
“Lá no salão, junto a terceira coluna à esquerda, está sentada uma senhora idosa, com fisionomia tranquila e plácida de solteirona e uma mente que penetra as profundezas da iniquidade humana e as revela a luz do dia. Chama-se Miss Marple..., e é amiga de Bantry. E, no que diz respeito a crimes, ela é a melhor, Conway. - Sir Henry - Página 84
O coronel Melchett e o inspetor Slack chegaram a casa dos Bantry e tentava recolher provas para resolver o fato, até pensarem em um suposto suspeito que precisava ser interrogado. Basil Blake, que gosta de beber, de mulheres, trabalha para um cinema e vive cheio de garotas em sua casa. Até que outra pista apareceu.
Em quanto a polícia seguia os procedimentos padrões, houve um telefonema para a delegacia informando o desaparecimento de uma jovem dançarina chamada Ruby, que trabalhava no Hotel Majestic em uma cidade próxima. Uma conhecida de Ruby chamada de Josie Tuner que contratou menina Ruby para trabalhar por um tempo no Hotel. Josie reconheceu o corpo da mulher na biblioteca.
A partir daí conhecemos outros detetives da cidade vizinha, além de um detetive particular.
São muitas pessoas envolvidas nesta história: O dançarino do Hotel, Conway Fefferson (um cadeirante que sofreu muito na vida, devido a um acidente), Addiee Mark Gaskell (não são considerados parente de Jefferson, mas tem uma ligação com ele), eu poderia ficar aqui o dia todo escrevendo sobre todos os personagem. Mais uma dica, alguns estão só para lhe distrair.
Até que no meio da história ocorreu um novo fato, um corpo carbonizado dentro de uma carro em um penhasco, que parece que não tem nada haver com o caso atual, mas no fim das contas tem sim.
“Acontecem coisas curiosas, não é? Se eu dissesse que esse plano particular saiu errado porque os seres humanos são muito mais vulneráveis e sensíveis do que pensa, não pareceria sensato, não é?” Miss Marple Página 93
É muito difícil escrever sobre um thriller sem spolier, então vou finalizar por aqui, mas eu estou tentando mostrar para vocês que é um assassinato muito complicado, pois estão envolvidas duas cidades, é muita gente para questionar e muitos detetives para bagunçar a sua cabeça, pois cada um tem a sua percepção diferente do caso.
Confesso que a Miss Marple só apareceu realmente na história no início e no final, quando apresentou seus argumentos para resolver os casos. E, como resolveu.
O que achei da história
Eu sei que faz parte do gênero tentar adicionar muitos personagens para tentar lhe deixar na dúvida e desviar a atenção do leitor, mas para mim isso não dá certo, não consegui focar na história e fiquei passando as páginas para ver quando que a leitura irá finalizar.
Pelo o que vi nas informações do livro, a autora escreveu a história entre 1890 -1976. Eu até entendo que estamos lendo esse livro no século XXI e tem muita diferença da tecnologia de hoje para antigamente, entretanto, à uma coisa no livro que não consegui engolir sobre a gestão do IML. Mas sobre os assassinos e sobre como o plano foi arquitetado eu achei GENIAL.
Se você prestar atenção lhe darei uma pista. A dificuldade deste caso é que todo mundo tem sido crédulo e ingênuo demais. Não se pode simplesmente dar-se ao luxo de acreditar em tudo que as pessoas nos dizem. Quando há algo de suspeito, nunca acredito em nada! Conheço muito bem a natureza humana. – Miss Marple página 143
Confesso que não desconfiei de ninguém em especial, porque não estava muito desesperada para saber quem matou as mulheres, só queria acabar logo para voltar a ler meus romances lindos.
Uma observação, eu pensei que todos os casos da autora fossem com o personagem Hercule Poirot. Quando vi que não era ele o personagem principal deste livro, eu fiquei triste porque já tinha me acostumado com Hercule, então já estava preparada. Falhou, né!
Sinceramente eu não tenho o que falar mais sobre esse livro. Mas para minha tristeza eu ainda tenho que ler o livro “A Morte no Nilo”. Aí as pessoas me perguntam, porque você TEM que ler. Primeiro, porque comprei, segundo, eu não gosto de furar minhas metas, terceiro, eu só vou saber se eu não gostei se eu ler né? Rsrs.
Bom gente é isso, por hoje.
Agora eu quero saber de vocês? Vocês gostam desse gênero? Da escrita da Agatha?
Me conte-me aí nos comentários.
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