A Natureza da Terra-média

A Natureza da Terra-média J. R. R. Tolkien




Resenhas - A Natureza da Terra-média


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Silas-sama 20/01/2022

Último da Saga
Confesso que gostei mais dele que de Contos Inacabados, veio com muito mais conteúdo. E sim, é oficialmente o último livro da saga Terra-Média, Tolkien deixará saudades e sempre ocupará o pódio.
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Chester 25/11/2021

Mais um livro de estudos da obra do Tolkien
Atende bem ao que se compromete. Um livro com estudos, trechos não publicados e textos complementares às obras canônicas.
Não é um texto fluido e não é uma obra fácil de consumir. Excelente como fonte de consulta e estudos.
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Thiago 29/10/2021

A última gema
Este é o último livro de Tolkien. Isso significa que não há mais material inédito? Não, quer dizer que o material que ainda sobra é excessivamente árido e difícil mesmo para fãs ardorosos.
Neste livro, o primeiro editado por alguém que não o filho do autor, Christopher Tolkien, vemos uma coletânea de textos e ensaios que nos mostram a evolução de alguns conceitos e, acima de tudo, o cuidado do autor com a verossimilhança e a coerência. Há inúmeros estudos desenvolvendo e evoluindo o crescimento e a maturidade élficos, bem como seu crescimento populacional, além de alguns sobre geografia, fauna e flora. O apêndice, com a comparação de alguns princípios católicos com a obra de Tolkien representa um interessante acréscimo. Destaco a questão da velhice élfica, o fato deles se apegarem cada vez mais ao passado até que seus espíritos consomem seus corpos. Esse conceito trouxe ainda mais beleza, profundidade e pesar à imortalidade dos Eldar. Uma pena, por outro lado, saber que o Sol e a Lua eram coevos com Arda. A história deles publicada no Silmarillion - os últimos frutos das duas árvores depois de mortas, confiados a Maiar para que fossem conduzidos nos céus, com uma Maia feminina responsável pelo Sol (o que inverte a narrativa mais "comum") e sendo sua primeira aparição responsável pelo Despertar dos Homens - era de uma poesia e beleza incríveis.
Nunca é demais ressaltar o hercúleo trabalho de Christopher Tolkien como editor ("co-autor" é melhor) das obras póstumas de seu pai (e consultor/colaborador enquanto este estava vivo). Antes de cada capítulo, o editor deste livro nos informa onde encontrou os materiais. Raros são os casos em que estavam organizados de modo fácil; muito mais comum é sabermos que foram escritos atrás de folhas as mais diversas, tais como provas de Oxford e calendários. Se isso já torna difícil produzir uma coletânea de ensaios, que dirá romances completos como O Silmarillion e Os Filhos de Húrin?
O fato de não ser simples ou recomendado para todo tipo de leitor não tira o brilho desse livro maravilhoso.
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Mia Barros 23/10/2021

A Natureza da Imaginação de Tolkien.
Para os amantes de Tolkien e fantasia, esse é o livro perfeito para tirar todas as curiosidades sobre os povos, geografia e mitologia da história que envolve o Senhor dos Anéis. Simplesmente incrível, com detalhes e explicações que ampliam a nossa visão relacionada às obras do J.R.R. Tolkien. Estou encantada e recomendo muitooo a leitura da Natureza da Terra-Média. ?
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Thiago275 27/09/2021

Trabalhoso, mas vale a pena!
É inegável que J.R.R. Tolkien criou todo um universo mitológico, com sólidas bases, histórias e regras. Ele escreveu sobre uma infinidade de aspectos desse mundo. Apesar disso, pouco publicou em vida. Em grande parte, devido ao seu perfeccionismo e à dificuldade de encontrar a forma "definitiva" dos acontecimentos. E é isso que mostra A História da Terra-Média, livro que reúne escritos tardios (indo do fim dos anos 1950 até a década de 1970) que tratam de muitos aspectos do Legendarium de Tolkien, desde o macro até o micro.

O livro é dividido em três partes. A primeira, sem dúvida a mais árida, podemos chamar de matemática. Trabalhosa de se ler, pois traz muitos esboços sobre as diferentes formas de contagem do tempo para elfos, homens, maiar e valar, a taxa de crescimento da população élfica durante o início dos tempos, e, é claro, todos os cálculos que Tolkien fazia e refazia quando decidia mudar algum elemento que interferisse na história.

A segunda parte, que podemos chamar de filosófica, trata sobre temas bastante interessantes, embora não sejam exatamente fáceis de encarar: beleza e bondade, conhecimento e memória, destino e livre-arbítrio, reencarnação élfica, morte. Mas aqui também temos verdadeiras pérolas, como a descrição de vários personagens.

A terceira parte, provavelmente a mais fácil de ler, traz assuntos mais "triviais", como habitações na Terra-Média, descrições da terra e dos animais de Númenor, os rios de Gondor, etc.

Nunca é demais lembrar que Tolkien vivia em função de idiomas (reais ou fictícios) e, por isso, grande parte dos textos trazidos aqui começa com notas etimológicas. Ao explicar a origem de palavras élficas, o autor aproveita para escrever ensaios sobre variados aspectos de seu mundo.

Já li muitos livros de Tolkien. Mas A Natureza da Terra-Média foi o livro mais difícil dele que já li. Por vezes, é dificil acompanhar o raciocínio do autor, que "pensava escrevendo", redigindo, rabiscando, interrompendo, fazendo notas para si próprio. No entanto, se por um lado, isso mostra a forma errática com que Tolkien construiu seu mundo, por outro, demonstra sua imaginação sem fim. E eu acabei me tornando ainda mais fã desse gênio.
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