La vie devant soi

La vie devant soi Romain Gary




Resenhas - La vie devant soi


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Hemilyn.Barros 12/08/2024

La vie devant soi
Achei um livro interessante, retrata um tema muito delicado, sobre o abandono de uma criança, a dificuldade enfrentada pelo um evento traumático. É uma bela história. O amor de Momo pela Madame Rosa é incrível, a maneira como ele sempre ficou com ela é maravilhosa.
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deborauni 15/02/2020

Uma ode à esperança
Sob o pseudônimo de Émile Ajar, Romain Gary ganhou o prêmio Goncourt em 1975.
Contado do ponto de vista de um menino, criado por uma prostituta e com idade e pais incertos, o livro desvela uma linguagem peculiar. Entre palavras cruas e mentiras com boas intenções, a formação da identidade deste menino, com todos os temores e possibilidades de sonhar para suportar as agruras de sua existência, vai se delineando. Aos poucos se apresenta um cenário de degradação e desamparo, mas também de amor e gratidão. Onde alternam momentos de muita agressividade com solidariedade. Assim, em meio a uma grande degradação sobressaem relações de cuidado e dedicação. Com enorme valorização das palavras em diálogos poéticos e dolorosos, temos um livro cruel e belo ao mesmo tempo, repleto de contradições como cada ser humano.
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JH73 30/05/2024

Todo mundo me chama de Momo?
? -Monsieur Hamil, est-ce qu'on peut vivre sans amour?
[...] Il m'a regardé et observé en silence. Il devait penser que j'étais encore interdit aux mineurs et qu'il y avait des choses que je ne devais pas savoir. En ce moment je devais avoir sept ans ou peut-être huit, je ne peux pas vous dire parce que je n'ai pas été daté. [...]
-Monsieur Hamil, est-ce qu'on peut vivre sans amour?
-Oui, dit-il, et il baissa la tête comme s'il avait honte.
Je me suis mis à pleurer.? (Émile Ajar /R. Gary)
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Amanda 21/02/2021

Bem escrito e avassalador!
Lançado pela Editora Todavia sob o título “ A vida pela frente“ o livro narra história de Momo, um adolescente muçulmano de 14 anos que vive no bairro de Belleville, em Paris, na casa de Madame Rosa, uma prostituta reformada e sobrevivente de Auschwitz, que sobrevive ganhando dinheiro como babá dos filhos de outras prostitutas.
É inevitável ler este livro e não se teletransportar para Belleville, essa periferia multiétnica parisiense onde muitos artistas, como a cantora Edith Piaf, viveram as suas infâncias.

O amor não tem religião, fronteira ou rosto. La vie devant soi é um romance filosófico maravilhoso que retrata o amor em toda a sua glória. E retrata também a morte, mais precisamente a morte de um idoso visto por uma criança.
Romain Gary ou melhor, Emile Ajard nos leva com sua caneta sarcástica e sutil em um turbilhão emocional de sucesso. A sensibilidade de Momo é pura, sem artifícios. Rosa está consciente em sua inconsciência. A morte nos traz de volta à vida…

Em tempos de desamor, onde constantes discursos de ódio se impregnam em nossas vidas, não tenho palavras para expressar o prazer que experimentei lendo este livro tão lindo, tão bem escrito, tão avassalador, de linguagem deliberadamente hesitante e bárbara.

Leia. Você não ficará desapontado(a).
Sim sim, esse é o livro que inspirou o filme lançando recentemente do Netflix “Rosa e Momo”. Mas como eu sempre recomendo, leia o livro antes. :-)

Autor: Romain Gary assinou como Émile Ajar para poder ganhar, violando as regras, o seu segundo Prémio Goncourt. 
Editora: Folio
Ano: 1975
Páginas: 274

site: https://www.instagram.com/biblioteque.and.co/
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