Resenhas - O viúvo

Clara 14/12/2022

Perspectivas e realidades muitas vezes criamos um mundo onde nada pode dar errado, até que dá! Amamos intensamente e algumas perdas são mais sentidas que outras. Aos 50 anos e de uma forma abrupta, Jonas viu a mulher de sua vida falecer em um acidente. Sua vida desmoronou. Como desconstruir sua vida e reconstrui-la sozinho sobe uma nova ótica? Difícil, né? Anos casados, o amor e a convivência. Um caleidoscópio de emoções conflitantes.
Jonas se viu no fundo do copo de whiskey e com uma visão bem distorcida da realidade. Fraco para seguir em frente e mergulhado em seu próprio luto. Sua família cortou um dobrado.
Daisy Winston aprendeu da forma mais difícil que o conceito familiar é um tanto duvidoso vindo dos nobres. Herdeiros? Ok. Bastardos? Quem liga?
Das suas próprias dificuldades construiu um trabalho incrível com órfãos e vive para arrecadar fundos para ajudá-los.
Jonas e Daisy se reencontraram, e de pouquinho em pouquinho algo novo foi sendo construído e nem a diferença de idade diminuiu sua intensidade. Ela com sua personalidade tímida mais ao mesmo forte e objetividade conseguiu fazer parte da cura de um coração sofrido. Mostrando que ele precisava voltar a viver e que as pessoas ao redor dele o amavam.
É uma história intensa, pois mostra todas as fases do luto e o sentimento de impotência, mas a dor em algum momento se torna mais branda, mesmo que a saudade possa ser constante. E o amor? Como sempre nos amadurece e abre novas portas para a felicidade.

Tafnys 26/06/2022

Bem curto
Um livro curto, onde podemos ver a tristeza de alguém que perdeu a quem amava e todo seu processo de cura. Por outro lado, percebemos também como era difícil a vida de bastardos e crianças abandonadas nessa época. O romances entre os personagens se desenvolve lentamente mas é interessante como a dor também une as pessoas. O livro é bom e bem rápido de ler.

quel 20/04/2022

Quatro estrelas apenas pelo diferencial de um protagonista em luto, agora vamos ao que realmente interessa. O viúvo é uma leitura que me deixou com uma grande interrogação na cabeça, apesar de ser uma leitura muito dramática desde o começo, tive um grande problema com o Jonas.
Eu entendo o que a autora queria mostrar, como um luto transforma até o melhor dos homens, mas certas atitudes e falas dele fizeram com que ele não me agradasse nada. Acho que fui simpatizar com ele na reta final do livro.
Daisy é interessante, firme em seus ideias e desejos e tem um papel importante na vida do Jonas. Apesar de seu romance com ele não ter me convencido muito, ninguém pode negar que foi ela a responsável por trazer vida ao homem novamente.
Apesar dos apesares a história é ótima, mesmo que Jonas não me agradou seria injusto não elogiar como a autora conta todo esse processo de luto até finalmente o mesmo terminar. É uma leitura dramática, com muitos baixos e altos que vem aos poucos, afinal, eles são humanos e movidos por sensações humanas.
Vale a leitura.

Fabi 01/01/2022

Renascimento, amor.
Faz um tempo que estou acompanhando os trabalhos dessa autora,estou me surpreendendo a cada história lida e O viúvo não deixou na da a desejar,uma leitura que você se apega e não quer soltar. Nela você vai encontrar um homem que sofre muito com sua perda,mais o amor de forma geral vai fazer ele se reerguer para a vida, ele verá que o amor nunca se acaba.
Eu simplesmente me apaixonei por Jonas e todos os seus defeitos que são superados pela qualidades e força de poder renascer. Parabéns a autora,continuarei a acompanhar suas outras obras pois tem muita coisa por aí ainda.

Dora 07/12/2021

Segunda chance
Do desespero à conformidade e à descoberta?
Deve ser muito difícil perder um grande amor. Deve ser difícil aceitar que se pode encontrar um novo amor. Essa é a história de Jonas, Christine e Daisy.
Um romance bem diferente dos outros que já li. Coragem da autora eliminar um personagem, deixar outro sofrendo e ajudá-lo a superar. E tem continuação com o filho?

Silvana Barbosa 25/10/2021

O viúvo da herdeira
Foi difícil ver Jonas vestir o luto, e a forma como ele reagiu, sofrendo e entregando-se a outras mulheres enquanto não sabia como agir sem o amor de sua vida... De fato, cada um reage de forma diferente a uma perda, e não cabia a mim como leitora julgar como certa ou errada uma atitude ou decisão ficcional e sim acompanhar a trajetória de um protagonista que pela segunda vez tem a oportunidade de brilhar em um livro. Contudo, naturalmente, questionamos, prova maior que a criação da autora é tão bem feita que faz pensar em seu viúvo como alguém real, de carne e osso, ainda que de outra época.

Posto isso, é sempre doloroso se despedir de um personagem, seja ao fechar um livro ou quando o escritor decide que uma vida criada por ele deve sair de cena, como aconteceu com Christine. Porém, a história desse Jonas maduro, ambientada anos após o livro A herdeira do título, em que o advogado surgia na flor de sua idade, tem muita importância para quem acompanha o universo criado pela autora, e conheceu o protagonista na história A herdeira do título.

Aqui vemos também muitos dos protagonistas de outros livros de Lis Wey, compartilhando dos momentos difíceis do viúvo e já contando uma parte de suas próprias tramas ao acompanhar o surgimento da nova paixão do marido de Christine. Daisy, essa nova paixão, está disposta a amolecer o coração de um homem a quem admirou toda sua vida... Será que consegue?

Lilo.soares 29/08/2021

Intenso e perfeito
Jonas Flaubert Marshall, perde o brilho de seus olhos azuis angelicais, após a morte de Christine, seu grande amor. Após quase três décadas de uma vida juntos, ele a perde, e isso o devasta de um jeito que o transforma completamente.

O luto do Jonas pra mim foi extremamente palpável, chorei com ele em muitas passagens, deu pra ver como ele foi destruído após a morte da Christine, não lembro de ter lido um livro que retratasse tanto um luto, a sensação de ter morrido embora continuasse respirando.

Então nosso mocinho dos olhos azuis angelicais, se tornou um libertino, quase nunca sóbrio, que se entregou a sobreviver apenas por que não tinha coragem para se juntar a seu amor.

Daisy Winston é a responsável pelas arrecadações para o Orfanato do Desterro, possui um amor pelos órfãos que chegam lá, se sente muito feliz ao ver cada criança alimentada, por isso se empenha em conseguir cada vez mais doações, ao buscar mais ajuda para a inauguração do berçário, encontra um Jonas completamente diferente.

Ler o progesso do Jonas em relação ao luto foi ótimo, ver que nem tudo está perdido e que um homem pode amar mais de uma vez em sua vida.
Daisy, como o próprio Flaubert diz, foi um elixir em sua vida, fazendo-o sentir de novo, mesmo achando que já estava morto.

Tenho que dizer que ter lido Herdeira do título (Livro da Christine e do Jonas) e agora ler O viúvo, foi uma sensação diferente, achei que iria ficar mal e não conseguir me apegar na nova história, ou não gostar do novo casal, porque não é sempre que a gente lê a hitória de amor se apega aos personagens e tem que deixar um deles ir para desenvolver uma história de amor com outro. Complicado kkkk, mas consegui muito torcer tanto para o progresso da história quanto pelo romance da Daisy com o Jonas, e tudo isso respeitando a memória da Christine.

@sandraalmeidaeseuslivros 27/08/2021

Emocionante e muito lindo
Uma história que nos envolve do começo ao fim. Com uma escrita fluída e muito bem construída, Lis Wey mais uma vez nos encanta com maestria e com pitadas de um senso de humor muito bem colocadas ao longo do livro.

O Viúvo, Jonas Flaubert Marshall, perde sua esposa Christine de forma abrupta e continuar a viver sem ela não é uma opção para ele. Sentimos sua dor, seu desespero e sua fraqueza?..
Para piorar, Jules o único filho do casal, marquês de Chasterbrok, e duque de Bordeaux, tem um comportamento digno de um almofadinha, que se vale de todos os seus títulos para rechaçar o pai ou qualquer um que pense em descordar dele. O que para a família de Jonas Marshall é uma afronta e vai contra tudo que eles sempre lutaram, pois são donos do Banco Marshall & Filhos, e não enriqueceram por conta de títulos e sim graças a muito trabalho.
Simon ( meu personagem preferido na Londres da Lis) é o irmão gêmeo de Jonas e não desiste do irmão em momento algum.
Daisy Winston é responsável por arrecadar recursos para o sustento de órfãos no Orfanato do Desterro e que com a morte de Christine perdeu um valor significativo de contribuição para o orfanato. Daisy cresceu no orfanato, é uma mulher madura ,determinada e sensível a ponto de enxergar no olhar de Jonas muito mais do que suas palavras rudes, ela nota naqueles lindos olhos azuis uma alma despedaçada e desesperada.

Me apaixonei por estes personagens e por esta linda história que não só aquece nosso coração como nos abraça por completo.