I.don't.know 11/11/2024
Quem ama, por amar, pode de tudo fazer, inclusive matar.
Começo essa resenha dizendo que tudo o que falei sobre a Srª Christie em minha última resenha, caiu por terra aqui. Embora o assassinato só aconteça de fato em quase metade do livro, essa parte inicial é necessária, ela não é monótona, nos conta tudo o que acontece, nos dá um contexto e, diferente da outra obra, aqui é necessário.
Pontas também não ficam soltas, Poirot faz questão disso, cada dúvida é explicada e foi disso que mais gostei; aqui não há ritmo lento ou monotonia, tudo é incrível. Esse, sem dúvida alguma, é um dos livros mais brilhantes que já li, com reviravoltas até a penúltima página e assuntos inimagináveis.
O fato do livro ser narrado por um narrador que cobre a todos, até quem não faz tanta diferença assim, não me irritou, como da última vez, desta vez, me senti o próprio Hastings, investigando junto a Poirot, que não ser provou ser um cara chato que já sane de tudo desde o início.
Quanto a história, bem, eu nunca amei então não posso atestar, mas a ganância é algo que realmente me assusta, mas também em mundo de escala 6x1, todos são capazes de roubar para ter uma vida melhor, até os ricos, mesmo que seja só por divertimento.
Acho que só senti pena mesmo da Linnet, quer dizer, ela poderia ser rica e bonita e inteligente e tudo o mais, mas ao final do dia, ela era só mais uma pessoa comum que gostava de ser apreciada, talvez até tivesse merecido por ser talarica.
Em suma, eu amei, foi nessa obra que eu enxerguei a Agatha Christie, maior e mais vendida escritora do mundo.