Resenhas - Menino mamba-negra

Felipe 16/07/2022

Menino Mamba-Negra
Ler esse livro me deixou mais uma vez impactado com tamanha atrocidades cometidas em território africano e como nós negligenciamos isso até hoje. Tenho um sentimento que os africanos foram deixados a própria sorte para que se reerguessem e se tornassem, algum dia, desenvolvidos tecnologicamente. Não são todos os países africanos que passam dificuldades, mas é uma maioria.

Livro enviado pela TAG Inéditos em Novembro de 2021 e que consegui ler apenas agora. Conta a história de Jama, um menino de 10 anos que sonha em conhecer o pai e, por isso, vai começar uma épica jornada entre vários países africanos após a morte de sua mãe. Durante a passagem de Jama pela Eritréia, Sudão, Somália vemos como os europeus foram extremamente perversos com os povos africanos. O fundo dessa história é a segunda guerra mundial. A Europa simplesmente dividiu a África entre eles sem levar em consideração a diferença entre as etnias o que causa até hoje guerras civis muito sangrentas. Jama consegue sobreviver a isso tudo e vai parar no Egito, onde depois de conseguir um trabalho em um navio, parte para a Inglaterra em busca de uma vida melhor para ele e sua família.

Falando um pouco sobre a escrita da autora, que em alguns momentos se tornava confusa. Nada que desmerecesse a história, mas tive uma sensação que em alguns momentos, parecia que ela se perdia ali nas palavras, mas enfim, logo depois tudo retornava ao "normal". Um livro muito bom e que vale muito a pena ser lido para conhecermos outras histórias sobre a África e assim, tentarmos de alguma maneira, fazer a diferença e entender o que acontece lá tendo todo esse histórico.

Maria V 10/07/2022

Menino Mamba-Negra é um livro intenso e difícil. Guerra, violência, abandono e morte são tão naturais a realidade do protagonista que chega a ser assustador.

Mesmo a história sendo interessante, a escrita é um tanto arrastada e tornou a leitura ainda mais difícil.

Havia tentando ler ano passado, mas não me prendeu e dessa vez fluiu melhor. A história é interessante, triste e no final te dá um fio de esperança.

JuliaMarques 10/07/2022

Livro profundo porém arrastado
Ler a história de um menino africano, pobre que sai em uma jornada a pé, atravessando diversos países foi algo que instigou minha curiosidade.
A história é bonita, mas a escrita achei um tanto arrastada... capítulos longos me cansam
Trechos bem fortes me marcaram e a imersão cultural presente no livro é enorme. Essa imersão foi minha parte favorita, com certeza.

José Carlos 28/06/2022

Um olhar para o continente africano afetado pela II Guerra
O livro torna-se interessante por apresentar uma cultura totalmente diferente da que costumamos conviver e consumir. O protagonista, Jama, cresce em uma realidade sofrida com pouca perspectiva. Quando as primeiras motivações de vida dele desaparecem o que vemos é alguém sem perspectiva vagando pelo mundo. Nesse momento a própria história pode parecer sem perspectiva, mas ao final da jornada é possível compreender como tudo afetou o protagonista. Apesar da pouca perspectiva, Jamais se mostra resiliente, desenvolve-se e cresce até conseguir encontrar o seu lugar no mundo. É o retrato de tantas pessoas que mesmo diante de um imenso sofrimento, não desistem de viver.

lbronski 26/06/2022

Intenso e difícil
Foi uma leitura muito intensa e difícil, que faz refletir sobre milhares de assuntos recorrentes (ou nem tanto quanto deveriam).

Nii 09/06/2022

Não sei definir exatamente o por que, mas demorei muito tempo para ler... A história é boa, mas a leitura é muito arrastada.

Géssica 30/05/2022

Intenso
Um livro cheio de muito sofrimento, porém sempre guiado pela esperança.
A leitura é difícil, mas o final deixa um mundo aberto de possibilidades para Jama.

Indy 25/05/2022

Um dos pontos mais interessantes deste livro é presenciar como a Segunda Guerra Mundial afetou a vida e a realidade nos países africanos. O cenário ao fundo deste evento tão marcante e devastador, faz com que refletimos a realidade que ainda assola estes países.
A pobreza, a insegurança, a falta de oportunidades, solidão. Tudo isto e muito mais foi acompanhando a vida de Jama e de várias outras crianças órfãs ou com uma bagagem tão pesada nas costas.
A história é simples, por isso dei uma nota não tão alta e houve vários momentos que não gostei da narrativa. Mas estes outros fatores foram interessantes e deram vida a história.
Acho que vale a leitura para abrir os olhos sobre uma realidade que ocorreu entre os anos 20 ~ 40 em países do continente africano. E ver que o sofrimento de crianças é uma realidade mais antiga do que poderíamos imaginar.

Flávio 22/05/2022

Uma narrativa sobre sobrevivência.
O enredo de Jama é carregado de desafios desde a morte de sua mãe, Ambaro. O menino de apenas 10 anos precisa aprender a sobreviver na África hostil com prenúncio de guerra. Por diversas vezes Jama encara a morte de frente. A leitura da autora é um pouco superficial e muitas vezes confusa. Demorei muito tempo para ler o livro porque não entendia a cronologia dos fatos. É uma narrativa com diversas passagens bonitas de se ler e com muitos relatos pesados, como a descrição da morte horrenda de Shidane (amigo do Jama). O final deixa a desejar: o que aconteceu com a volta de Jama para África?

marisolpaz 08/05/2022

Bom livro
Não é nenhuma obra prima. Muito menos se aprofunda na história recente do norte da África. Mas em linhas gerais dá uma boa ideia do que ocorreu por lá.
Senti falta de notas de rodapé com a tradução das palavras em somali e outras línguas bem distantes do dia a dia do brasileiro. Ficar indo na revista foi muito chato. Desisti.
E traria uma experiência melhor se houvesse um mapa para localizar os cenários da história.
O enredo é arrastado e em alguns pontos a autora termina uma situação e começa outra muito abruptamente.
Não sei se é erro de edição, a história de passa cronologicamente mas há um capítulo de 1943 seguido de outro em 1941. Qual dos títulos de capítulo está errado?
O final me decepcionou.

Carolina.S.M 28/04/2022

Forte e interessante, merecia mais capricho na tradução
O livro é um lembrete constante da extensa capacidade europeia de ser violenta e vil com os povos diferentes, crueis e sem qualquer respeito. E também de como o sistema de castas e famílias de sociedades africanas pode ser opressor e limitador. Forte e com muitas cenas tristes, mostra como aqueles que imigraram e "venceram" são exceções, como precisaram contar com trabalho duro mas tb muita sorte e acaso.
Obs: notas do tradutor ajudariam muito no desenvolvimento da leitura. Alguns contextos e expressões passam despercebidos diante da escolha da nao tradução de certos termos e sem um glossário ou nota do editor.

Helen.Ferraz 11/04/2022

Denso e leitura arrastada
Diante do contexto histórico, o livro traz boas contribuições mas a história em si, mas não é envolvente. A autora depreende tempo demais em detalhes irrelevantes e arrasta a historia de forma cansativa.

Arruda 03/04/2022

Resiliente
A história começa devagar mas aos poucos torna-se muito boa . Conta a história de um menino somali no anos 1930 e 1940 e sua determinação e resiliência. Leitura boa.

@gezaine_ 31/03/2022

O melhor livro da TAG Inéditos que eu já li. Fui lendo e acompanhando no mapa e que experiências incrível! Escrita maravilhosa.

Spoiler e alerta de gatilho:
Tem uma cena muito pesada de tortura

Babis Schuina 30/03/2022

Me perdi...
Premissa interessante, sinopse legal, projeto gráfico lindão... Uma pena não ter se sustentado.
A escrita é confusa, com acontecimentos atropelados e algumas vezes pulando de um ponto ao outro sem uma conexão, não sei se foi alguma coisa com a tradução ou se no original é assim, inclusive em dois momentos do livro eu achei que tinha engolido partes do texto.
O segundo problema é: Muitas palavras na língua original sem nota de rodapé ou glossário no próprio livro, para entender os termos era necessário olhar a revista o que não é prático e atrapalha a experiência.
Eu achei o livro muito pesado, muito mesmo, me senti indo de uma tragédia a outra sem um ponto de descanso.
Não sei se leria uma segunda vez, mas valeu a experiência.