Resenhas - Menino mamba-negra

LysCypriano 16/11/2024

Triste
Não diria que foi um livro que me pegou muito. Gostei da história mas achei a escrita meio arrastada. Em alguns momentos senti muita tristeza e tinha vontade de abraçar o protagonista... apenas um menino exposto ao mundo cão.

Laura.Kasemiro 06/10/2024

É preciso de uma aldeia inteira para educar uma criança
Esse livro me fez chorar muito. Ao mesmo tempo que é bonito, dá vontade de se rasgar. Me fez pensar no motivo de estarmos e fazermos o que fazemos, no porque amamos e no porque morremos, e em como morremos. Depois de um ano ainda penso sobre ele, que me tirou um pouco de mim e me devolveu diferente.

Marcelly.Orcai 20/09/2024

Demorei um pouco pra terminar o livro, porque, apesar de ter uma história interessante e personagens complexos e cativantes, a escrita é exaustiva. Capítulos longos, descrições exageradas, algumas passagens do tempo rápidas enquanto outras eram demoradas demais. Também achei que ficou algumas pontas soltas. Dei três estrelas porque a história é realmente promissora e te faz conectar com culturas completamente diferentes, mas poderia ter sido bem melhor.

Marquynhos 16/07/2024

Uma Narrativa Poderosa e Tocante
"Menino Mamba-Negra" de Nadifa Mohamed é uma obra impactante que nos transporta para uma realidade marcada pela injustiça e pela luta pela sobrevivência. Com suas 288 páginas, Mohamed tece uma narrativa rica e comovente, oferecendo ao leitor uma janela para as complexidades da vida na Somália e na Inglaterra dos anos 1950 e 1960.

Um dos pontos mais positivos do livro é a profundidade com que Mohamed constrói seus personagens. O protagonista, Mahmood Mattan, é um somali que enfrenta um mundo hostil e preconceituoso. Sua jornada é retratada com uma sensibilidade tocante, revelando suas vulnerabilidades, esperanças e resiliência. A autora consegue transmitir de forma brilhante a injustiça de sua situação, baseada em eventos reais, e nos faz refletir sobre os efeitos devastadores do racismo e da xenofobia.

Outro aspecto notável é a habilidade de Mohamed em criar uma atmosfera envolvente e autêntica. A ambientação é detalhada e vívida, permitindo que o leitor sinta-se imerso nos bairros sombrios e nas ruas vibrantes onde a história se desenrola. A escrita de Mohamed é ao mesmo tempo lírica e direta, o que contribui para uma leitura envolvente e emocionalmente poderosa.

No entanto, "Menino Mamba-Negra" também tem suas limitações. Em alguns momentos, a narrativa pode parecer densa e complexa, o que pode desafiar leitores que preferem uma leitura mais leve e linear. Além disso, a profundidade dos temas abordados pode ser emocionalmente exaustiva, exigindo uma certa disposição do leitor para mergulhar nas realidades difíceis que o livro apresenta.

Apesar desses pontos, a experiência de ler "Menino Mamba-Negra" é profundamente enriquecedora. Nadifa Mohamed oferece uma narrativa que não apenas conta uma história, mas também ilumina questões sociais e históricas relevantes. Aprendi muito sobre a força do espírito humano diante da adversidade e a importância de questionar sistemas de injustiça.

Recomendo "Menino Mamba-Negra" a todos que procuram uma leitura que seja ao mesmo tempo cativante e reflexiva. Este livro é um testemunho poderoso da resiliência humana e uma lembrança da necessidade de empatia e compreensão em um mundo muitas vezes marcado pela divisão e pelo preconceito. Uma leitura que, sem dúvida, deixará uma marca duradoura em qualquer leitor.

Carla.Cerqueira 17/03/2024

Que cansaço
Livro chato, muito prolixo... Custei a terminar. Mas acabei com a leitura. Não indico. Muito chato.

Suely Cristina 16/03/2024

Menino Jama
Literatura somali! Como quase todo livro se literatura africana, tem, como cenário as guerras colonialistas. Este especialmente se passa durante o período da Segunda Guerra Mundial, com a Somália dominada pelos italianos.
Durante boa parte da leitura, tive vontade de levar o menino Jama pra casa, pra cuidar dele. Uma criança que muito cedo tem que se virar sozinha, num mundo em guerra feita pelos povos dominantes, que tratam o povo africano como se nem humanos fossem.

@nomundodalih 07/03/2024

Impossível não se apaixonar por Jama
Nesse livro acompanhamos a história de Jama, um menino somali que desde muito novo enfrenta as dificuldades e a miséria. O pai foi embora a procura de melhores oportunidades e nunca mais voltou. Quando ele perde a mãe, muito novo ainda, é mandado de volta para os familiares que a muito não via, mas ele não se dá bem com eles e resolve fugir para ir atrás do pai. Começa aí uma verdadeira aventura, completamente perigosa.

Jama atravessa a África, passa por diversos países em sua busca pelo pai, enfrentando fome, perigos, doenças e tudo isso em meio a uma guerra. E se você quer saber se encontra o pai e como foi essa aventura, leia o livro ?

Uma história de superação, força, coragem, lealdade, resiliência e que nos mostra um pouco das dificuldades e da cultura desse povo que vive, injusta e infelizmente em condições tão precárias. É muito emocionante e triste acompanhar a trajetória de Jama, mas é uma leitura que vale a pena. ??

Ivania 07/03/2024

Menino mamba-negra
É um livro bem difícil de ler, apesar de poucas páginas ele é bem extenso. Os personagens são bem desenvolvidos e a única definição possível para a história é triste.

Nina Souza 20/02/2024

Um livro arrastado [9/193 países - Somália]
Um menino somali, pertencente a uma tribo nômade, permite que o leitor vivencie com ele uma série de desventuras causadas por uma política tirana repleta de intimidações durante a Segunda Guerra, e enfatiza como seu povo não foi só afetado – mas apagado por meio da opressão, da invasão, do desrespeito e da perspectiva única de um discurso que exime os culpados de suas responsabilidades até hoje.

É interessante refletir como uma perspectiva de localização geográfica se altera quando a vida é marcada por deslocamentos migratórios: guerras, travessias de mares e desertos, enclausuramentos e ameaças fazem com que terras seguras se tornem momentos e pessoas encontradas durante uma jornada, proporcionando uma vivência pouco observada na perspectiva do colonizado – e nada melhor do que a inversão no protagonismo para tirar o poder das mãos do colonizador!

Trazer uma narrativa que entrelaça todas as crenças de um povo com a crueldade de uma vida inteira marcada pelo deslocamento forçado, por rupturas e alegrias temporárias torna a leitura potente, principalmente por enfatizar, sem nenhum tipo de romantização, as atrocidades cometidas pela colonização no continente africano.

Vivenciar a experiência da diáspora não é fácil, tanto pela trama que traz diversos traumas da colonização quanto pelas escolhas estilísticas da autora: os parágrafos enormes, descritivos ao extremo e sem necessidade se entrelaçam com os horrores e as durezas da guerra e com os dialetos e vocábulos sem tradução durante a obra. É um livro que expõe uma situação cruel de todo um continente, mas que exige muita paciência para ser totalmente compreendido.

site: instagram.com/cartografialiteraria

Celia.Mattos 16/02/2024

Aos 10 anos o pequeno Jama perde a mãe, e inicia uma jornada em busca do pai, passando do Iêmen, Somália, Eritréia, Djibouti, Egito e Sudão, até chegar na Europa, acompanhamos Jama se transformar de menino a homem.
Numa narrativa que mescla costumes e crenças dos povos africanos, com os horrores sofridos por essa população, na África invadida pelos europeus, no período anterior e durante a Segunda Guerra Mundial, o lirismo e o fantástico se enfrentam com a violência e as atrocidades cometidas pelos europeus com a população africana. Muitas passagens narrando esses momentos hediondos, são doloridas de tão chocantes.
A busca de Jama pelo pai, por paz, liberdade e dignidade é comovente, repleta de personagens fortes e adoráveis, o que compensa a narrativa por vezes muito descritiva.

JAQUELINE.ARGOLO 13/02/2024

Uma difícil jornada
O livro narra a jornada de um garoto que entre coragem e perigos e (des)encontros tenta sobreviver em meio a grande guerra. Recomendo

Mara 11/02/2024

Coming of age de um menino africano
Jama é um menino somali, pertencente a uma tribo de nômades, que perde a mãe cedo e parte pelos países africanos em busca do pai. Sobrevive à miséria de uma infância na rua, à guerra que rouba sua inocência e a todas as dificuldades possíveis, enquanto busca incessantemente conexões humanas e pertencimento. A história de Jama se mescla à história da África durante a Segunda Guerra e como seu povo foi afetado por ela (que os livros de história não contam). É um livro que te transporta para o coração da África, com muitos lugares e realidades diferentes, e te emociona com os encontros e reencontros que Jama tem pelo caminho. Vale procurar mapas para acompanhar a jornada, e também ver como esses lugares estão hoje em dia.

karinho 08/02/2024

Thank you next
Infelizmente eu não gostei. Queria ter gostado, porque livros que me colocam em contato com outras culturas costumam ser favoritos por aqui.

No entanto, vários elementos me afastaram desse livro, os parágrafos muuuuuitoooo extensos, as descrições enormes e a maioria delas sem relevância para a história. A narrativa triste e pesada, nada na história fazia termos esperança pelo Jama, a não ser a sua própria resiliência.

Enfim, não foi uma leitura boa para mim, espero que seja para outras pessoas. Acredito que compreendi poucos dos detalhes que a escritora inseriu no enredo? Não me pegou. E vamos ao próximo!!!

Viim 03/02/2024

Jama é uma criança de 10 anos que cresce e se desenvolve dentro da segunda guerra mundial, e ele traz a perspectiva desse caos do ponto de vista africano. É um livro um tanto difícil de ler, ele não te prende com tanta facilidade e eu pelo menos me perdi várias vezes e tive que, realmente, abrir um mapa, pra entender onde o Jama estava.

Camila807 26/01/2024

Dificílimo
Entendo que a ideia é contar a história do menino mamba negra, mas no meu ver foi contada de forma confusa, aleatória, muita informação jogada, é difícil fazer a conexão dos acontecimentos, lembrar das pessoas, lugares, épocas, porque é MUITA mistura de coisa, sem ter muito nexo, detalhes desnecessários? enfim, talvez não seja meu estilo de leitura, mas achei muito difícil e não me cativou em nada, não me prendeu e não me deixou intrigada/animada com a leitura. Não via a hora de acabar apenas para seguir para o próximo.