Karoline.Sthephany 06/01/2024
Simplesmente necessário e incrivel
Li diário de Anne Frank em 2 versões diferentes. Uma da editora Principis e a outra da editora Record. E preciso ressaltar que a experiência foi completamente diferente. Apesar de obviamente o cerne do livro ser o mesmo, a escolha das palavras na hora da tradução faz toda diferença entre transformar a narrativa em algo confusa e chato e uma narrativa que apesar de mais longa ser prazerosa e instigante (dentro da mdida do possível, claro). Não recomendo a edição da Principis e super recomendo a da Record.
É chocante ver que uma criança que viveu dos 13 aos 15 anos se escondendo para não ser morta tinha pensamentos tão maduros e inteligentes. Tão à frente do seu tempo. Se tivesse sobrevivido, teria sido uma excelente jornalista e escritora.
E super assustador ler algumas resenhas em relação ao livro: "não era o que eu esperava", "muito monótono", "triste por que não tem continuação". Além de serem pessoas completas alienadas (para não saber que Anne Frank viveu às atrocidades do regime nazista durante a 2ª guerra mundial, assim como todos os outros milhões de judeus da Europa), ainda comprovam a triste estatísticas na qual diz que 29% dos brasileiros são analfabetos funcionais. É claro que o livro em alguns momentos acaba se tornando um pouco repetitivo, afinal de Contas os Franks e os outros do anexo, estavam vivendo escondidos para não serem mortos.
Fazendo uma comparação esdrúxula de toda a situação da segunda guerra com a pandemia de convid-20, o que a gente passou nessa última, foi mamão com açúcar.
Na pandemiaas pessoas tinham acesso a informações em tempo real, possibilidade de conversar com quem quisessem, fazer infinitos cursos, assitirem milhões de filmes, puderam continuaram em suas casas, e o mais importante de tudo: NÃO ERAM BRUTALMENTE TORTURADAS E ASSASSINADAS POR APENAS POR TEREM NASCIDO com ascendência de uma nação. E ainda assim muita gente surtou. Então é quse imaginável a dor e o sofrimento que foi para os milhares de judeus, tanto os sobreviventes quanto para os assassinados.
Essa leitura é mais do que necessária, principalmente em tempos tão sobrios onde o antissemitismo come solto.
Super recomendo a leitura na versão da editora Record com capa que imita o diário original.