O Moedor de Pobres

O Moedor de Pobres Alexandre Ostrowiecki




Resenhas - O Moedor de Pobres


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Jonas Martins 15/11/2022

Ideias incríveis mas utópicas
A base de uma sociedade bem sucedida é e sempre será a educação.
Um cidadão bem letrado sabe fazer boas escolhas e na maioria das vezes tem êxito em tudo que se propõe a fazer, porque com o desenvolvimento intelectual consegue ter uma boa perspectiva do que está em sua alçada.

Agora, o que esperar de uma sociedade que não lê, não questiona, vende o próprio voto, se enche de informações muitas das vezes cheia de ideologia coletivista e tantas outras coisas supérfluas que as deixam cada dia mais idiotizadas.
Nosso país ocupa as últimas posições se falando de educação, então para ter um princípio de mudança é preciso haver muita mudança no sistema educacional mas vejo isso uma "sinuca de bico".
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leitorcallado 20/08/2023

Um livro para ler, refletir e repensar nos mínimos detalhes
Esse é um livro de muitos pontos, tanto pelo conteúdo abordado, quanto a forma que se aborda. Primeiro: se faz prudente ter noção de quem o leitor lerá, e este autor é um empresário com ideias liberais. Parece mero detalhe, mas sabendo disso ? e tendo noção de como isso impacta o ponto de vista predominante no livro ? é necessário ter precaução e agir com senso crítico a cada momento, caso você não se encaixe na mesma categoria dele.
Quase não tive muitas divergências quanto ao tamanho do Estado pros favorecidos, os amigos dos governantes, e a ausência aos miseráveis; de fato, a farra que se protagoniza com o dinheiro dos contribuintes, que pagam altíssimas alíquotas em troca de quase nada, é algo que praticamente todo brasileiro concorda. Os dados que ele apresenta sobre a gestão pública, mas não simpatizei com as propostas, típicas de quando ele encerra o capítulo. Admiro seu esforço em colocar sua mente pra pensar soluções, mas minha admiração se restringe a isso, em vista que a apreciação de ideias nem sempre faz muito sentido. Por que uma paixão tão grande pelo setor privado? O autor sonha com a privatização de todas as empresas estatais, deixando-se de olvidar (ou sabe e ainda outorga) que nem todas as privatizações resultaram bem no Brasil. Apesar da inspiração nos estrangeiros para realizar ações aqui, não se pode confiar apenas nisso; cada caso é um caso. A privatização da Telebras foi exitosa, mas o que dizer da Vale, que carrega dezenas de mortos nas costas? E nos exemplos estrangeiros, quando se admira a DHL (resultado da privatização do correio alemão, o qual apresentava serviço insatisfatório similar ao brasileiro), mas se observa um fracasso no argentino.
Ademais, faz sentido sim não entregar tudo que pertence ao Estado à iniciativa privada. É entregar o país e as riquezas (a Petrobras só consegue ser tão rica porque explora o que nosso país possui, obviamente) aos ricos e deixar o Estado apenas na tutela, sendo obrigado a respeitar o livre mercado. O autor nega tal emblemática colocação, a dizer que não é um atentado à soberania nacional; diga isso ao Estados Unidos, exemplo tão utilizado, que ainda assim mantém algumas estatais (inclusive de correios!).
Pior ainda é jogar a questão das drogas, tão séria e preocupante no retrato atual, à iniciativa privada pra que produza condições de drogas melhores e legalize todas, inclusive as mais pesadas. Isso me deixou perplexo e inacreditado, como pode ser tão focado e obsessionado pelo lucro a ponto de jogar isso como um fator meramente econômico?
Preocupou-se também certa distorção em apresentação de dados, como "os brasileiros não são simpáticos à criação de novos estados" e aproveitando a rechaça paraense a Tapajós e Carajás. Ora, a maior parte dos paraenses vive no Pará, que por egoísmo, deu um massivo Não a criação de estados tão importantes àquela região. Nas cidades que seriam capitais deles, o Sim venceu disparado. Aquela população sabe o que passa e como é negligenciada pelo governo de Belém.
Quiçá você se aterrorize na derrocada de todos os direitos trabalhistas que ele prega, deixando à mercê sua e da boas ganas do patrão, sem intervenção do estado pra garantir nada (ele deixou claro); ou você celebre, caso venha a lhe beneficiar sendo assim. Ao se queixar do moedor de pobres, o autor desafortunadamente "esqueceu" desses Brasis que há pra cada classe, com um Índice de Gini escancarando que temos riquezas suficientes pra prover uma renda per capita maior, porém pelos interesses e ganâncias da elite que detém um porcentual assombroso das riquezas em sua mão. Ao condenar o funcionalismo público por ele ter benefícios e salários melhores, com o Estado tirando dos humildes a dar pra abastados (e nisso o autor está certo), ele também deveria ter criticado a estrutura que dista um rico do pobre.
A propósito, quando ele reclama das queixas latino-americanas por tanto culpar o colonialismo e usa a Nova Zelândia ? pasmem, um exemplo de país colonizado para habitar! ? ele deixa de lado o fato que fomos explorados para extração de riquezas (o nível que ele debruçava era tão preocupante que por pouco achei que negaria o roubo dos portugueses aqui) e de qualquer jeito formado sociedade, desordenadamente e na luta contra os ferozes ibéricos. Sabe algo interessante? É quase uni a devastação que os europeus trouxeram às colônias americanas e africanas. Será coincidência? É falta de mentalidade progressiva dessas pessoas? É costume, presunção, paternalismo do estado? Os europeus não só arrasaram como ainda arruinaram a vida de milhões de africanos (recorde o genocídio dos tutsis pelos hutus apoiados pelo governo francês em pleno século XX!).
Em grandes momentos de lucidez, ele soube que a importância de se tributar mais o rico que o pobre, há algo que não tenho o que criticar: ele sabe que tem muita gente humilde e necessitada nesse país que depende, inclusive, do assistencialismo, pra dar a voltar por cima. O jeitinho de se manter e acomodar nas tetas do Estado é que dana a ideia, e isso posso ver com casos reais perto de mim.
O autor apresenta muitas ideias boas, como o enxugamento da máquina pública tão necessária e a descentralização ? um sonho meu, com Brasília pesando menos e os municípios ganhando mais autonomia. Gosto muito do Ranking dos Políticos, acompanho e uso de base para as eleições, e não sabia que foi fundado pelo CEO da Multi. Fico feliz em saber que ainda tem empresário de bem disposto a mudar o Brasil.
É um livro que em suma acaba proveitoso, mas com ressalvas. Eu não voltaria a ler, mas recomendaria a depender do perfil ideológico da pessoa.
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Bianca S 12/01/2023

Não é um livro contra o capitalismo
Comprei o livro achando que seria um livro abordando a exploração do trabalhador e questionando a lógica capitalista, individualista e consumista da sociedade, mas não se engane, não é sobre isso...

É basicamente um livro liberal sobre a importância de reduzir o estado (na visão do autor, seria o estado que é o "moedor de pobres").

Embora algumas das ideias propostas ou alguns dos questionamentos levantados tenham sua coerência, de modo geral, as soluções são, no meu entendimento, simplistas e ingênuas, uma vez que parte basicamente do princípio que o mercado vai ser chapa e honesto.

Além disso, as propostas não contemplam, em muitos pontos, a grande complexidade da sociedade, pobreza, distribuição de renda etc.
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anaacog 26/07/2022

peguei esse livro emprestado imaginando que fosse uma obra que retratasse o quanto o sistema eh focado única e exclusivamente na exploração do trabalhador e dessa forma sintetiza-se em um sistema 'moedor de pobres', porém a obra possui algumas falas que expõe ideais liberais que contradizem o que eu imaginei ser o conteúdo da obra, ideais esses que retratam a dificuldade de ser empresário com as legislações brasileiras. não critico a obra no geral até pq não acabei ela e nem ao menos quero, mas de certa forma me decepcionou, esperava um conteúdo da obra mais impactante na mesma proporção que o título evidencia ser porém o conteúdo do livro se mostrou de certa forma meramente vago no meu ponto de vista durante as poucas páginas que li e não me motivou a continuar a leitura
Bianca S 29/08/2022minha estante
FOI O MESMO COMIGO. comprei achando q ia ser exatamente oq vc tb achou. estou terminando de ler, embora algumas ideias tenham sua coerencia, de modo geral, as soluções sao simplistas e ingênuas (por confiar q o mercado vai ser chapa e honesto)


Bianca S 29/08/2022minha estante
alem de nao contemplarem, em muitos pontos, a grande comple idade da sociedade, pobreza, distribuição de renda etc.


Bianca S 29/08/2022minha estante
complexidade*




vhtonetti 21/03/2023

Simples e direto
Seria uma realidade excelente, implementar boa parte das sugestões oferecidas pelo autor.
Vivemos em meio a total insegurança, jurídica, política e empresarial.
Desburocratizar, agilizar e cobrar condições justiça ao sistema.
Para quem empreende, tem noção da realidade brasileira tributária e judicial, irá gostar da leitura.
Eu recomendo
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Leonardo88 13/01/2024

Quase um manual do que deveria ser feito no mundo
Como disse no título quase um manual a ser seguido pelos Estados de todo mundo que deseja realmente ser útil a sociedade , trazendo prosperidade econômica , e consequentemente educação , saúde, e principalmente com a tão chamada liberdade , tão almejada por TDS mas que sempre é a primeira a ser entregue pelo próprio povo em troca de falácias de bem estar , nem comum e por incrível que pareça Democracia!
Sempre leio com visão crítica e este não foi diferente , nunca concordo 100 % com os autores , apesar deste autor brasileiro ter sido muito feliz neste livro, discordo completamente a questão sobre drogas que ele aborda no livro, concordo com a liberdade econômica e de escolhas , quando está não afete o aspecto moral e ético que deveria permear as decisões de todas as sociedades!
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Pedrão 02/03/2023

A obra me impactou, apontou diversos problemas sérios do país que geralmente são simplificados ou esquecidos pela esquerda. Apesar de não concordar com algumas opiniões o autor apresenta suas ideias com muita clareza e mesmo que vc não concorde vale a pena ler para entender o outro lado.
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Helder56 29/04/2024

Propostas rasas pra um Brasil melhor
O autor faz propostas bem intencionadas para melhorar o Brasil. Entretanto, o livro é repetitivo e raso, faltando embasamento para convencer o leitor.
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Livia1405 08/06/2024

Interessante
Tem muitos dados bem assustadores, com fontes, e algumas ideias bem diferentes de como fazer a máquina pública funcionar. Tem coisas que eu concordei e outras questionáveis.
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