Giovanna 17/01/2022eu mantenho o que eu disse na minha primeira resenha de tyk: o único defeito desse livro é que ele acaba. a escrita da priest é tão bonita, os personagens são tão sensacionais que olha eu terminei esse livro tipo ???
eu gosto demais demais do relacionamento do zhou zishu e o wen kexing e reler depois de qi ye só deixou a aparição do wu xi e do jing beiyuan mais especial ainda. acho que tem muitos paralelos entre as duas histórias principalmente porque são ambas muito melancólicas de formas um pouco diferentes. o conflito em qi ye tem mais a ver com a impotência frente à ideia de destino e de que em última análise é mais ou menos impossível escapar totalmente dele enquanto aqui em tian ya ke em vários momentos os personagens se sentem impotentes em relação à própria "ordem natural" e à ação do tempo, no sentido em que não importa o poder e a habilidade que você adquire durante sua vida, todos ainda estão sujeitos às mesmas limitações e o mundo não para pra ninguém, como disse o próprio wen kexing nesse trecho aqui: "why did brave men have to die? why did beauty have to fray? all of a sudden, a hard to articulate sense of rancour flared in Wen Kexing's chest. perhaps for himself, perhaps for another, he brimmed with it, unwilling to accept. his fingers trembled as he felt an all-encompassing desire so strong that it could tear apart the heavens, the earth and the mortal world with its might. he wanted to interrogate the heavens... what was natural creation? why did they have to be beholden to the orchestrations of natural creation just because they lived, and suffer them?".
acho que esse sentimento é muito bem construído ao longo de toda novel por vários personagens diferentes em várias situações diferentes e é exatamente por isso que o relacionamento dos protagonistas se torna tão significativo porque o mundo em última análise é hostil e obriga eles a se isolarem e fazerem coisas terríveis porque só os mais fortes sobrevivem nesse jogo de tabuleiro maluco dominado pela ganância e pelo poder. eles foram forçados a caminhar nesse caminho e se isolarem das pessoas próximas a eles pela proteção delas e por isso é tão !!!!!!!! quando eles finalmente se encontram e conhecem alguém que ENTENDE. tipo logo quando eles se conhecem, o zhou zishu já percebe isso, quando descreve que "zhou zishu burst out laughing, thinking about how in this vast sea of strangers, he somehow still found someone who understood" e mais tarde o wen kexing TAMBÉM FALA DISSO em "vagrants were nothing strange. what was strange was that he noticed a faint light hung in the eyes and condensed on the lashes of the man, then felt like something had stuck into his heart, as if he had witnessed the rise of peace and crush of defeat therein. love and hatred acquired over generations, gratitude and vengeance gained since time immemorial ? all that had been pressing heavily down upon his chest was lightened a tad, beyond his control." e de novo em "he felt like he had known that man for such a long time. from the moment he spotted those shoulder blades and a rush of exciment had stirred within him to when he had taken a fancy to who zhou zishu was... he (...) had mused it was as if he met another self."
TODA A RELAÇÃO DELES É CONSTRUÍDA EM CIMA DISSO E POR ISSO EU AMO TANTO ELES!!!! a ideia de ser tão profundamente conhecida e entendida me deixa tão sentimental e eu amo demais que mesmo depois de tudo, o zhou zishu não só ficou do lado do wen kexing mas ainda deu pra ele uma escolha, igual ele gostaria que tivessem feito com ele com o lance dos pregos: "then, he looked into Wen Kexing?s eyes. ?I?ll ask you this; do you want to live?? the other watched him in silence for a very, very long time. ?will you? leave me?? smiling lightly, Zhou Zishu shook his head".
sei lá sabe eu nem sei mais o que eu tô escrevendo aqui mas que inferno eu amo demais essa duologia e tô muito ?????