Silvio 12/09/2022Está mais para provas de sorte do que de amor!
O tema é muito atual e muito interessante; também boa a ideia do autor. Contudo é muito vago e superficial, muito repetitivo.
São entrevistas e depoimentos de dependentes de drogas que conseguiram se livrar da dependência, o que fizeram e como fizeram.
O livro fala de drogadictos que estiveram no fundo do poço, viveram nas ruas, roubaram, prostituíram-se, foram presos; sem trabalho, sem dinheiro, sem família, sem amigos. Apesar de tudo, subiram na vida vertiginosamente em todos os sentidos, passaram a ter (quase)tudo o que queriam e não tinham. Ele não diz como, não explica nada a respeito; diz como deixaram as drogas, mas não como "cresceram" tanto.
Alguns fizeram faculdade pública, mas como conseguiram aprovação no vestibular com tão pouco estudo? Alguns fizeram faculdade particular caríssima. Quem e/ou como bancou isso? O autor não diz nada a tal respeito.
Sobre o que fizeram durante o tempo de adicção há uma pincelada, muito superficial e vago.
E, muito intrigante, nenhum passou a ter uma vida simples, comum, tais como: pedreiro, pintor, motorista, mecânico, vendedor, padeiro e por aí afora. Todos ficaram ricos ou quase ricos, embora tenham morado nas ruas.
O autor bajula exageradamente todos os entrevistados e seus familiares, são todos perfeitos. Isso me parece um tanto estranho.
Sem falar nos erros de português, alguns irritantes.