bianca 02/07/2022
Que princesa chata!!
Eu tive muitos sentimentos lendo essa continuação, mas infelizmente os negativos se destacaram bem mais do que os bons.
A Rosa, personagem principal, é extremamente chata, mimada e infantil. Juro que tentei entender tudo o que ela passou e ter empatia, mas não dava porque a cada parágrafo ela cagava no pau e meu ranço por ela aumentava. O livro tem quase mil páginas e eu não consegui identificar uma evolução coerente nela, no final ela era a mesma do começo, aquela garota que quando não tinha sua vontade feita saia ofendendo os outros e dando uma de injustiçada. As coisas que ela falou pra Isabel me fez gostar menos ainda dela, a Isa passou pelo inferno procurando por ela e renegou o Manon por bastante tempo pra no final a Rosa jogar toda a culpa na Isa sem se importar nenhum pouco com ela.
Achei a história cansativa demais, claro que era importante a gente saber o que aconteceu com a Rosa no primeiro ano, mas poderia ser mais continuo se não tivesse tanto flashback - sem relevância -, tanto plot twist, acontecimentos que a autora cortou e deixou pra retomar capítulos depois e parágrafos repetitivos da narração da Rosa.
Cheguei no final sem conseguir contar o tanto de plot twist que teve, sério alguns foram tão desnecessários - como a história da mãe do Chaol - e a vingança da Rosa contra a família. Jura mesmo que ela não conhece a irmã e os amigos ao ponto de saber que eles não iriam abandonar ela caso soubessem que ela estava viva?
Nesse mesmo ponto dos plot twist, acho que a autora colocou alguns só pra ganhar páginas porque foram resolvidos tão rápidos que fiquei perguntando qual a serventia, como a ingratidão da Rosa com a Isa depois dos acontecimentos do primeiro livro já que a Isa não surtou em nenhum momento - fora os dois tapas merecido -, mas ela ofendia a Isa e o Manon e eles ficavam quietos.
Acho que se a autora tivesse limitado alguns acontecimentos - como a quantidade de conflito de luta e arma que teve e a descrição detalhista demais sobre todos os cenários - ela poderia ter explorado bem mais algumas outras coisas, tipo o relatório contra as famílias.
Teve química entre Chaol e Rosa? Sim, muita. Mas por conta da personalidade da Rosa o casal não atingiu todas as bases necessárias. Acho que o Chaol foi muito mais parceiro do que a Rosa, enquanto ele estava indo com calma, sempre protegendo ela e dando espaço pra ela superar alguns acontecimentos, a Rosa estava lá insistindo em saber o passado dele todo de uma vez e se sentindo traída em um assunto que nem fazia parte.
No geral, é um livro razoável. Não tem motivos pra ser um livro horroroso, mas também não tem nada ao ponto de ser uma leitura memorável ao ponto de 4/5 estrelas. Acho que foi um exagero tremendo de acontecimentos, personagens básicos e uma leitura cansativa - sério, parece que andei em círculos com esse livro -.
Chaol perfeito, lindo!!!