Carol.Moraes 19/01/2023
É difícil avaliar um livro autobiográfico, ainda mais com a vida da autora sendo em parte ela vivendo no holocausto.
Ela jovem teve que passar por muitas coisas, deixar uma parte dela pra trás, e ver um mundo que era totalmente absurdo, tudo por conta de uma ideologia que matou milhares.
Dita Kraus é uma guerreira que desde cedo tentou persistir, lutar por si, e manter quem importava consigo.
Saber que ela pode viver experiências normais antes e depois de tudo é um alívio, mesmo com todo o sofrimento ela ainda persistiu, ela amou, ela batalhou, criou sua família, seu legado, e aprendeu a lidar com o passado miserável e cruel que a transformou na mulher forte e exemplar que definitivamente entrou pra história.
Esse livro é tenso e da tantos apertos no coração que você precisa simplesmente parar e respirar, e por mais que pareça uma realidade distópica é uma realidade verdadeira, uma parte da história da humanidade que não pode ser esquecida.
Um livro que não apenas ensinou história, um leve ar psicológico e filosófico, mas ensina sobre a vida, sobre a dor, a saudade, a luta, a desistência, e a conquista, e principalmente sobre o presente.